Enfim a desconfiança na continuidade da Lava Jato foi dissipada

O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, em entrevista coletiva . Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Sérgio Moro em entrevista coletiva. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom – Agência Brasil

Se alguém tinha dúvida de qual seria o rumo e o comportamento das equipes pós saída de Sérgio Moro como um dos principais responsáveis pela condução da Operação Lava Jato, na audiência realizada na quarta feira passada, 14.11, certamente as expectativas receosas foram dissipadas e as esperanças de continuidade e da certeza de que a substituição não alterará o rumo e independência nos julgamentos tendo como pressuposto o respeito das leis strictum sensum foram confirmadas e ficou bastante claro e seguro de que as instituições que integram a justiça brasileira nunca estiveram tão confiáveis como nos últimos 8 anos.

Não existem e nem existirá a unanimidade e a certeza da imparcialidade seja na condução e nas decisões dos julgamentos, contudo o ambiente está farto de demonstrações inequívocas com nos levam a crença de que o Brasil passa por uma profunda renovação na aplicação da lei sobre aqueles que ousarem driblar os mandamentos do império da Lei.

Os primeiros sinais dados pela juíza substituta Gabriela Hardt, foi na enquadrada dela para o réu, o ex-presidente Lula, na audiência de 14.11, não pairaram dúvidas da imparcialidade e da mitigação das conhecidas ardilosa estratégias de Lula devidamente orientado por seu advogado objetivando embaraçar e transformar a seu favor o andamento da audiência tentando impor o ritmo ao seu belprazer e a seu favor expondo a fragilidade e uma possível falta de experiencia da juíza Gabriela.

Criar um novo fato que se encaixaria perfeitamente para alimentar parte da mídia que anda as turras com a saída de Moro da condição de juiz para a de executivo público federal, uma tese absurda e inconsistente pois não há nada que o impeça de exercer está opção e nem no sentido ético encontra paralelo de ser tratado visto que Moro ainda nem foi empossado no exercício do seu mandato como Ministro da Justiça.

Aliás, este movimento aparenta com plena certeza na utilização de estratégia dos perdedores por desgastar o novo governo antes mesmo de tomar posse perante a opinião pública.

As escolhas dos integrantes do governo Bolsonaro estão alinhados com o programa de governo amplamente alardeado na campanha eleitoral aprovado e recebendo a confiança da população. Certamente, a primeira audiência da juíza Gabriela encheu de alegria, orgulho e esperança a população de que dias melhores estão se materializando no horizonte do país. O tão propalado dito popular de que a justiça é injusta penalizando o pobre coitado cidadão mais humilde e aliviando e liberando o cidadão mais abastado está caindo por Terra e certamente esta renovação para melhor nas relações da sociedade com a justiça enchem de orgulho e de alegria a imensa maioria da população que se envaidece pelo comprometimento e com a seriedade dos representantes da justiça todos bastante afinados e envolvidos com os marcos legais.

A segurança nos rumos daqui pra frente, para os brasileiros que comungam e clamam por justiça sobre todos e sobre tudo, não sofrerão quaisquer arranhões de qualquer espécie e sob qualquer pretexto e argumento. São inúmeras as evidências produzidas pelas forças de segurança, pelo Ministério Público e pelas varas da justiça que interpretam, respeitam e decidem de acordo com os mandamentos legais.

Já para os que se identificam como simpatizantes, apoiadores e integrantes da quadrilha dos assaltadores do patrimônio publuco nacional, seguramente o enquadramento dado pela juíza Gabriela acrescentou alguns cabelos brancos nas preocupações de que além da Operação Lava Jato não ter saído do seu trilho encontra e encontrará substitutos de uma equipe amplamente integrados, tão ou mais a altura dos desígnios preconizados pela justiça sem retoques, um balde água fria nas pretensões de gozarem da impunidade que tanto influenciou e descaracterizou o sentimento do cumprimento pelo cidadão comum pelos marcos legais nacionais.

A juíza substituta assume os processos da Lava-Jato até a escolha de um novo juiz.Ela permanecerá no cargo temporariamente, pois é juíza substituta e não pode ficar de forma definitiva. O novo titular será definido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Caberá a juíza Gabriela conduzir parte do processo do ex-presidente Lula relacionado ao sítio de Atibaia um bom teste para a consolidação da imagem da juíza, para a aplainar os receios que aconetiam a sociedade e a garantia para o mundo de que o Brasil está sendo passado a limpo.

Aos 42 anos de idade, Gabriela é formada em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e prestou concurso para a Justiça Federal em 2007, sendo convocada para assumir o cargo em 2009.

Ela ingressou na 13ª Vara Federal de Curitiba em 2014, no mesmo ano que a Operação Lava Jato foi iniciada. Em uma das ocasiões em que teve que substituir o juiz Moro, determinou a prisão do ex-ministro José Dirceu, que foi logo solto por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

Seja qual for a decisão quando da escolha do novo titular da 13° Vara não paira a menor dúvida de que o substituto definitivo de Moro conduzirá brilhantemente e imparcialmente a continuidade da Operação Lava Jato o maior caso de corrupção que se tem notícia na história do país e do mundo.

Um alento e uma tranquilidade para o futuro deste país que tenderá, a partir dos avanços produzidos pela Lava Jato vermos reduzir o ímpeto dos inescrupulosos homens públicos que não merecem a consideração do eleitor e da população. O Brasil se tornará um país melhor sem sombra de dúvidas.

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