Gianecchini fala de sua fluidez sexual; na ficção, vive um gay bolsominion

Pleno aos 50. O ator Reynaldo Gianecchini chegou aos 50 anos, pleno e não se intimida em tocar em assunto antes tabu para ele, principalmente, quando se trata de desempenhar sua arte.

Atualmente, está em cartaz no Teatro Vivo, de São Paulo, com “A Herança”, uma versão brasileira do espetáculo de Matthew Lopez, “The Inheritance”, da Broadway.

A montagem conta com Bruno Fagundes e Marco Antônio Pâmio no elenco e retrata os dilemas de homens homossexuais de diferentes gerações.

“Meu personagem é um gay que seria bolsominion, o que parece uma contradição. Tem várias discussões muito legais. Fazendo esse trabalho, estou entendendo muita coisa da comunidade gay, da necessidade de você poder ter sua identidade preservada, garantida”, avaliou.

Gianecchini revelou, recentemente, que não se relaciona apenas com o sexo oposto, e que se identifica com a pansexualidade, ou seja, é capaz de sentir atração por qualquer pessoa, independente do gênero.

“Já falei que a minha sexualidade é fluida. Faço muito esse exercício de olhar para todas as nuances da minha sexualidade. Não sou preso em nenhuma gaveta. Meu playground é grande”, avisou. A entrevista foi dada ao portal “UOL” e publicada nesta quinta-feira (30).