Após ser chamada de ‘assediadora de menores’, Xuxa entra na Justiça contra vereador

Xuxa Meneghel . Foto: Reprodução do Twitter

Xuxa Meneghel . Foto: Reprodução do Twitter

Xuxa Meneghel entrou na Justiça contra o vereador Anderson Campos, de Nilópolis. O político chamou a apresentadora de “assediadora de menores” após a eterna “Rainha dos Baixinhos” pedir o impeachment de Bolsonaro nas redes sociais.

Em um vídeo publicado no Instagram, a apresentadora criticou o governo Bolsonaro pela má gestão durante a pandemia da Covid-19. Após isso, o vereador Campos, um apoiador do presidente, fez uma publicação criticando algumas celebridades que assinaram o pedido de impeachment.

“Que moral que uma assediadora de menores como a Xuxa, um desvirtuador de bons costumes como o Felipe Neto e um usuário de drogas como o Casagrande têm para pedir o impeachment do presidente Jair Messias Bolsonaro?”, publicou o vereador no dia 26 de maio. Por conta desse post, Xuxa contatou advogados dela e protocolou uma queixa-crime no dia 28 de junho pedindo condenação por calúnia, injúria e difamação..

Os advogados da loira argumentam que ela teve ofendidas “dignidade e honra” e que o político não deveria ter citado o nome dela, pois em nenhum momento ela falou sobre ele.

Em entrevista ao “Notícias da TV”, Anderson Campos falou que chamou Xuxa de “assediadora de menores” por conta do filme “Amor Estranho Amor”. A obra foi gravada quando a artista tinha 18 anos e ela contracena nua com um menino de 12 anos.

“O fato que narrei a respeito da vida dela é público: ela fez um filme erótico com um menor de idade. A partir do momento que ela pediu o impeachment do presidente Bolsonaro –o qual eu defendo e com o qual eu represento no município–, me achei no direito de mostrar o nível de imoralidade que a cercou no passado, dizendo que ela não tem moral nenhuma para poder pedir o impeachment”, diz o político.

Segundo a publicação, Xuxa não deseja uma audiência de reconciliação com o vereador, que também diz não desejar seguir esse procedimento para provar que tem o direito de se expressar livremente.

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