O que espera para a Petrobras?

Roberto Castelo Branco. Foto: Reprodução

Roberto Castelo Branco. Foto: Reprodução

Não houve surpresas na definição do CEO da maior S/A e estatal brasileira, o anúncio de Roberto Castelo Branco vem a confirmar a opção prioritária do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes por escolhas claramente de profissionais afinados com o programa liberal que dará as cartas na economia brasileira e de especialistas reconhecidos no meio acadêmico e experientes na gestão pública internacional.

Em sua primeira entrevista ao jornal Estadão Roberto Castelo Branco deixou uma boa impressão para novos tempos que são esperados e que prometem recolocar a Petrobras num rumo de sucesso e prosperidade empresarial e por se tratar de uma companhia de composição acionária mista, pública e privada, os reflexos serão sentidos também nas finanças públicas nacionais seja quando da distribuição dos dividendos e na dinâmica da economia a ser imposta pelas aquisições e contratações que somente e em função da Petrobras será responsável por agregar expressivo crescimento direto para o PIB nacional.

Os anúncios na entrevista trouxeram e causaram esperanças positivas de dias melhores para a Petrobras, a priorização pela exploração e produção, onde a estatal é reconhecidamente exemplo em explorações em águas profundas do Pré Sal graças por ser detentora de expertise e competição de primeira linha no mercado de combustíveis.

A política de preços a ser praticado, reforçou a sua contrariedade para o controle de preços prática adotada pelo estabanado e irresponsável governo de Dilma Rousseff, cuja iniciativa artificial e na contramão dos preços praticados no mercado internacional foi um dos motivos que contribuiu pelo pesado prejuízo econômico e financeiro deixado pela administração petista que quase levou a empresa a insolvência o que acarretaria injeção de recursos públicos na base de emissão de moeda para salvar o rombo absorvido por esta gestão perdulária acrescida pelo assalto ao patrimônio da companhia.

Bastante apreciado pelos analistas e investidores foi o recado a respeito da privatização em sintonia perfeita com a fala de Guedes e de Bolsonaro deixou bastante claro que o assunto perpassará pela privatização de ativos que não sejam foco estratégico e principal da companhia e que não oferecem retornos e lucratividade, neste contexto a BR Distribuidora e a Liquigás passam a ser pule de dez como as serem postas a venda para um mercado ávido por adquirir empresas estruturadas e mais que preparadas para os inúmeros interessados em se instalar no país cuja dinâmica para o segmento é promissor.

E por fim, a manutenção da política estratégica de redução do endividamento aliás condição prioritária para preparar a companhia a estar apta para as futuras captações de linhas de financiamento necessárias para cumprir com os objetivos estratégicos de alavancar a produção de uma das maiores reservas mundiais petrolíferas.

Bons ventos prenunciam novos dias a altura do que sempre se sonhou para a maior empresa brasileira e das maiores companhias do setor de combustível internacional orgulho de todos os brasileiros.

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