O Boi-Bumbá Caprichoso inicia nesta terça-feira (14), sua temporada de ensaios técnicos no Curral Zeca Xibelão.
Neste ano, o touro negro levará para a Arena o tema “Amazônia, nossa luta em poesia” (clique aqui para ouvir as toadas). O Festival de Parintins 2022 acontecerá nos dias 24, 25 e 26 de junho.
14/06 – Ensaio técnico – 21h
15/06 – Ensaio técnico – 21h
16/06 – Ensaio técnico – 21h
17/06 – Ensaio técnico – 21h
21/06 – Passagem de som no Bumbódromo – 20h
Eldorado, paraíso perdido, inferno verde, terra da promissão, pulmão do mundo, pátria das águas e espelho da vida. São muitas as referências e estereótipos sobre a mais importante floresta tropical do planeta. Resultados de expedições, excursões e de curiosos olhares sobre esta prodigiosa floresta. Tantos avanços e mistérios desvelados pela ciência e por inquietos navegadores na busca de curas para as doenças, de antigas fórmulas farmacêuticas, de novas descobertas científicas. Também na gana de explorar, saquear e se apropriar das nossas riquezas.
E assim, a Amazônia foi inventada, reduzida a dualismos, geografismos e biologismos, nos quais o critério para marcação de seu território deixou de lado a cultura dos povos e comunidades tradicionais da região, as relações entre as pessoas e a natureza, os pertencimentos dados pela terra, as autodefinições e a sua história social.
Entre a ciência e a exploração desmedida da Amazônia, existe um olhar mais profundo, verdadeiro e transcendental. Um olhar da própria floresta, de seus mitos e ritos, de seus povos originários: indígenas, ribeirinhos e caboclos, gente das águas e da floresta. Um olhar que fala, que observa, que se vê na terra; terra que é planta, bicho e gente, essa gente-floresta que nasceu nas cabeceiras e “centrões”, sobre as águas ou até mesmo debaixo delas. Essa gente-cunhantã que corria nas capoeiras e subia nas árvores para se jogar nos beiradões. Essa gente ribeirinha moldada de chão, esmaltada pelo sol. Gente-memória, que carrega em suas mentes tantas histórias… do seu povo, de seres e deuses. Mas principalmente gente-luta, armada de poesia, que de forma terna nos embevece entre trilhas e emoções.
O poder da encantaria faz morada na mãe do corpo que se traduz na dança de terreiro, rua e curral, no bailar festivo do dois pra lá e dois pra cá, no sorriso da criança e no brinquedo de São João.
Esse entrelaçar de corpos e vida forja a identidade Caprichoso, que em 108 anos de histórias sagrou-se detentor de uma arte de luta, resistência e revolução pelo saber popular, unindo cantos, danças e visualidades, poesias que se refletem nas gigantes alegorias, no traçado da indumentária, na paleta de cores a alegrar tecidos e formas – um milagre amazônico na ilha de Parintins, a ecoar pelo mundo a importância do seu cuidado e a defesa de suas tradições.
Caprichoso… boi negro, preto, feito de pano e espuma, de esperanças e lutas, que mais uma vez, reforça sua identidade altaneira, nesse território que é nosso corpo e nosso espírito, nossa sede e vida… Amazônia, nossa luta em poesia.
Sinopse tema: Conselho de arte
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