Após ataques em redes sociais, Rita Cadillac desabafa e justifica uso dos R$ 600

Rita Cadillac. Foto: Divulgação

Rita Cadillac é uma dos 57, 9 milhões de brasileiros beneficiados pelo auxílio emergencial, medida concedida pelo governo aos trabalhadores informais para tentar combater o avanço da Covid-19.

Aos 65 anos, a artista defendeu o pedido que fez ao Governo Federal. Com o benefício aprovado, ela usou os R$ 600 para pagar luz, condomínio e outras contas. A ex-dançarina não tem casa própria e revelou contar com apenas uma reserva de dinheiro, que só daria para ela se manter até o fim do ano, caso não volte a trabalhar antes.

“Quem pediu o benefício foi a cidadã Rita de Cássia. Porque a Rita Cadillac está dormindo desde que começou a pandemia e só vai acordar quando ela puder voltar a fazer shows, o que eu sempre fiz na minha vida. Se eu tivesse trabalhando, eu jamais pediria. Foi aceito porque eu cumpri tudo. Preenchi todo o cadastro, mandei
tudo o que eles pediram, foi analisado e me deram. O dinheiro ajudou a pagar luz e uma parte do condomínio e outras contas”, esclareceu ela ao jornal “Extra”.

“Fazia 15 shows por mês e toda a minha agenda até 11 de julho foi cancelada e ia começar a ensaiar uma peça quando a pandemia começou. Graças a Deus, não estou passando por dificuldade. Eu tenho comida. A cidadã pediu como ajuda. Não fiz nada de errado nem nada de ilícito”, enfatizou.

Sobre os ataques de que foi alvo nas redes sociais por ter recebido o auxílio, ela opinou: “Até agora estou sem entender o porquê disso. As pessoas imaginam que todos os artistas são milionários e moram em mansões. Tem muito artista que não. Eu não sou assalariada, não tenho contrato com ninguém”.

“Foi aceito porque eu cumpri tudo. Preenchi todo o cadastro, mandei tudo o que eles pediram, foi analisado e me deram. O dinheiro ajudou a pagar luz, uma parte do condomínio e outras contas”, explicou.

Por enquanto, os únicos trabalhos que surgiram para a Rita são os de divulgar restaurantes da vizinhança onde ela mora nas redes sociais. Ela afirma que faz a divulgação para prestar solidariedade aos donos dos estabelecimentos em meio à crise.

“Faço publicidade para os restaurantes da região onde eu moro. Faço para ajudar. Não ganho nada. É uma solidariedade para eles que agora têm que trabalhar com delivery”, explicou.










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