Presidente do Boi Caprichoso é preso pela Polícia Federal

Jender Lobato, presidente do Boi Caprichoso. Foto: Divulgação

O presidente do Boi-Bumbá Caprichoso, Jender Lobato, foi preso pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (23), quando a PF realizava operação em Manaus (AM).

Além do dirigente azulado, foram presos: Sérgio Vianna, pai do deputado estadual Saulo Vianna e e ex-presidente do Movimento Marujada, do Boi Caprichoso; a assessora Rosedilce de Souza Dantas; e Udsom Maranhão Duarte.

De acordo com a Polícia Federal, os acusados teriam atuado em crimes de corrupção nos cofres públicos da cidade de Presidente Figueiredo, no Amazonas. O esquema teria fraudado um processo de licitação de transporte escolar do município, onde Jender era o presidente da Comissão de Licitação.

A empresa beneficiada pela fraude teria sido a de Saulo Vianna, que ainda teria terceirizado o serviço por quase R$ 13 milhões e gerado superfaturamento de R$ 4 milhões. O deputado também é um dos investigados, mas possui foro privilegiado.

Via nota oficial, a diretoria do Boi Caprichoso afirmou que tomou “conhecimento do fato ocorrido hoje pela manhã na capital do Estado do Amazonas” e “acompanha atentamente as informações que envolvem o nome do presidente Jender Lobato” para que “possa se pronunciar a respeito”. A direção azulada ainda disse que confia no Poder Judiciário e “que tudo será devidamente esclarecido”.

Confira a nota do Boi Caprichoso na íntegra:

A diretoria do Boi Caprichoso, tomando conhecimento do fato ocorrido hoje pela manhã na capital do Estado do Amazonas, acompanha atentamente as informações que envolvem o nome do presidente Jender Lobato e do ex-vice presidente, Sérgio Viana, para que, no momento oportuno, possa se pronunciar a respeito!

A Associação Cultural Boi-Bumbá Caprichoso aguarda o transcorrer das investigações, pois até o presente momento não existe nenhuma acusação formal feita contra o presidente Jender Lobato e nem contra o ex-vice presidente Sérgio Viana.

Conforme dispõe nossa Constituição Federal, ninguém será considerado culpado enquanto não houver decisão definitiva da Justiça, devendo se resguardar o contraditório, ampla defesa e o devido processo legal.

Considerando que se trata de uma investigação recém iniciada, não é possível se concluir nada, reafirmando-se a total confiança no Poder Judiciário e que, ao final, tudo será devidamente esclarecido.

Karu Carvalho – vice presidente










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