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‘Rampage’ brinca com as ficções científicas dos anos 50

Filme Rampage. Foto: Divulgação

Filme Rampage. Foto: Divulgação

Finalmente, um filme produzido por Toby Emmerich no qual Nova York não é destruída. Quem cai aos pedaços agora é Detroit. De resto, nada de novo no front dos blockbusters de ação. Todos os ingredientes da conhecida receita estão presentes em “Rampage – Destruição Total”. Há o cientista preocupado com o bem estar mundial (Dwayne Johnson), os capitalistas inescrupulosos (com o perdão da redundância) que só pensam em dinheiro (Malin Akerman e Jake Lacy em papeis extremamente caricatos), o conflito técnico-científico-genético que pode destruir o mundo, e o excluído da hora (no caso, a excluída, Naomie Harris, que esteve em “Moonlight”) que vai fazer a diferença.

Se a fórmula não estimula o cinéfilo em busca de algo diferenciado, por outro lado não decepciona o fã que procura apenas alguns minutos de escapismo divertido. Afinal, não há pecado algum em unir, num só filme, King Kong, Godzilla, e um punhado daquelas ficções científicas dos anos 1950 onde animais se tornavam gigantescos por causa da (então recém-descoberta) energia atômica. Como hoje os tempos são outros, a energia atômica dá lugar à biogenética, os efeitos especiais estão mais caprichados (à exceção das cenas que envolvem o lobo gigante), e a pipoca muito mais cara.

A direção é de Brad Peyton, o mesmo de “Terremoto, a Falha de San Andreas”, com roteiro baseado no videogame homônimo. “Rampage” não chega a ser genial ou sequer marcante, mas também não faz mal a ninguém. Desce melhor com pipoca.

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