Crítica: primeira noite do Rock in Rio

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Chega ao fim a longa primeira noite do Rock in Rio 2019. Me arrisco a dizer que o line up desta sexta talvez tenha sido o mais fraco de todas as oito edições. No Sunset, a excelente banda de Mano Brown e a redenção de Seal, que dessa vez não fez ninguém dormir, foram dois […]

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Claudio Francioni

29/09/2019 | 2 min de leitura

Crítica: primeira noite do Rock in Rio
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Chega ao fim a longa primeira noite do Rock in Rio 2019. Me arrisco a dizer que o line up desta sexta talvez tenha sido o mais fraco de todas as oito edições. No Sunset, a excelente banda de Mano Brown e a redenção de Seal, que dessa vez não fez ninguém dormir, foram dois alentos. O lendário Bootsy Collins apareceu sem o baixo, mas protagonizou um bom momento no show do rapper paulista, com canções do Parliament Funkadelic e de sua carreira solo.

No palco principal, atrações de gosto duvidoso a começar pelo show (??) de abertura. Já expus aqui a minha opinião de que palco não é lugar para DJ apertar play e bater palminha. Palco é pra quem toca, canta, atua ou dança. Com todo o respeito à classe, cada um tem seu espaço e essa ideia não me desce. Pior ainda quando grande parte do repertório escolhido sequer foi composto pelo rapaz. Pra coroar o equívoco, um show de frases de efeitos proferidas.

A atração seguinte, Bebe Rexha, acabou entregando mais do que o esperado. Um show dinâmico, animado e com arranjos bem elaborados. A americana teve carisma o suficiente pra prender a atenção, apesar de seu frágil repertório. Já a britânica Ellie Goulding, além de canções desinteressantes, não tem voz e não tem a presença que a loira que a antecedeu no palco. Uma hora durou uma eternidade. Nem o seu sucesso “Love me Like You Do”, que fechou o show, espantou os bocejos.

Drake, que curte botar dedo na cara de jogador adversário do seu Toronto Raptors, aprontou mais uma vez ao proibir a exibição de seu show usando a desculpa esfarrapada do mau tempo. Entendo sua contratação. É artista da moda e ajudou a vender milhares de ingressos. Mas seu show foi cansativo, muito por culpa de seu repertório um tanto quanto repetitivo. O canadense tentou condensar algumas músicas em medleys, pediu desculpas ao público pra tentar limpar sua barra, mas não vai deixar saudade nenhuma. Como também não deixará esta primeira noite como um todo. As próximas prometem ser bem melhores.

Chega ao fim a longa primeira noite do Rock in Rio 2019. Me arrisco a dizer que o line up desta sexta talvez tenha sido o mais fraco de todas as oito edições. No Sunset, a excelente banda de Mano Brown e a redenção de Seal, que dessa vez não fez ninguém dormir, foram dois alentos. O lendário Bootsy Collins apareceu sem o baixo, mas protagonizou um bom momento no show do rapper paulista, com canções do Parliament Funkadelic e de sua carreira solo.

No palco principal, atrações de gosto duvidoso a começar pelo show (??) de abertura. Já expus aqui a minha opinião de que palco não é lugar para DJ apertar play e bater palminha. Palco é pra quem toca, canta, atua ou dança. Com todo o respeito à classe, cada um tem seu espaço e essa ideia não me desce. Pior ainda quando grande parte do repertório escolhido sequer foi composto pelo rapaz. Pra coroar o equívoco, um show de frases de efeitos proferidas.

A atração seguinte, Bebe Rexha, acabou entregando mais do que o esperado. Um show dinâmico, animado e com arranjos bem elaborados. A americana teve carisma o suficiente pra prender a atenção, apesar de seu frágil repertório. Já a britânica Ellie Goulding, além de canções desinteressantes, não tem voz e não tem a presença que a loira que a antecedeu no palco. Uma hora durou uma eternidade. Nem o seu sucesso “Love me Like You Do”, que fechou o show, espantou os bocejos.

Drake, que curte botar dedo na cara de jogador adversário do seu Toronto Raptors, aprontou mais uma vez ao proibir a exibição de seu show usando a desculpa esfarrapada do mau tempo. Entendo sua contratação. É artista da moda e ajudou a vender milhares de ingressos. Mas seu show foi cansativo, muito por culpa de seu repertório um tanto quanto repetitivo. O canadense tentou condensar algumas músicas em medleys, pediu desculpas ao público pra tentar limpar sua barra, mas não vai deixar saudade nenhuma. Como também não deixará esta primeira noite como um todo. As próximas prometem ser bem melhores.

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