Após atropelar e matar jovem no Rio, Bruno Krupp é acusado de estupro

Bruno Krupp. Foto: Reprodução do Instagram

Bruno Krupp. Foto: Reprodução do Instagram

O nome do modelo Bruno Krupp, de 25 anos, esteve presente em muitos noticiários nos últimos dias. Depois de atropelar um adolescente no último sábado (30), o influenciador agora está sendo acusado pelo crime de estupro.

Sem habilitação, Krupp dirigia uma moto sem placa na Avenida Lúcio Costa, na altura do posto 3, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Em alta velocidade, o modelo acabou atingindo o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos. O jovem não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

A juíza Maria Izabel Pena Pieranti expediu o mandado de prisão preventiva contra o rapaz. Ele foi preso na última quarta-feira (3), em um hospital privado no Méier, Zona Norte da cidade, e ficará sob custódia até receber alta. Krupp responderá por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.


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Após a notícia vir à tona, a também modelo Priscila Trindade, de 28 anos, resolveu expor um caso de estupro envolvendo o influencer. “Ele chegou bêbado às 6h da manhã e me pegou à força. Falei várias vezes para ele parar e ele literalmente me forçou. Forçou mesmo! Depois de muito relutar, cedi e foi horrível. Era muito constrangedor porque, se eu gritasse, iria acordar a casa inteira e não tive coragem de ter uma atitude mais drástica. Fiquei chateada, mas ele falava tanta coisa idiota que eu só pensava em ir embora“, revelou ela em seu perfil do Instagram.

Passei todos estes anos me sentindo culpada e envergonhada por tudo que aconteceu. Hoje, diante do atropelamento que matou um jovem inocente, me senti na obrigação de expor o crime do qual fui vítima justamente para encorajar outras mulheres a denunciarem, frear esses comportamentos por parte dele e evitar que outras pessoas também passem por situações semelhantes“, contou em entrevista ao jornal O Globo.

No entanto, ela não teria sido a única vítima. Após o relato, Priscila recebeu mensagens de inúmeras mulheres relatando situações de assédio e abuso envolvendo Krupp.

Ele me forçou a transar com ele uma vez que eu não sabia o que fazer. Ele me trancou em um quarto, a empregada teve que bater na porta pra ele abrir. Depois, sempre que me encontrava ficava falando que nada aconteceu. Ele ainda roubou um brinco meu, escondeu meu celular pra eu não chamar Uber e meter o pé. Disse que só me devolvia depois que eu transasse com ele”, contou uma.

Em outra mensagem, uma mulher conta que o crime aconteceu há 10 anos e que se sente culpada por não ter denunciado. “Tô me sentindo tão culpada lendo tudo isso, infelizmente passei pela mesma situação, só que 10 anos atrás, em 2012. Uma jovem de 14 anos que nem soube como reagir a esse fato. Como eu queria ter tido forças para denunciar na época, me sinto um pouco culpada por saber que ele continuou todos esses anos criando novas vítimas“, disse ela.

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