Equipe de Roberto Carlos nega uso de música em filme da Netflix

Roberto Carlos. Foto: Cláudio Francioni

Roberto Carlos. Foto: Cláudio Francioni

A Netflix está produzindo filme sobre crimes financeiros e teve seu pedido para utilização da música “Amada amante” negado pela equipe de Roberto Carlos.

A composição do início dos anos 1970, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, seria utilizada para compor uma cena sobre a doleira Nelma Kodama, presa na vida real em 2014, enquanto tentava embarcar para a Itália com 200 mil euros escondidos na calcinha.

Acusada de envolvimento no esquema de corrupção para lavagem de dinheiro da Petrobras, Nelma era amante do doleiro Alberto Youssef. Em 2015, durante interrogatório na CPI da Petrobras, ela cantou a música “Amada amante” no tribunal para descrever sua relação com o doleiro.

“Amante é uma palavra que engloba tudo, né? Amante é esposa, amante é amiga. Tem até uma música do Roberto Carlos: ‘ah, amada amante, ah amada amante’. Não é verdade? Quer coisa mais bonita que ser amante?”, disse Kodama.

A assessoria de imprensa do “Rei” informou que a produção do filme entrou em contato solicitando a autorização da música para uso.  “Como o conteúdo não tem nada a ver com a poesia que o Roberto Carlos escreveu, a equipe responsável em analisar todos os pedidos verificou que a solicitação não tinha nada a ver com a música e negaram”, informou o assessor Maurício Aires.

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