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Minha Trajetória no Samba: Mônica Menezes

Mônica Menezes é a segunda porta-bandeira da Império da Tijuca. Foto: Arquivo pessoal

Minha caminhada começou em 1994, no Salgueiro, como segunda porta-bandeira, depois de fazer um concurso para dançar na época com o mestre-sala Sidclei, que hoje é primeiro.

Depois, passei por várias agremiações: três anos na União do Parque Curicica; Alegria da Zona Sul; Unidos do Cabral; Favo de Acari; Arranco do Engenho de Dentro; e, é claro, Acadêmicos do Engenho da Rainha, onde sou muito feliz, pois sou muito respeitada pelo meu trabalho. No ano de 2020, vou para o oitavo ano, não sendo consecutivos. E agradeço a Deus por toda confiança que a diretoria tem e também a toda comunidade.

Tenho também alguns trabalhos fora do Rio de Janeiro, como Argentina, Corumbá, Cubatão e Vitória. Desfilei durante seis anos em Guapimirim. Lá, ganhei dois estandartes de ouro como melhor porta-bandeira. Em Magé, foram dois anos e um estandarte também, como melhor porta-bandeira.

No Rio, ganhei dois prêmios ‘Samba na Veia’: um de melhor porta-bandeira, em 2017; e outro de melhor apresentadora de casais, pela Unidos de Manguinhos, no ano de 2018. Neste mesmo ano, fui campeã do Carnaval de Niterói com a escola de samba Alegria da Zona Norte, dançando com meu filho Paulo Menezes, que é o segundo mestre-sala do Engenho da Rainha e o primeiro na Unidos de Manguinhos. Ganhei, também, o prêmio de Personalidade do Carnaval do ‘Estrelas da Intendente’.

No Carnaval de 2019, ganhei o prêmio de melhor porta-bandeira do ‘Estrelas do Carnaval’ e o de melhor casal do ‘Eu sou o Samba’, dançando com o meu filho, na escola de samba Grupo dos 15.

Fui instrutora da Primeira Escola de Mestre-Sala, Porta-Bandeira e Porta-Estandarte Mestre Manoel Dionísio durante três anos e contemplada com dois prêmios de melhor instrutora, escolhida por todos os alunos da escola.

Durante o tempo que estive na União do Parque Curicica, coordenei um Projeto de Mestre-Sala e Porta-Bandeira onde tinha trinta casais.

Mônica foi instrutora da escola de Mestre Manoel Dionísio. Foto: Arquivo pessoal

Sou a primeira porta-bandeira do Engenho da Rainha. Neste ano de 2019, fui convidada para ser a segunda porta-bandeira do Império da Tijuca, onde farei par com o mestre-sala Fábio Rodrigues, que já dançava na agremiação. Estou muito feliz, por ser a oportunidade que eu estava esperando e agradeço as pessoas que acreditaram no meu trabalho, ao presidente e a diretoria.

Sim, esta sou eu: Mônica de Barros Menezes, nascida em 23 de novembro de 1974, no bairro do Engenho de Dentro no Rio de Janeiro. Simplesmente, Mônica Menezes.

E assim, sigo a minha caminhada.

Mônica com Fábio Rodrigues na Império da Tijuca. Foto: Rodrigo Borges

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