Além de banco, Dony de Nuccio tinha negócio com plano de saúde, diz site

Dony de Nuccio. Foto: Reprodução de Internet

Dony de Nuccio. Foto: Reprodução de Internet

Além dos negócios com o banco Bradesco, pesou na decisão da Rede Globo de rescindir contrato com Dony De Nuccio o fato do jornalista ter realizado serviços de “consultoria de comunicação” para a Amil Assistência Médica, pelos quais cobrou R$ 1,2 milhão.

Documentos obtidos pelo site “Notícias da TV” revelam que a parceria era efetivamente de assessoria de imprensa, o que conflitava com os interesses da emissora com a ética profissional.

De Nuccio era ao mesmo tempo apresentador de telejornal e sócio da empresa Prime Talk, que orientava uma das maiores operadoras de planos de saúde do país a aparecer na mídia. De acordo com arquivos divulgados, o ex-âncora do “Jornal Hoje” elaborava para a Amil propostas de reportagens que poderiam virar notícia em vários canais, especialmente na Globo.

Por esses serviços, a empresa de Dony recebeu da Amil, no último trimestre do ano passado, R$ 1,2 milhão em seis parcelas de R$ 200 mil. As notas fiscais, às quais o site teve acesso, especifica o serviço prestado apenas como “consultoria de comunicação”.

Nos dois anos de existência da Prime Talk, o Bradesco foi o principal cliente. A empresa de Dony De Nuccio e Samy Dana faturou com o banco o total de R$ 7.239.692, a maior parte no início deste ano.

A Amil foi o segundo maior cliente da empresa, da qual De Nuccio disse ter se desligado em meados de julho. Com o plano de saúde, a produtora faturou R$ 1.337.800 em dois anos.

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