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Onde Zezé Di Camargo estava com a cabeça ao simpatizar com golpistas?, por Sidney Rezende

Zezé Di Camargo. Foto: Juliana Dias

Zezé Di Camargo. Foto: Juliana Dias – SRzd

O cantor e compositor Zezé Di Camargo tem uma linda carreira de sucesso. No gênero que escolheu, ele e o irmão Luciano eternizaram canções e são admirados por uma gigantesca massa de fãs.

“É o amor” é um dos hits mais festejados. E, provavelmente, será por muito tempo uma das músicas românticas mais executadas no Brasil.

O esforço pessoal de Zezé em busca do sucesso profissional tornou-o referência da sua família, exemplo para milhares de pessoas.

Da pobreza ao estrelato, comprova-se o reconhecimento de que o trabalho duro compensa. E o cantor sabe disso: “Venho de origem pobre e sei o que é dormir sem comer, sem ter prato de comida na mesa. Por isso acredito e penso que quem tem de estar bem é o povo. Quem fizer bem para o país, eu estarei do lado. Torço para que a gente encontre o caminho”, afirmou.

Ele tem consciência de que tudo o que diz e faz terá repercussão. O cantor não é um iniciante.

Rico, dono de um patrimônio constituído com gotas de suor dele próprio, de seu irmão, foco de sua família, garra dos músicos que o acompanham e profissionais qualificados de vários setores do showbiz, Zezé Di Camargo não precisa provar nada a ninguém. Ele chegou lá!

Como cidadão, como qualquer um de nós, Zezé pode fazer suas opções políticas. E vislumbrar que este ou aquele caminho é o melhor a ser seguido pelo seu país. Inteligente e talentoso, ele tem consciência de que tudo o que diz e faz terá repercussão. O cantor não é um iniciante. Ele está no topo da escala da evolução do sertanejo.

Até por isso, chama a atenção seus posicionamentos, que se tivessem vindos de Sérgio Reis, seu colega de profissão, não suscitariam surpresas, mas dele (Zezé), nos permite pensar.

Em show nos Estados Unidos, Zezé expressou seu entusiasmo ao pensamento do blogueiro Allan dos Santos, radical de direita que vive na Flórida, nos Estados Unidos, e que prega o golpe de Estado no Brasil. Ele estava presente no espetáculo.

“Allan, vou falar uma coisa aqui. Você representa milhões de brasileiros, principalmente a mim. Eu gostaria de ter a grandeza e a coragem que você tem”, disse Zezé com microfone em punho durante sua apresentação.

Allan dos Santos, que Zezé Di Camargo declarou admiração, é o mesmo que postou nesta semana na sua rede social: “Não posso condenar um protesto onde as pessoas cagam na mesa do Alexandre (de Moraes), levam a porta dele para rolê, vendem algodão-doce e exibem vários claros vibradores do juizeco de merda. Grande dia”.

Mesmo entendendo o direito supremo de cada um de nós escolher nossos ídolos, não dá para escapar de uma pergunta: “Onde Zezé Di Camargo estava com a cabeça ao simpatizar com aventureiros golpistas?”

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