Habemus sambas, Rio de Janeiro!
E lá vem aquele texto que gera confusão, polêmica e desavenças.
Calma, amigos e amigas. Desde meu primeiro texto no SRzd, deixei evidente que as avaliações que faço dos sambas-enredo são minhas e de mais ninguém. São pautadas nos critérios do manual do julgador da LIESA, mas fundamentalmente no gosto pessoal. Portanto, atravessadas por determinada visão de mundo e de samba, conceitos, experiências, sensações pessoais. Estão sujeitas a críticas e discordâncias, evidentemente, pois faz parte do jogo. Mas, por favor, não passemos disso. É só opinião.
Tenho o maior respeito por todos os compositores e bem sei das dificuldades de levar um samba à disputa. Ainda mais neste momento sombrio em que vivemos. Aliás, as disputas ficaram para trás. Por isso, não vou comentar sobre sambas que perderam e que, ao meu juízo, poderiam estar no lugar de alguns dos vencedores. Também é do jogo. Quem disputa, sabe. E, na maior parte das vezes, sofre.
Neste texto inicial sobre os sambas cariocas, optei por separá-los por patamares. Uma escala subjetiva que vai daqueles que mais gostei aos que não tocaram tanto assim minha alma. E vou lançá-los aqui sem detalhamentos explicativos, o que será realizado em outro texto quando da divulgação das gravações finais do CD. A escala pode mudar, sempre. Samba de disputa é uma coisa. Samba no CD é outra. E samba na Avenida, a obra em si, é o que vale.
Vamos lá:
(para ouvir os sambas, clique no nome da escola)
Patamar 1: Mocidade Independente de Padre Miguel
Patamar 2: Beija-Flor, Mangueira e Portela
Patamar 3: Paraíso do Tuiuti
Patamar 4: Imperatriz Leopoldinense
Patamar 5: Império Serrano, São Clemente e Vila Isabel
Patamar 6: União da Ilha do Governador, Salgueiro e Unidos da Tijuca
Patamar 7: Grande Rio
Ô sorte!
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