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‘Olá, Lair!’: O stand up que conta a história de um mineiro que tinha o sonho de ser famoso e o alcançou

Lair Rennó e Fátima Bernardes. Foto: Lygia Gotti

Lair Rennó e Fátima Bernardes. Foto: Lygia Gotti

O stand up “Olá, Lair”, apresentado pelo jornalista e cantor Lair Rennó, com participação de voz e violão de Max Viana, direção de Rafael Zulu e produção de Lidy Marx, conta como um obscuro apresentador de um canal de TV de Varginha, interior de Minas Gerais, afiliada da “Globo”, passa a apresentar o principal telejornal estadual, em Belo Horizonte. Depois, coloca como meta ser transferido para a sede da companhia. E consegue.

Diante do diretor de Jornalismo da empresa, ele conta o quanto gostaria de uma oportunidade mais substancial. Surpreendentemente, surge uma empatia entre os dois e o chefão lhe dá a liberdade de escolher se quer trabalhar no Rio ou em São Paulo. Ele escolhe o Rio e estreia na “GloboNews”, de madrugada. E lá permanece por apenas uma semana e já é deslocado para horários de maior visibilidade. Se firma num ambiente de competição e compadrios. Mas aquilo era pequeno para ele.

Lair Rennó e Fátima Bernardes. Foto: Lygia Gotti
Lair Rennó e Fátima Bernardes. Foto: Lygia Gotti

Sua trajetória ascendente não para. E, como que por encanto, surge um anjo da guarda na sua vida que muda tudo, clareia o caminho e ele acelera sua corrida rumo ao Projac, a meca de artistas em busca de projeção. A simpatia e extroversão de Lair fazem com que ele seja o escolhido para um novo projeto em gestação na “TV Globo”, e que seria capitaneado pela apresentadora do “Jornal Nacional”, que dividia bancada com o âncora e editor-chefe, William Bonner.

Lair Rennó nem acredita quando recebe o convite que mudaria a sua vida, aquele que lhe deu passaporte para ser parceiro número 1 da estrela que estava em vias de decolar para novos desafios. Estamos falando da nova atração que viria a se chamar “Encontro”, com Fátima Bernardes.

O anjo da guarda de Lair foi o nome mais citado no do stand up, 27 vezes. E com razão. Fátima lhe deu assento especial na cabine de comando. Lair abandona o terno e gravata, mergulha de cabeça e passa a delinear seu projeto mais íntimo: ser famoso, realizar o sonho de ser cantor, apresentador, animador e conhecido do público… muito conhecido!

Lair botou o sonho como meta e construiu dia após dia o que considerou ser melhor para si próprio.

Nesta segunda-feira, em sua sétima apresentação em teatro com o “Não diga alô, diga Olá, Lair!”, mas a primeira diante da exigente plateia do Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, Lair Rennó surpreendeu com um espetáculo leve, humano, sincero, original e que agrada todo o tipo de público. Será uma curta temporada, somente às segundas-feiras, às 20h. O show é divertidíssimo. Tudo indica que será sempre de casa cheia.

É agradável também porque Lair e Max Viana incluem clássicos musicais da MPB com roupagem popular, mas muito bem executadas. Lair é afinado, voz segura e habilidade no domínio do público com a mesma competência que conta seus causos. Num tempo de ódio, Lair dá uma de “mineirinho inocente” e nos impregna de humanidade.

O último dedo de prosa do stand up, pertinho do encerramento, ele conta uma passagem impagável, quando Fátima e William Bonner, na época casados, convidam Lair, a sua mulher Emília, Marcos Veras e sua então esposa, acompanhada da mãe, para jantar em um restaurante chique na zona sul, área nobre da cidade. Lair, com sinceridade, conta a sua agonia ao viver o dilema: como e bebo com comedimento ou não? Afinal, “quem vai pagar esta conta?”. Mais, não conto, porque quem sabe fazer isso é o Lair.

Vá assistir “Olá, Lair!”, e você testemunhará que não tem soberba alguma a afirmação dele em certa altura: “Eu venci”.

De fato, ele botou o sonho como meta e construiu a realidade dia após dia o que achou melhor para si próprio.

 

 

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