Agredida por palavras de outra atriz, Juliana Paes desabafa: ‘Não sou Bolsominion’

Juliana Paes. Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Juliana Paes fez um desabafo após receber críticas por ter se manifestado contra a postura de parlamentares durante a participação da médica Nise Yamaguchi na CPI da Covid-19.

Através das redes sociais, ela havia classificado com “show de horror e boçalidades” o depoimento de Nise: “Certa ou errada… não importa! Intimidação, coação, fala interrompida… mulher merece respeito em qualquer ambiente”.

Em vídeo compartilhado no Instagram, Juliana disse que foi “agredida” por palavras caluniosas de uma colega de profissão, sem mencionar a identidade dela.

“Cara colega, apesar de eu ter sido agredida por suas palavras caluniosas, de ter sido invadida pela sua mensagem de noite, de ter sido acusada de ser covarde, desonesta, criminosa, eu me dispus a te responder por todas as cenas que eu me emocionei do seu lado”, disse, revelando já ter contracenado com a pessoa citada.

“Eu discordo de você sobre a minha posição, já falei publicamente sobre querer vacinas, mas eu não vou fazer isso todos os dias. Fui a primeira a pedir que as pessoas ficassem em casa, quando você ainda nem tava tão preocupada, mas agora não me sinto no direito de pedir para as pessoas ficaram sem trabalhar”, continuou.

A artista ainda apontou não se identificar com a postura da direita e da esquerda: “Você critica a minha escolha de não militar, publicamente, escolhendo um dos lados políticos nesse debate todo, então deixa eu te falar sobre o que eu penso. Nós estamos vivendo um dos períodos mais nebulosos da história mundial. O mundo inteiro tá angustiado, tá desorientado. Aqui, no Brasil, o cenário se complica, porque todo e qualquer assunto é politizado”.

Em outro momento, Juliana Paes rebateu acusações de que era admiradora do governo de Jair Bolsonaro: “Eu não sou Bolsominion como o pessoal adora falar, quem não me conhece, tenho críticas severas a esse que nos governa, por outro lado não quero que governe o Brasil essa oposição que se insinua para o futuro. Então estou num ambiente onde não me sinto representada por ninguém”, alegou.

Juliana defendeu que o Brasil tenha um chefe de estado que “seja elegante, diplomático, nas palavras e ações”, além de uma “mídia imparcial”. E resumiu sua ideologia: “Um governo liberal que respeite as liberdades individuais, quero máquina pública enxuta, fim de fundo partidário eleitoral, quero saúde, educação de qualidade”.

Atualmente, ela disse que não se sente representada por ninguém no cenário político. “Tenho críticas severas a este que nos governa, mas tampouco quero que a oposição que está presente no momento assuma o governo. Eu estou em um ambiente em que não me sinto representada por ninguém”, finalizou.

Assista ao vídeo na íntegra:

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