O levantador oficial de toadas do Boi Garantido, David Assayag é um dos destaques da exposição “Fruturos – Tempos Amazônicos”, que estreia na próxima quinta-feira (16), no Museu do Amanhã, localizado na Zona portuária do Rio de Janeiro. A exposição visa apresentar o bioma Amazônia com seus ritmos, tempos e faces e terá duração de seis meses.
De acordo com Jéssica Tabuti, editora de Conteúdo & Sustentabilidade do Museu do Amanhã, a exposição está dividida em abordagens. “A exposição será formada por seis áreas, incluindo um mergulho na biodiversidade da região, nos modos de vida dos indígenas, das populações ribeirinhas, quilombolas e extrativistas, nas grandes obras que transformaram o bioma, na cultura local e, por fim, no modelo de desenvolvimento socioeconômico para a população amazônica”, descreveu.
Ainda de acordo com a profissional, a exposição prioriza lançar um olhar além do que é comumente representado sobre a região. “É preciso que se valorize os saberes científicos, os conhecimentos tradicionais e a floresta em pé”, destacou. Ainda segundo ela, a exposição conta com a participação de entidades de peso que atuam diretamente na luta pela preservação do bioma. “A exposição tem como parceiros o IPAM, INPA, Imazon, ISA, Instituto Mamirauá, USP, Museu Goeldi, INPE, entre outros”, elencou.
Jéssica detalhou parte da exposição. “A área ‘Somos Amazônia’ irá abordar a cultura da Amazônia, incluindo danças, festas, música, literatura e outras manifestações, a toada é um dos ritmos citados no interativo e o David Assayag foi o artista que selecionamos para ser o representante desse ritmo“, explicou.
A editora acrescentou um pouco mais sobre o conteúdo. “Teremos um breve descritivo sobre a história do David e registros fotográficos”, observou. O registro em foto é do fotógrafo parintinense especializado no Festival Folclórico de Parintins, Paulo Sicsu. “A exposição terá duração de seis meses e tem possibilidade de ser itinerada para outros estados do Brasil, bem como outros países”, adiantou Tabuti.
Para David Assayag, artista e homem da Amazônia, fazer parte da exposição no Museu do Amanhã é mais um reconhecimento sobre seu trabalho. “Canto a Amazônia há mais de trinta anos. E faço isso naturalmente, afinal, sou daqui. Ter o registro em uma exposição dessa magnitude só prova que estamos no lugar certo e na hora certa para defender e preservar esse importante patrimônio da humanidade”, acrescentou o cantor.
O Museu do Amanhã funciona de terça a domingo, das 10h às 18h. A entrada custa R$ 30 (inteira).
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