Sandro Salvatore. Foto: Acervo Pessoal

Sandro Salvatore Giallanza

Economista formado pela Faculdades Integradas Bennett, pós-graduado em Mercado em Derivativos e pós-graduado em Gestão em Projetos, pela Universidade Cândido Mendes. Escritor de publicações sobre Empreendedorismo, Gestão em Projetos, Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Consultor do Sistema Sebrae, das 3 maiores entidades municipalistas brasileiras e de dezenas de prefeituras brasileiras.

A temperatura das relações voltando ao normal

Homem usa binóculos. Foto: Ilustração

Homem usa binóculos. Foto: Ilustração

A China promete acabar com subsídios para suas indústrias que distorcem a estrutura de preços de mercado amplamente favorável a superávits na balança comercial do país, mas não forneceu detalhes sobre como pretende atingir esse objetivo.

As intensas e desgastantes negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China que estão acontecendo em Pequim nesta semana, demonstram que a paciência e a acomodação chinesa estão sendo testadas ardilosamente pelos americanos no que efetivamente mais toca qualquer relação bilateral que se preze, no bolso.

O que está em jogo

O status quo do domínio na economia planetária, o deslocamento lento e gradual das aplicações de investidores públicos e privados no mercado americano, a mudança do peso relativo da moeda americana no comércio internacional, o status político e institucional dos Estados Unidos nos ditames do ritmo de seu peso de potência, dentre outros não menos motivos estruturais e conjunturais. Esta luta estratégica para o futuro americano somente foi vitoriosa como aparenta ser, graças a dureza das iniciativas empregadas dignas de governos de falcões na figura do Presidente Trump, o que menos conta neste momento crucial para o futuro americano era de negociar com o maior competidor no comércio internacional sem fazer valer pontos fundamentais que impeçam a degringolada da ordem econômica mundial.

Uma reviravolta no peso e na importância da economia americana no mercado comercial e econômico mundial representaria uma readequação profunda nas relações comerciais das economias do planeta, um tão seguramente ocorreria e exporta e comprometeria o crescimento econômico dos países. O reflexo somente seria regularizado após anos de mudanças para a adaptação com a nova ordem econômica mundial.

Na história do planeta impérios surgiram e sucumbiram, no tempo e no espaço no momento mais adequado para a mudança por ora, certamente, os indicadores não projetavam uma deterioração na perda da importância americana no contexto econômico, político e militar do planeta, mas chama a atenção e preocupa os estrategistas americanos o ritmo com que avançam os indicadores de formação bruta da presença chinesa em termos conjunturais e estruturais da sua presença relativa como força global.

Este jogo deverá se acomodar impedindo ou comprometendo o crescimento econômico mundial uma boa notícia, os próximos lances desta intrincada relação planetária esta por vir cabe torcermos para que o risco é as ameaças sejam reduzidas.

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