Após o sucesso de sua primeira edição, realizada em abril de 2016, a mostra Histórias extraordinárias: cinema argentino contemporâneo volta à Caixa Cultural Rio de Janeiro de 7 a 19 de novembro (terça a domingo), trazendo uma seleção de 23 longas e curtas-metragens do país vizinho. O evento busca ampliar o olhar dos espectadores cariocas sobre uma das cinematografias mais fascinantes, diversas e reconhecidas internacionalmente.
Com curadoria de Natalia Christofoletti Barrenha, pesquisadora de cinema argentino, e Agustín Masaedo, programador do Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente (BAFICI), a programação apresenta tanto obras premiadas em festivais argentinos e internacionais quanto produções com sólidas passagens pelo circuito comercial de seu país. Apesar disso e do evidente interesse do público pela cinematografia argentina, tais filmes tiveram escassa ou nula visibilidade no Brasil (ainda que alguns estejam preparando seu lançamento comercial).
Entre os destaques selecionados, está o documentário As lindas (2016), da estreante Melisa Liebenthal. Premiado na seção Bright Future do Festival de Rotterdam, o longa ainda não foi exibido no Brasil. Os cariocas poderão conferir também os vencedores da Competição Argentina das duas últimas edições do BAFICI: A longa noite de Francisco Sanctis (2016), dos também estreantes Andrea Testa e Francisco Márquez; e A vendedora de fósforos (2017), de Alejo Moguillansky, diretor e montador já consagrado, de trajetória prolífica e presença assídua nos principais festivais internacionais.
Novembro ainda marca o vigésimo aniversário da estreia e premiação do filme Pizza, cerveja, baseado (1997) no Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata, considerado o ponto de partida do chamado nuevo cine argentino. Assim, parte da mostra se dedica a celebrar esse momento fundacional da pungente produção cinematográfica daquele país. Duas décadas depois, o público brasileiro poderá se (re)encontrar com a ópera prima de Israel Adrián Caetano e Bruno Stagnaro, mergulhar na genealogia do nuevo cine com os curtas-metragens seminais de Histórias breves I (1995) e descobrir, na selvagem loucura do documentário Bonanza (2001), de Ulises Rosell, que as rupturas desse “movimento” transcenderam o cinema de ficção.
A programação se completa com a exibição especial de um dos filmes mais aguardados dos últimos anos: o maravilhoso Zama (2017), de Lucrecia Martel, inspirado na novela homônima de Antonio di Benedetto.
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