Juliette sem filtro: ameaças, cancelamento, amores e sucesso repentino

Juliette Freire. Foto: Reprodução do YouTube

Juliette Freire. Foto: Reprodução do YouTube

Fenômeno. Assim podemos definir Juliette Freire. Conhecida nacionalmente após vencer o BBB 21, a cantora tornou-se sucesso de mídia, marketing e público. Com milhões de engajados seguidores, a morena é, sem dúvida, um dos maiores exemplos de sucesso fora da Casa do reality global. Ao falar com a revista Marie Claire, Juliette abriu o coração sobre diversos temas.

Cancelamento: “Quando percebi o tamanho do que eu tinha me tornado, perguntei para os meus amigos: ‘O que fiz de mais? O que aconteceu para as pessoas gostarem tanto de mim?’ E eles amigos diziam que fui boa, justa, politizada, engraçada. Mas parece pouco, né? E aí tem pessoas que duvidam, pensam que foi estratégia. Cara, se foi, foi uma estratégia muito bem-feita de quem me fez, da minha família, da formação que tive, dos conflitos sociais que vivi. Todo ser humano deveria ter o mínimo de consciência social e entender que é um reflexo de uma sociedade. Acho que faço o mínimo, nada além disso. E não sou unanimidade, não. Já fui cancelada, as pessoas discordaram de mim, principalmente no cenário político e social. Tenho uma resistência forte, perdi inúmeros seguidores por me posicionar politicamente. Recebo críticas e já recebi até ameaças por isso. A minha estratégia é continuar sendo quem sou e o que me tornei”.

Ascensão: “Me sinto confortável entre artistas. Com Anitta foi imediato. Primeiro me aproximei da família, depois dos amigos, depois dela como pessoa. A gente se parece muito, de jeitos diferentes, claro. Às vezes, a família dela me olhava e dizia; meu Deus, Anitta todinha. E tem esse feat com Marina Sena, que é muito criativa, leve, simples, ela veio de classe muito baixa, então ela tem umas sacadas parecidas com as minhas. A primeira vez que a gente foi para Mykonos juntas, vivemos coisas que a gente olhava uma para outra e dizia, amiga, tu tem noção de que a gente saiu da merda, e olha o que a gente está vivendo”.

Sucesso: “Essa coisa do sucesso instantâneo mexeu comigo. Tenho certeza absoluta que se eu tivesse aparecido em outro cenário, que não aquele de pandemia, quando as pessoas estavam de cabeças abertas, corações abertos, vivendo reflexões importantes para a vida, ouvidos e olhos atentos para o que realmente importava, não teria esse efeito tão grande. Tinha ali uma busca por valores, um sentimento de empatia coletiva, que me trouxe mais força. Também tinha todo o cenário da justiça, do herói que as pessoas sempre buscam, da esperança. Acho que fui um símbolo de coisas boas. Que bom”.

Amores: “Tive poucas relações na minha vida e tenho um senso que, quando vejo que não está fazendo bem, pulo fora. Nunca tive por muito tempo uma relação abusiva, nada parecido. Meus primeiros namorados, quando vi que não estavam me fazendo bem, pulei fora. Quando começaram a não me fazer bem, acabaram – ou acabei, ou fui acabada. Sofri pouco e já acordei. Mas o que acontece às vezes é deixar de ser eu para ser nós, para ser ele. Sempre me arrependo, porque o que tenho de mais bonito é ser eu”.

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