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Do jazz ao funk: Queremos! festival traz pluralidade musical em seu line up

Queremos Festival. Fotos: Fernando Schlaepfer e Gilberto Dutra

Queremos Festival. Fotos: Fernando Schlaepfer e Gilberto Dutra

Mais um festival aterrissou na cidade do Rio de Janeiro neste final de semana (28). Com um line-up de treze atrações, dois palcos e uma área gastronômica com mais de dez stands, a terceira edição do Queremos! Festival fez a Marina da Glória ferver com sua pluralidade musical.

O público se emocionou ao som de Tuyo, Céu e Kamasi Washington; sentiram a força feminina e da cultura africana nos shows da Luedji Luna e Majur; soltou o gogó nos shows de Marina Sena e Gilberto Gil; ouviu o “papo reto” nos shows de Drika Barbosa, Emicida, Baco Exu do Blues e BK’ e no final da noite desceu até chão ao som das batidas do grupo ÀTTØØXXÁ e FBC & VHOOR.

Majur, uma das maiores apostas da nova MPB, fez uma performance incrível repleta de significados e referências à cultura africana. O show foi baseado no seu primeiro disco de estúdio, Ojunifé, que significa olhos de amor em Iorubá.

Marina Sena com seu timbre e personalidade autêntica, impactante e sedutora fez a Marina da Glória inteira cantar e se divertir com os hits do seu primeiro disco, De Primeira. As canções são uma mistura de POP com MPB e falam sobre temas como desejo, romance e paixão.

Gilberto Gil, acompanhado de sua neta Flor Gil, trouxe para o público canções que marcaram os seus 50 anos de carreira e não teve uma pessoa que não cantou.

Emicida, visto atualmente como principal referência do rap da sua geração, levantou o público com o show AmarElo, que propõe um olhar sobre a grandeza da humanidade.

Baco Exú do Blues, cantor e compositor baiano, incendiou o palco com sucessos dos discos Exú, Bluesman e do seu novo CD “Quantas Vezes Você já foi Amado?”, que traz reflexão sobre dar afetos a um homem preto e mergulha na cultura dos orixás e religiosidade africana. É claro que ele não poderia deixar de falar sobre política e de fazer a famosa “rodinha punk”, fazendo com que todos saíssem do chão.

O evento e seus parceiros pensaram em diversas ações de sustentabilidade. O lixo orgânico gerado virou compostagem e o material residual dos banheiros químicos foram transformados em adubo. Além disso, junto com a Cultura Inglesa Festival, foram distribuídos 5oo ingressos para organizações dedicadas à inclusão e combate à desigualdade como Redes da Maré, Batekoo e Afrofunk.

Queremos Festival. Foto: Bléia Campos
Queremos Festival. Foto: Bléia Campos

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