Cordão da Bola Preta: presidente fala sobre centenário, Copa do Mundo e rei das marchinhas
Leandra Leal, porta-estandarte do Cordão da Bola Preta; Pedro Ernesto; e Maria Rita, madrinha do Cordão da Bola Preta
“Quem não chora não mama! Segura, meu bem, a chupeta. Lugar quente é na cama. Ou então no Bola Preta”. O hino de um dos blocos carnavalescos mais tradicionais do Rio foi composto por Carmem Costa, entre o anos de 1933 e 1934. “Diria que é o hino nacional do Carnaval. Sempre que começa essa música, a loucura é total. É uma música que exprime alegria, o espírito do brasileiro de ser. Somos um povo alegre”, disse o presidente do Cordão da Bola Preta, Pedro Ernesto, em entrevista ao apresentador Robson Aldir, do programa Zap Samba Bola, na Rádio SRzd.
Em 2018, será o centenário do bloco. É um ano também de outras comemorações. O rei das marchinhas, João Roberto Kelly, completa 80 anos, e terá festa no Bola Preta. Segundo Pedro Ernesto, Kelly lançava suas marchinhas nos bailes pré-carnavalescos no bloco. O presidente do bloco conta o que Kelly falava: “Se a reação do público do Bola Preta for positiva, sei que vai ser sucesso”. O aniversário do rei das marchinhas será comemorado em duas datas: no próximo domingo, 24 de junho, na sala Baden Powell, em Copacabana, e na sexta-feira, dia 29 no Cordão da Bola Preta.
O ano pode ganhar ainda uma outra comemoração: a vitória do Brasil na Copa do Mundo. “Teremos um dia muito festivo”, revelou Pedro Ernesto, caso a seleção leve o título no próximo dia 15 de julho. Ele lembrou ainda do tricampeonato na Copa de 70. “O Brasil ganhou de maneira brilhante na Copa do México. No dia da chegada da seleção no Rio, houve um Carnaval. As avenidas Presidente Vargas e Rio Branco totalmente tomadas para comemorar o tricampeonato”.
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