O ator Marco Pigossi falou, em entrevista ao podcast Calcinha Larga, do Spotify, sobre como enfrentou o mundo ao ter se declarado gay.
Segundo o galã, isso o ajudou a deixá-lo mais seguro e o potencializou profissionalmente. Um dos resultados desse processo é o documentário “Corpolítica” sobre candidaturas LGBTQIAP+ nas eleições municipais do Rio de Janeiro em 2020.
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“O mais importante foi fazer as pazes comigo mesmo, sabe? E esse projeto está num lugar muito especial no meu coração porque durante toda a minha carreira, no alto do meu privilégio, esse privilégio que tem um homem cis, branco, classe média etc., eu sempre tive no meu coração uma vontade de falar sobre isso, de colocar essa questão. Eu nunca tive uma referência, por exemplo. Nunca tive um ator legal que pudesse me inspirar nesse lugar. Sempre foi um lugar de muita solidão. Então, eu tinha essa culpa, essa dívida com a comunidade. E eu sempre dividi isso com o Pedro. Falei: ‘Pedro, eu preciso fazer alguma coisa por isso. Eu preciso falar disso. E acho que a gente vive um momento que está todo mundo’… É muito interessante e muito importante, claro, o posicionamento, as redes sociais, internet etc., mas acho que a gente realmente toca as pessoas através da arte. Através da arte a gente acessa o coração de cada um ali e que a gente consegue fazer essa transformação. Então, queria muito falar sobre isso através da minha arte, seja como ator, como produtor”, detalhou.
Pigossi comentou também o seu namoro com o diretor italiano Marco Calvani: “Quando eu o conheci, ele falou: ‘Eu me chamo Marco. E eu falei: Putz… Isso não vai dar certo, não dá (risos)’. Foi uma surpresa (a recepção dos internautas ter sido boa), mas… É o padrão, né? São dois homens brancos, bonitos, que podem ter uma casinha… Isso a gente até aceita, né? Meu processo foi muito diferente. Eu criei esse termo que é o privilégio do armário. Eu vivi no armário muito tempo”.
“Uma frase muito replicada na época era que se as pessoas sabem que você é gay, elas não vão acreditar nos seus personagens, se eles se apaixonarem por uma mulher. As pessoas vão ver em casa e vão falar: “Ah, ele gosta de homem, não acredito nisso”. Isso era o que era falado, o que era exposto. Então, para mim teve esse processo. Não era uma questão pequena dentro da família e dos amigos. Era tudo: o meu trabalho, sair do armário nacionalmente. Demorou muito para eu me sentir forte o suficiente para colocar isso”, explicou.
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