Boi Garantido terá tema de preservação da Amazônia para o Festival de Parintins 2022

O Boi-Bumbá Garantido terá um novo tema para o Festival de Parintins 2022. O touro branco não manterá ‘Eu amo Parintins’ e levará para a arena do Bumbódromo, no ano que vem, um projeto sobre a preservação da Amazônia.

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“Nós vamos mudar o tema. O ‘Eu amo Parintins’ é para esse ano”, afirmou o presidente do Garantido, Antônio Andrade, ao SRzd. O dirigente participou de um bate-papo durante a programação do SRzd Parintins 2021 e explicou os motivos que farão o bumbá trocar de temática para 2022.

De acordo com o presidente, o projeto ‘Eu amo Parintins’ já estava praticamente pronto em dezembro de 2020, e acabou não indo em sua totalidade para a arena devido a não realização do Festival. Parte da proposta foi apresentada na ‘Live Parintins 2021’, que aconteceu no dia 26 de junho. Nos dois próximos festivais – 2022 e 2023 – o Garantido apresentará temas de preservação ambiental.

Teremos esse grito de defesa da Amazônia

“Estamos rodeado de povos que defendem a Amazônia e por conta disso tem sofrido muita perseguição: povos indígenas, comunidades quilombolas, ribeirinhos. O Garantido terá essa temática nos dois próximos anos. Teremos esse grito de defesa da Amazônia e dos povos que realmente a protegem. Queremos nos aliançar com esses povos e dar um grito de que a Amazônia tem que ser defendida, porque ela é o maior ponto de equilíbrio do planeta”, disse Antônio ao SRzd.

Para o presidente do Garantido, o fato da associação folclórica estar no meio da Amazônia traz uma obrigação ao bumbá de militar em defesa da floresta e do meio ambiente.

“Quem já destruiu as florestas e quem continua emitindo a poluição que nós temos hoje têm que pagar caro. Olha o que fizeram a poucos dias com os Yanomami. Eles foram recebidos a bala, tendo suas casas queimadas. O Garantido tem essa preocupação. Queremos cantar na arena que é ruim desmatar a Amazônia, que não pode matar índio, que não pode invadir comunidades quilombolas, que não pode tirar os ribeirinhos das suas casas, que não pode ter grandes campos de gado aqui, que estão desmatando de forma predatória a floresta e que os animais precisam sobreviver”, explicou o presidente do Garantido.

Confira a entrevista na íntegra: