Boi Caprichoso faz show na abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

A abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, na arena do Bumbódromo, teve a apresentação do Boi-Bumbá Caprichoso, com todo o elenco, ao som da Marujada de Guerra, na última segunda-feira (21). O Corpo de Dança Caprichoso (CDC), o Tripa Marquinhos Azevedo, a Rainha do Folclore Cleise Simas, o Pajé Neto Simões e as torcidas oficiais foram atrações do touro negro.

Antes do início do show cultural, o presidente do Conselho de Artes, Ericky Nakanome, representou a diretoria do Boi Caprichoso na cerimônia de assinatura do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) entre o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) e a Prefeitura de Parintins, no qual ficou estabelecido o compromisso de a administração do município resolver o problema crônico do lixão da cidade, em um prazo de 24 meses.

Com o tema “Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável no Baixo Amazonas”, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2019 foi uma realização da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifam) e Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro – Unidade Parintins, e aconteceu entre 21 e 27 de outubro.

Durante o show cultural, a diretoria do boi da Francesa e do Palmares presenteou os convidados com brindes azulados. No final da apresentação, os itens do bumbá estenderam uma faixa com declaração de apoio à ciência e tecnologia. “Toda construção do festival folclórico perpassa em saberes, em pensamentos, em conhecimentos tradicionais que nascem na perspectiva da ciência e da tecnologia”, descreveu Ericky Nakanome.

O presidente do Conselho de Artes explicou que essas tecnologias são herdadas pelos caboclos dos ancestrais indígenas e manifestadas pelos artistas do festival de Parintins, em especial do Caprichoso, na arena do Bumbódromo. “Por meio da dança e do teatro. O Caprichoso cumpre o seu papel importante de símbolo de um dos maiores grupos que detém os saberes ancestrais e populares na Amazônia”, afirmou.