Cheryl Berno. Foto: Acervo pessoal

Cheryl Berno

Advogada, Consultora, Palestrante e Professora. Especialista em direito empresarial, tributário, compliance e Sistema S. Sócia da Berno Sociedade de Advocacia. Mestre em Direito Econômico e Social pela PUCPR, Pós-Graduada em Direito Tributário e Processual Tributário e em Direito Comunitário e do Mercosul, Professora de Pós-Graduação em Direito e Negócios da FGV e da A Vez do Mestre Cândido Mendes. Conselheira da Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro.

Mãe na saúde e na doença

Ser mãe já é uma decisão difícil, pelo mundo em que vivemos, pelo futuro incerto, por ser caro e exigir muito. Afinal, a mulher não é só mãe, é profissional e filho dá trabalho. Mas mesmo assim a mãe resolve abrir mão da liberdade, de tudo, em prol da maternidade, que não é romântica como em um comercial. Vem o filho e muitas vezes as coisas não são bem como ambos imaginavam. Os filhos já ditos “normais” já são um desafio na vida da mulher. Imagine quando o filho ainda nasce com problemas, doente, prematuro, com problemas físicos ou psicológicos. A mãe abandona? Não! Pelo contrário, para ela que é mãe de verdade, o que poderia ser insuperável ainda se mostra uma benção. A mãe transborda ainda mais amor e tira forças sabe-se lá da onde para lutar pela vida e pela saúde do filho.

Se mãe de filho dito “normal” (esse conceito do que é normal já é relativo) já transborda amor, mãe de filho doente, é mesmo uma super heroína da vida normal. Ela luta mesmo por aquela vida e faz o que estiver ao seu alcance e até o impossível para que seu filho fique bem.

Em muitos casos a doença vai embora, mas em outros é preciso conviver com ela e aí a mãe não tem limites no seu amor e doação. Se for preciso ela acorda todos os dias sorrindo, beija a face daquele ser e viaja quilômetros atrás da melhor medicina. Muitas mães têm ainda o desafio de ter tido filhos com doenças raras ou especiais, aí fazem uma verdadeira saga para encontrar o tratamento, tudo para que a criança fique o melhor possível. Essa é mãe duas vezes e deve ser ainda mais lembrada. Ela também precisa de ajuda.

Tem ainda a mãe que é doente, o que também não é fácil. Ser mãe e estar limitada fisicamente é uma dor imensa porque mãe quer sempre estar inteira e disponível para os filhos. E como ser mãe pode exigir ainda mais, tem a mãe que ainda tem uma doença rara, que também luta para achar o diagnóstico e uma qualidade de vida que lhe permita cuidar dos filhos. Sempre tudo por eles.

Até quando está doente, a mãe não pensa nela, pensa em como ficarão os filhos. A mãe que tem doenças graves, raras, que tem limitações físicas ou psicológicas, convive ainda mais com a dor de não estar mais disponível para o filho, porque a partir do momento que os concebem, do ventre ou do coração, tudo é por eles.

Por isso pense duas vezes no seu dia a dia como você trata uma mãe, seja a sua, seja a de outros, na saúde e na doença. É sempre bom lembrar, por fim, que mãe não dura para sempre, então ame e abrace enquanto ainda a tem! Mas, também não fique triste quando ela não estiver mais aqui porque certamente ela iria querer ver você sempre feliz, mesmo ausente e viverá para sempre em você.

Nossa Homenagem a todas as mães pelo seu dia, todos os dias!

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