Mulher que processou Nego do Borel após susto morre sem receber indenização

Nego do Borel. Foto: Divulgação

Nego do Borel. Foto: Divulgação

A guia de turismo Hilda de Britto Champoudry havia processado, em 2014, o cantor Nego do Borel após ter sido constrangida em um aeroporto. Na época, ela virou piada na internet e processou o funkeiro por danos morais em R$ 95 mil. No entanto, o processo foi arquivado após a morte de Hilda, em 2019, vítima de um câncer, aos 62 anos. As informações são do site Notícias da TV.

Em 2014, Hilda estava no aeroporto Santos Dumont, no Rio, esperando por parentes. De repente, Nego do Borel apareceu “usando um agasalho com capuz” e se jogou sobre a mulher “gritando, como se fosse tombar sob ela, saindo às gargalhadas, sob o riso e gracejos de outras pessoas”. A cena foi publicada nas redes sociais do funkeiro.

Com o susto, a guia precisou tomar um calmante por ter tido uma aceleração cardíaca. Na ação que movia contra o cantor, Hilda disse ter se sentido constrangida pela repercussão do caso na internet.

Em novembro de 2019, na audiência entre as partes, Nego do Borel soube da morte de Hilda. O cantor e a juíza foram informados “pela advogada da autora, que sua cliente faleceu e que seus herdeiros não têm interesse no prosseguimento do feito”. A juíza julgou, então, a ação extinta e o processo foi arquivado oficialmente na última semana.

Segundo o irmão de Hilda, Júlio Cesar Champoudry, de 53 anos, que era o representante legal da guia, a advogada não teria o orientado bem sobre o caso. “A Marli disse que não resolveria nada. Me ligou no dia da audiência perguntando se eu iria. Falei: ‘Olha, Dra. Marli, a senhora está maluca? A senhora falou que não resolveria ir à audiência’. Aconteceu que não fui. Não tinha como sair de onde eu estava para ir”, contou ao Notícias da TV. “Eu era procurador da minha irmã e tinha plenos poderes para tudo, mas ela disse que isso não serviria de nada”, disse.

A advogada se defendeu. “Eu tentei falar com o irmão, ele não quis. O caso foi arquivado porque ela faleceu e acabou o processo”, disse. “Na audiência, o Nego do Borel estava lá com o advogado dele. Eu fui sozinha, a juíza perguntou da cliente, informei que ela havia falecido. Aí arquivou”, contou.

Segundo a assessoria do cantor, ele já havia pedido desculpas a Hilda pela brincadeira.












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