Livro de Claúdio Bojunga é premiado pela Academia Brasileira de Letras

Claudio Bojunga. Foto: Divulgação

O jornalista e escritor Claudio Bojunga receberá no próximo dia 5 de dezembro, um dos mais importantes prêmios de literatura – o Prêmio Senador José Ermírio de Moraes, da Academia Brasileira de Letras (ABL), pelo livro “Roquette-Pinto, o corpo a corpo com o Brasil”. A sessão solene, às 16h, será no Salão Nobre do Petit Trianon, na Av. Presidente Wilson, 203 – Rio de Janeiro.

Desde 1995, o Prêmio Senador José Ermírio de Moraes, instituído pela família Ermírio de Moraes e pelas Indústrias Votorantim, vem contemplando, através da Academia Brasileira de Letras, autores renomados.

O livro “Roquette-Pinto, o corpo a corpo com o Brasil” tem como autor o neto do biografado que se dedicou por três anos a esse trabalho e conta passagens interessantes da vida deste antropólogo, médico, pesquisador, jornalista, naturalista, cientista humanista e positivista, educador e radialista.

Numa delas, Claudio cita o momento da morte de seu avô. “Meu avô morreu dois meses depois de Getúlio Vargas, em 18 de outubro de 1954. Estava escrevendo a coluna para o Jornal do Brasil e de repente tudo escureceu e a frase da máquina ficou pela metade. Conseguiu ainda telefonar para a filha Tiazinha com a voz engrolada, balbuciando algo incompreensível. Quando minha mãe chegou à avenida Beira-Mar, ele estava morto.

Os recortes dos jornais de 26 de outubro de 1954 mostram uma foto da missa de sétimo dia em que se veem na primeira fila da Candelária o presidente Café Filho, o prefeito do Rio e, a seu lado, um velho cego e encarquilhado”. Era Rondom.