Em ensaio técnico no Curral, Caprichoso guarda segredos do espetáculo boi de arena

Ensaio técnico do Caprichoso. Foto: Pedro Coelho e Arleison Cruz/Divulgação

O quarto ensaio técnico do Boi-Bumbá Caprichoso, no curral Zeca Xibelão, na noite da última sexta-feira (21), tirou uma carta da manga e colocou mistério sobre a sequência das noites de apresentação, em busca do tricampeonato no 54º Festival Folclórico de Parintins. A magnitude e os segredos do grandioso projeto “Um Canto de Esperança para Mátria Brasilis” serão revelados quando o Caprichoso entrar na arena do Bumbódromo, nas noites dos dias 28, 29 e 30 de junho.

Durante os ensaios técnicos desde segunda-feira (17), a Direção de Arena, o Conselho de Artes e a Presidência trabalharam dinâmica do roteiro de apresentação para fazer um boi tecnicamente perfeito. Os testes de repertório, andamento da Marujada de Guerra, marcação de entrada de itens e cronometragem do tempo serviram para afinação emocional do espetáculo, sob o comando do apresentador, Edmundo Oran.

O torcedor Charles Almeida e Silva, de Manaus, ficou impressionado. “Aqui foi só uma prova. Eu sinto e tenho certeza que o nosso touro negro está preparado para o tricampeonato. Temos uma diretoria que trabalha dia e noite e que se esforça ao máximo. Estou muito confiante. O boi não mostrou tudo, mas vai 100% para vencer na arena. Crescemos mais ainda e vamos ser bem superior, porque o contrário é quem corre atrás”, analisou.

Outro torcedor otimista é Diego Araújo, do Rio de Janeiro. “Depois do que a gente viu aqui no ensaio, o Caprichoso promete um senhor espetáculo na arena. Hoje, a disputa ficou equilibrada e um boi sabe que é rival do outro. É difícil até falar: o Caprichoso é fantástico. O boi vem em uma crescente não só estética, musical, mas histórica, bem embasado e construído. O diferencial é o boi técnico e alegre em todos os pontos. O que eu vejo é sensacional”, declarou.

O presidente do Conselho de Artes, Ericky Nakanome, se emocionou ao falar sobre os desafios. “São 12 meses de muito trabalho e problemas. A gente tem o sentimento de alívio, porque falta pouco para terminar, porém ninguém consegue mais dormir, se divertir e abraçar os amigos. Estamos 24 horas dentro do galpão afinando cada detalhe para que o boi seja apresentado com capricho e amor na arena. Não é fácil. Quero selar esse trabalho artístico, desses três anos, com chave de ouro e tenho certeza que Deus vai nos abençoar”.

A dimensão das alegorias, das quais 60% estão no galpão e 40% na área externa, mostram a grandiosidade do Caprichoso. “Nós acreditamos que o festival é vencido nos detalhes e na perfeição. O Caprichoso se propõe, nesses três anos, a apresentar espetáculos completamente perfeccionistas e é isso que nós fazemos. Será o boi mais gigantesco que nós vimos em todas as propostas, na área musical, coreográfica, alegórica, em todos os segmentos do Caprichoso”, assegurou o conselheiro de artes, Edvander Batista.

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