Claudio Francioni. Foto: Nicolas Renato Photography

Claudio Francioni

Carioca, apaixonado por música. Em relação ao assunto, estuda, pesquisa e bisbilhota tudo que está ao seu alcance. Foi professor da Oficina de Ritmos do Núcleo de Cultura Popular da UERJ, diretor de bateria e é músico amador, já tendo participado de diversas bandas tocando contrabaixo, percussão ou cantando.

De repente dez

Prometo não abusar dos clichês, mas o tempo voou, povo. O ano de 2011 foi semana passada. Show de Sir Paul no Engenhão, Rock in Rio voltando pra casa depois de dez anos, morte de Amy…e no meio disso tudo, cheguei à uma casa bem estruturada, confortável e aconchegante. Mesmo sendo um mero curioso desconhecido, fui muito bem recebido, tanto pelo chefe como pelo Gleriston, pela Laura, pela Luana e pela Sabrina: “Francioni, liberdade total pra opinar”.

Com duas semanas de casa, ainda me instalando, caía no meu colo uma entrevista por telefone com Milton Nascimento. Talvez tenha sido meu momento mais marcante nesse tempo todo. Mesmo com tudo estudado e escrito, minha garganta tremeu um bocado, mas Milton me ajudou esbanjando boa vontade e falando bastante.

Logo depois, o primeiro show que cobri, RPM no Metropolitan (sempre Metropolitan!). Ok, vieram shows bem melhores depois.

Também foi logo no meu primeiro ano que senti o peso de contrariar um fã-clube. E logo de quem, Guns’n’Roses! Apanhei um bocado nos comentários quando fiz críticas negativas ao show que encerrou o Rock in Rio. Fui acusado até de viúva do Slash! Aliás, que saudade dos comentários, mesmo quando eu apanhava. Hoje foi tudo pras redes sociais e a ferramenta praticamente entrou em desuso.

Um ano mais tarde passei a colaborar também com o carnaval, outra de minhas paixões. São oito carnavais vestindo azul e guardando muita coisa boa na memória.

Enfim, é uma marca a ser comemorada. Agradeço imensamente ao Sidney e a todos com quem convivi nestes dez anos, não só pelo espaço como pelo respeito e carinho comigo. Jamais imaginava escrever para qualquer site, muito menos durar dez anos em uma casa tão grande quanto esta. Muito obrigado e que venham mais dez (opa, olha o clichê aí!).

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