Bailarina do Faustão é presa após confusão em suposta festa clandestina
Bailarina do Faustão é presa após confusão em suposta festa clandestina. Foto: Reprodução de Internet
A bailarina Natacha Horana, que faz parte do elenco de dançarinas do programa “Domingão do Faustão”, foi detida pela Guarda Municipal de Balneário Camboriú na madrugada desta segunda-feira (20). Ela saiu de uma festa dentro do camburão após ser presa acusada de desacato e agressão a guardas municipais de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
A Polícia Militar foi acionada após receber denúncia de que a bailarina de 28 anos e seus colegas estavam dando uma festa com som alto em um apartamento de luxo alugado por turistas do Rio de Janeiro. Em um vídeo publicado pelo colunista Leo Dias, do site “Metrópole”, Natacha aparece sendo colocada dentro da viatura.
O boletim de ocorrência diz que foi Natacha quem alugou o imóvel para a festa, e que ela tentou intimidar a fiscalização para evitar que os agentes fizessem imagens do local – a medida é tomada para comprovar o desrespeito ao decreto municipal que proíbe eventos.
A festa clandestina tinha cerca de 20 convidados, de diversos estados. Entre eles havia modelos, jogadores de futebol e uma médica. A identidade dos participantes será repassada ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), para que avalie procedimento por atentado à saúde pública.
Em comunicado (leia abaixo), a modelo negou as acusações e afirmou estar abalada com a repercussão da notícia. A assessoria de imprensa de Natacha esclareceu que ela não fazia parte da festa organizada por seus amigos e afirmou que a polícia agiu de forma agressiva.
O grupo de bailarinas do Faustão não participa da atração desde o início da pandemia do novo Coronavírus, em março.
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Confira o comunicado na íntegra:
Repercutir ocasionalmente pelo vídeo em que Natacha Horana aparece alterada e levada por uma viatura da Guarda Municipal de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, uma bailarina do Domingão do Faustão, por meio de sua assessoria de imprensa vem a público pensar em uma situação pública.
Natacha alugou um apartamento com dois amigos próximos na cidade e os mesmos convidaram cerca de dez pessoas para uma reunião social. Após receber um chamado, guardas municipais invadiram o apartamento associado com impostos municipais, sem que ninguém da casa permitisse ou ingressasse em agentes.
A bailarina estava dentro do seu quarto durante todo o período da reunião e não participava, acreditando que não seria necessário abrir uma porta do código em que já estava acomodada.
Exaltado e sem paciência para explicação, rapidamente os agentes da Guarda Municipal de Balneário Camboriú, então, arrombaram a porta do cômodo. Deixamos aqui ou nosso lamento pela atitude precipitada dos agentes que causa o acalento e acabamos gerando medo de invadir o quarto que uma mulher estava sozinha dentro. No entanto, mais uma vez de forma arbitrária, os guardas municipais no algemaram e a condução na delegacia na viatura de guarda.
Em nenhum momento no modelo agredido físico ou verbalmente os agentes, ou o respeito foi mantido durante todo o momento pelo lado de Natacha. Na delegacia, uma dançarina assinou um termo e pode voltar para o apartamento. Natacha está muito abalada por toda esta situação e repercussão da mesma.
O advogado da modelo, Carlos Felipe Guimarães, esclareceu que a ação dos agentes foi incorreta. Ele explicou que os guardas municipais só podem agir e entrar sem autorização na residência em caso de delito de flagrante, ou que não esteja constante. Segundo o advogado criminal, Natacha não cometeu nenhum crime, pois estava reunido com outras pessoas presentes no local.
Ele também afirma que tomar todas as medidas judiciais cabíveis contra os agentes que cometeram ou abusaram.
“Inadmissível a postura dos agentes, pois não havia nenhuma situação de flagrante delito que justificasse a invasão de um apartamento, bem como o detetive Natacha a força sob fundamentos ilegais, além das guardas usurparem a função da Polícia Militar, de acordo com a Constituição Federal”, pontua ou especialista.
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