“Gabriel e a Montanha”, filme de Fellipe Barbosa premiado no Festival de Cannes deste ano, busca recriar a viagem do economista carioca Gabriel Buchmann pela África. Coprodução entre Brasil e França, o longa terá exibição no Festival do Rio, em outubro, e depois chega aos cinemas brasileiros em 2 de novembro. O filme, que estreou na França em agosto e já soma mais de 60 mil espectadores por lá, também já foi vendido para outros países, como Estados Unidos, China, Austrália e Canadá, este último com estreia prevista para outubro.
Gabriel Buchmann, que tem sua história retratada no longa, viajou para a África com o objetivo de analisar de perto a pobreza e se preparar para um doutorado em políticas públicas na UCLA. O carioca morreu de hipotermia, em 2009, após decidir subir o Monte Mulanje, pico mais alto do Maláui com mais de três mil metros de altitude, sem a companhia de um guia. Seu corpo foi encontrado 19 dias depois na subida da montanha. O longa tem roteiro baseado em anotações, e-mails de Gabriel para a mãe e a namorada e entrevistas com pessoas que cruzaram seu caminho na África.
Na viagem, Gabriel também passou por países como Quênia e Tanzânia, sempre preocupado em conhecer as particularidades das comunidades locais, como a tribo dos Massais. Ele gastava entre dois e três dólares por dia e chegou a ajudar amigos que fez nessas regiões, pagando o aluguel mensal da casa de uma família africana com somente 12 dólares.
Ao longo da viagem, Gabriel, interpretado por João Pedro Zappa, aventura-se por outras subidas difíceis, como o Kilimanjaro, ponto mais alto do continente africano. Ele também recebe a visita de sua namorada, Cris (Caroline Abras), que estava na África do Sul participando de um seminário sobre economia.
Os últimos 70 dias desta jornada também serão contados em detalhes na página oficial do longa-metragem no Instagram, na qual serão utilizadas anotações do caderno de viagem, e-mails que Gabriel Buchmann enviou para família e amigos e informações que o diretor coletou durante as filmagens com pessoas que Gabriel conheceu em quatro países africanos: Quênia, Tanzânia, Zambia e Maláui. O público vai conhecer de perto os objetivos da empreitada do brasileiro, que morreu em 2009 durante uma caminhada no Monte Mulanje. A página já está no ar e pode ser acessada em: www.instagram.com/gabrieleamontanha/.
O tradicional “Le Monde” entendeu que “o grande mérito de Fellipe Barbosa é de saber aliar a compreensão intelectual ao gesto de compaixão por seu amigo falecido que o filme encarna”. A revista Positif avaliou que o longa-metragem “se distingue pela inteligência do seu roteiro”, enquanto o L’Express reforçou que “Barbosa reconstitui magistralmente uma viagem emocionante rumo à morte”. Trata-se de “uma homenagem perturbadora e sincera ao amigo desaparecido”, nas palavras do Cahiers du Cinéma. Já a revista Les Inrockuptibles escreveu que “a imagem do jovem homem cujo corpo se confunde pouco a pouco com a natureza é de uma incrível poesia”.
Antes de entrar para uma Universidade americana de prestígio, Gabriel Buchmann decide viajar o mundo por um ano, carregado de sonhos. Depois de dez meses na estrada, ele chega ao Quênia determinado a descobrir o continente africano. Até chegar ao topo do Monte Mulanje, seu último destino.
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