Muita calma nessa hora concurseiros! Parte 2

Um último ponto que pretendo abordar é a crise fiscal, que não desaparece com o início desse novo governo.  Continuaremos com déficit fiscal este ano e nos próximos. Por causa disso não podemos esperar uma explosão na oferta de vagas. Neste e nos próximos anos, deve ser repetido a estratégia dos últimos. Manter os órgãos funcionando, sem colapsar, garantindo a prestação de serviços e não onerando excessivamente as contas de pessoal.

Com isso, imagino novos concursos com as mesmas características dos que foram realizados em 2017 e 2018, oferecendo um número contido de vagas, mas contemplando a necessidade básica de cada um dos órgãos. Gostaria de lembrar que a segurança pública é hoje e deve continuar sendo prioridade nesse governo, o que necessariamente vai demandar contratações no sistema penitenciário estadual e federal, nas polícias Civis, Militares, Federal e PRF. Há a necessidade de contratações e o próprio novo diretor da PRF, com edital publicado e prova no dia 3 de fevereiro, já fala em lutar por concursos periódicos. É bem difícil lutar contra os fatos, principalmente na área de segurança pública.

Tentando responder as duas primeiras dúvidas que citei neste texto, posso afirmar que os concursos públicos continuarão oferecendo grandes oportunidades como vem ocorrendo nos últimos anos, não é prudente esperar um considerável aumento nas ofertas, tão pouco uma redução.  A lógica será a mesma, a de garantir o funcionamento dos serviços públicos. Se vale a pena investir e estudar? Pergunte isso aos quinhentos aprovados da Polícia Federal, aos aprovados do TRT, do MPU, do TRF, do Banco do Brasil, da ABIN, da Petrobras, da AGU e de muitos outros concursos que ocorreram em 2018 e verá que essa dúvida não é pertinente a quem precisa ou quer mudar de vida. O conceito é estudar até passar e conquistar o sonho da carreira pública.

 

 

 

 

 

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