‘Top Gun: Maverick’ é a maior abertura da carreira de Tom Cruise

Principal estreia da última semana, “Top Gun: Maverick” (Top Gun: Maverick – 2022, EUA / China), de Joseph Kosinski, conquistou crítica e público na mesma intensidade, algo bastante raro de acontecer, não há como negar. E o resultado pode ser observado no retorno de bilheterias, pois o novo longa-metragem arrecadou US$ 260,5 milhões em todo o mundo, sendo US$ 156 milhões somente no mercado americano, de acordo com o Box Office Mojo, tornando-se a maior abertura da carreira de Tom Cruise – a segunda é “Guerra dos Mundos” (War of the Worlds – 2005, EUA), de Steven Spielberg, que faturou US$ 64 milhões em sua estreia nos Estados Unidos.

Brincando com a memória afetiva da parcela do público que já passou dos 35 anos de idade e, portanto, vivenciou o fenômeno “Top Gun – Ases Indomáveis” (Top Gun – 1986, EUA), de Tony Scott, “Top Gun: Maverick” abriu como a sétima maior bilheteria de 2022, até a presente data, e quebrou o recorde do Memorial Day, feriado que homenageia a memória de militares americanos, superando as expectativas da Paramount Pictures, que esperava uma abertura em torno de US$ 151 milhões nos Estados Unidos. Com isso, o longa ocupa a posição que pertenceu a “Piratas do Caribe: No Fim do Mundo” (Pirates of the Caribbean: At World’s End – 2007, EUA) por 15 anos. Dirigido por Gore Verbinski, o filme inspirado numa das atrações mais populares dos parques da Disney faturou US$ 153 milhões em sua estreia nas salas americanas, segundo a Variety.

Primeiro filme de Tom Cruise a ultrapassar os US$ 100 milhões nos Estados Unidos em sua abertura, “Top Gun: Maverick” superou até mesmo “The Batman” (The Batman – 2022, EUA), de Matt Reeves, que totalizou US$ 134 milhões em sua estreia no mercado americano – ambas as produções chegaram aos cinemas com atraso devido à pandemia do novo coronavírus. Numa época em que o cinema se apoia em blockbusters com efeitos visuais e sonoros espetaculares, principalmente pertencentes ao filão de super-heróis, para se manter de pé, o desempenho de um longa-metragem realizado sem a muleta da computação gráfica impressiona. E os números certamente subirão nos próximos dias, pois o burburinho em torno da nova aventura do indisciplinado Pete ‘Maverick’ Mitchell (Tom Cruise) tem atraído a nova geração de cinéfilos, que também tenta correr atrás do “prejuízo” e assistir ao original, disponível na TV por assinatura e plataformas de streaming, responsável pela maior bilheteria de 1986, US$ 357,2 milhões ao redor do globo.

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