Faustão: médico especialista fala sobre chances de sobrevivência após transplante de coração

Faustão. Foto: Divulgação/Band

Faustão. Foto: Divulgação/Band

São Paulo. Internado há 16 dias, Fausto Silva recebeu a indicação médica para um transplante cardíaco. O apresentador, de 73 anos, está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração e já foi incluído na fila de transplantes.

O último boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein informa que o quadro de insuficiência cardíaca do comunicador, que está afastado da TV desde junho, piorou.

Dúvidas

O termo “transplante cardíaco” figura entre os mais procurados na web nos últimos dias. Muitas pessoas têm dúvidas sobre o tema, que passam desde como o corpo do doador fica após a retirada do coração, até por quanto tempo duraria um órgão transplantado. Ainda existem as questões relacionadas ao acompanhamento pós-cirúrgico, efeitos colaterais e as chances de sobrevivência do paciente após a realização do procedimento.

Depois de receber diversos questionamentos dos leitores, o SRzd buscou informações com quem entende de fato do assunto. Algumas questões sobre insuficiência cardíaca e transplante do coração foram abordadas de forma simples e objetiva pelo doutor Thiago Piccirillo, especialista em insuficiência cardíaca pelo InCor – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) (assista):

Números sobre a doação de coração no Brasil

Segundo o Hospital do Coração (HCor), cerca de 40 mil pessoas estão à espera de um transplante de órgão no Brasil. Alguns pacientes, é claro, podem ser considerados casos preferenciais, a depender de quanto tempo o paciente está no cadastro e como a equipe médica avalia seu quadro.

Dados da Associação Brasileira de Transplante de Orgãos (ABTO) mostraram que, apenas no ano de 2018, somente 23% das pessoas que precisam de transplante são atendidas e recebem um novo coração.

No Brasil, a doação de coração depende exclusivamente da autorização dos familiares de uma pessoa com morte encefálica. A morte encefálica é definida como “morte baseada na ausência de todas as funções neurológicas”, ou seja, é permanente e irreversível, segundo a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos).

Um único doador morto pode salvar mais de oito vidas. Um transplante cardíaco pode levar de três a cinco horas. O procedimento consiste na substituição do coração do paciente por outro — o do doador.

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