Jornalista lança romance histórico ‘Os cinco dedos de Tikal – Comunistas, judeus, putas e índios às vésperas da Segunda Guerra’

"Os cinco dedos de Tikal – Comunistas, judeus, putas e índios às vésperas da Segunda Guerra", de Jayme Brener. Foto: Divulgação

“Os cinco dedos de Tikal – Comunistas, judeus, putas e índios às vésperas da Segunda Guerra”, de Jayme Brener. Foto: Divulgação

No mês do 80º aniversário do início da Segunda Guerra Mundial, o jornalista e sociólogo Jayme Brener lança seu romance histórico “Os cinco dedos de Tikal – Comunistas, judeus, putas e índios às vésperas da Segunda Guerra”, editado pela Ex-Libris.

Jayme Brener. Foto: Divulgação
Jayme Brener. Foto: Divulgação

O livro será lançado no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (25), a partir das 19h, na Livraria da Travessa – Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97). O lançamento em São Paulo aconteceu na Livraria da Vila, no final de agosto.

Os cinco dedos de Tikal é um romance histórico. Com a Segunda Guerra Mundial se aproximando, a astúcia da história entrecruza os caminhos de um grupo improvável de excluídos. Judeus, índios, comunistas e putas se vêm envolvidos em uma trama imponderável – mas totalmente possível. O final da trilha pode decidir o destino de milhões de pessoas.

Resenha

Tudo começa com quatro personagens, todos judeus, em 1936: um professor de História da América na Universidade de Dresden, judeu e homossexual; um operário comunista polonês e um casal de cafetões da Zwi Migdal, uma organização criminosa judaica, estabelecido no Rio de Janeiro.

"Os cinco dedos de Tikal – Comunistas, judeus, putas e índios às vésperas da Segunda Guerra", de Jayme Brener. Foto: Divulgação
“Os cinco dedos de Tikal – Comunistas, judeus, putas e índios às vésperas da Segunda Guerra”, de Jayme Brener. Foto: Divulgação

O primeiro tem que deixar o país em razão da perseguição nazista e decide ir para a Guatemala. O operário vai à Espanha às vésperas da Guerra Civil; tem problemas com o PC stalinista e apanha o primeiro navio, tentando fugir.

O navio vai pra Guatemala. Finalmente, o casal de cafetões enfrenta a repressão à Zwi Migdal que, começando na Argentina, influencia o governo Vargas. E, por conta da organização, vai “abrir o trabalho” na América Central. O primeiro passo é a Guatemala.

Lá, em meio a problemas (o país vive uma ditadura simpática ao fascismo e a comunidade alemã é fortíssima), todos são contatados por uma organização secreta maia, o povo que desapareceu mas ainda está por todos os cantos. Eles os convencem a se envolver em uma tentativa de matar Adolf Hitler durante os Jogos Olímpicos de Berlim.

Sobre o autor

Jayme Brener é sociólogo, jornalista e escritor. Ganhou o prêmio Jabuti de Melhor Livro Didático em 1999, com “Jornal do Século XX” (Ed. Moderna), junto com Gilberto Maringoni, e foi finalista, em 1996, com “O Golem e outras aventuras do Rabino Judá Levi, de Praga” (Ed. FTD). “Os cinco dedos de Tikal” é o seu primeiro romance histórico.

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