Marcado para os dias 26, 27 e 28 de junho, o 55º Festival Folclórico de Parintins precisará ser adiado. O motivo é a pandemia de Covid-19, o novo coronavírus, que se espalha em escala nacional e internacional. A ideia é que a festa seja transferida para setembro ou outubro.
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Com casos confirmados da doença em Parintins e morte contabilizada no Amazonas, fica inviável a realização do evento na data marcada. Mesmo com a previsão da diminuição da pandemia no final de junho, os três meses que antecedem o festival são cruciais para a produção da festa. Com a quarentena e as limitações que o país viverá em abril e maio, Garantido e Caprichoso não conseguirão finalizar os trabalhos a tempo do tradicional evento.
Os bumbás estavam em preparação para o festival quando interromperam suas atividades em meados de março. Ambos bois finalizaram a produção do CD – Caprichoso já até disponibilizou em uma plataforma digital (ouça aqui) – e se organizavam para a festa de lançamento, que seria em 28 de março e precisou ser adiada. Ensaios, trabalhos em galpão e outros eventos futuros de Caprichoso e Garantido também foram suspensos.
O adiamento do festival é iminente, mas o martelo ainda não foi batido. Tudo depende de uma reunião entre o prefeito de Parintins, Bi Garcia, o governador do Amazonas, Wilson Lima, e os presidentes de Caprichoso e Garantido, Jender Lobato e Fábio Cardoso. A expectativa é que o assunto seja tratado e definido pelas partes nos próximos dias.
Já há, inclusive, uma proposta de nova data para o evento. Se aproveitando do dia 15 de outubro, quinta-feira, quando se comemora o aniversário da cidade de Parintins (168 anos), o festival folclórico seria realizado nos dias 16, 17 e 18.
O cancelamento da festa não está em pauta. A economia de Parintins é totalmente dependente do festival e uma não realização do evento seria um baque ainda maior do que o município sofrerá com as consequências da pandemia. A festa representa a entrada de cerca de R$ 80 milhões na economia da cidade, que este ano deve ficar em torno de R$ 202 milhões.
Vale lembrar que quanto mais tarde a festa acontecer, pior será para os artistas parintinenses. Os profissionais costumam viajar em setembro/outubro para trabalhar nos desfiles das escolas de samba de Rio de Janeiro e São Paulo. O adiamento do festival também pode impactar no calendário de produção nos barracões do Carnaval.
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