Boi Caprichoso recupera área atingida por fogo e reorganiza galpão de alegorias

Jender Lobato (direita), Ericky Nakanome (esquerda) e Diego Mascarenhas (centro) no galpão do Caprichoso. Foto: Arleison Cruz/Divulgação

O Boi Caprichoso concluiu nesta sexta-feira (23) a limpeza da parte do galpão que foi tomada pelo fogo na última terça-feira (20). O presidente, Jender Lobato, o diretor administrativo, Diego Mascarenhas, e o presidente do Conselho de Arte, Ericky Nakanome, visitaram o local onde avaliaram os danos e calcularam os prejuízos.

Parte do muro foi danificado pelo fogo e a diretoria iniciou um serviço de reparos para restaurar a área. Por pouco, o incêndio também não chega às alegorias do bumbá. Na quarta-feira pela manhã, ainda foram constatados focos de incêndio e sinais de fumaça. De imediato, a diretoria acionou o Corpo de Bombeiros que conseguiu novamente êxito no serviço.

O dirigente azul e branco informou que a agremiação não vai ficar se lamentando e ou se vitimizando, e com atitude, responsabilidade e parcerias vai recuperar o que foi perdido. Além de assegurar uma investigação para o acontecimento, Lobato determinou um serviço de limpeza do terreno, com intuito de organizar os materiais depositados e evitar novas ocorrências, como a que assustou a nação azul e branca esta semana.

“Contratamos uma retroescavadeira para tirar o entulho e começamos a separar todas as peças, principalmente o ferro, que poderá, dependendo da condição, ser reaproveitado. O que não for usado, será destinado para as associações coletoras da cidade. A ideia é evitar esse acúmulo de material”, explicou.

Questionado durante uma live sobre o trabalho dos vigias patrimoniais, Lobato afirmou que confia plenamente no serviço dos profissionais. “São pessoas responsáveis e que já estão bastante tempo conosco, conheço cada um deles e sei que fazem tudo para proteger o que é nosso. Foi um fato inesperado, nos fundos do terreno e precisamos aguardar as investigações”, disse.

Galpão do Boi Caprichoso recuperado após incêndio. Foto: Arleison Cruz/Divulgação

De olho no Festival Folclórico de Parintins 2021

O presidente explicou também que os trabalhos para 2021 já começaram e o serviço no galpão faz parte do processo de construção do espetáculo azul. “Vamos deixar o espaço limpo, seguro e pronto para ser utilizado pelos nossos artistas. É aqui que construímos a festa e precisamos dele em plenas condições de funcionamento”, assegurou.

O presidente do Conselho de Arte, Ericky Nakanome, acompanhou o serviço e lamentou o ocorrido. “Ao mesmo tempo que nos entristece, também nos fortalece. A gente sabe que na medida em que o Festival de Parintins cresce, a demanda por espaço no galpão aumenta, e por isso usamos a área externa para armazenar peças. Manter essa estrutura não é fácil, não é barato. Estou ciente do esforço do presidente e vamos caminhar juntos para fazer desse ambiente um local adequado para a arte”, comentou.

Para o diretor administrativo do bumbá, Diego Mascarenhas, uma das preocupações mais importantes para a temporada é a segurança no trabalho. “Já estamos com a revisão pronta dos nossos materiais disponíveis, e estamos caminhando com a cotação de preço daquilo que vamos precisar para oferecer as melhores condições para nossos artistas. O objetivo é seguir todas as normas do trabalho”, frisou.

O Festival Folclórico de Parintins 2020 foi cancelado, por conta da pandemia do novo coronavírus. O presidente do Caprichoso assegurou que tudo o que foi planejado para este ano será potencializado para junho do ano que vem. “A gente tem se reunido constantemente, de forma remota, e conversado sobre o projeto de arena. A ideia é daqui para frente fortalecer ainda mais nossa união e caminhar para buscar o título em 2021, no Festival mais aguardado de todos os tempos”, afirmou.

Jender Lobato (esquerda), Ericky Nakanome (centro) e Diego Mascarenhas (direita) no galpão do Caprichoso. Foto: Arleison Cruz/Divulgação

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