Você consegue lembrar da sensação de estar em um show, ouvindo e vendo seu artista favorito cantando ao vivo? Quando foi a última vez que você marcou presença em um evento empresarial para fazer networking.
A pandemia de Covid-19 alterou brutalmente o setor de eventos. Mas, isso tudo um dia vai passar. Com a vacinação caminhando, mesmo que a passos lentos no Brasil, em breve será possível “aglomerar novamente”.
O setor teve muitas perdas financeiras. As estimativas apontam para uma representação de 13% do Produto Interno Brasileiro (PIB), com cerca de 60 mil empresas ligadas diretamente ao segmento.
Segundo o Sebrae, o setor teve um prejuízo de R$ 270 bilhões, apenas entre março e dezembro de 2020, com o cancelamento de cerca de 98% dos eventos.
Segundo a estudiosa na área e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Tânia Teixeira Pinto, a volta dos eventos presenciais será gradativa, respeitando as normas de segurança.
“O retorno deve iniciar em formatos menores quando estivermos livres desta pandemia. Estamos reprimindo nossas relações pessoais: os seres humanos são sociais, precisam de pessoas e de confraternização, os eventos proporcionam isso e voltarão mais fortes, para atender à necessidade das pessoas”.
A professora diz que os eventos, como shows, representam experiência e sensações. Por isso, as lives, que ficaram tão populares, como forma de aproximar as pessoas durante o distanciamento social, devem perder força.
“O on-line não substitui como as pessoas se sentem. Um happy hour virtual, por exemplo, não é igual ao encontro presencial, sempre tem alguém rindo atrasado de uma piada por causa do delay da conexão da internet. Um show em formato live tem a mesma sensação de assistir a um show gravado na TV, é ok, mas não tem cheiro, emoção, suor, pessoas, gargalhadas. Não é igual. Este está sendo o grande aprendizado, eventos são e envolvem pessoas e sensações, é sensorial, não dá para ser à distância.”
Contudo, segundo a especialista, as transmissões ao vivo serão usadas para os fãs assistirem seus ídolos à distância.
“Os grandes nomes da música, certamente, vão usar o híbrido para aquelas pessoas que estão longe e, também, para mostrar como que aqueles fãs que estão presentes se divertem muito mais, divulgando e criando necessidade naqueles que não puderam estar presencialmente”.
Todas as áreas estão paradas, mesmo os shows que foram substituídos pelas lives, tiveram um retorno financeiro muito abaixo do esperado.
Eventos corporativos foram substituídos por reuniões virtuais e, em alguns casos, com a locação de estúdios para transmissão de um ou mais palestrantes. Antes, um evento corporativo que alugava um espaço de 1.000 m² quadrados e uma equipe de 100 pessoas, agora conta com um estúdio de 50 m² e uma equipe de 10 pessoas.
“O Brasil, antes da pandemia, era um dos países que mais realizavam e promoviam eventos no mundo. Aqui, temos as melhores e mais capacitadas empresas e profissionais do setor. Sem dúvida alguma, estamos preparados para qualquer tipo de evento, não tenho dúvida alguma”, finaliza.
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