A temporada de filmes natalinos não termina logo após o Natal, oferecendo ao público variadas opções na TV por assinatura e plataformas digitais. Na maioria das vezes, a comédia e o romance caminham juntas com doses controladas e discretas de drama. Há também uma parcela de cunho exclusivamente religioso, como “Presente de Natal” (The Gift of Christmas – 2020).
Com direção de Tom Whitus, “Presente de Natal” começa mostrando a preocupação de George Barnett (Jeff Prater) para com o amigo que há tempos deixou de frequentar a igreja local. Intrigado, George o procura, mas ao ser confrontado com os problemas familiares de Don Ford (J. Barrett Cooper), decide ajudá-lo, fazendo o possível para promover o reencontro entre ele e a filha, que despertou a ira do pai ao partir para Los Angeles e tentar a sorte como atriz, opção e estilo de vida inaceitáveis para ele. Em meio a isso, George precisa lidar com a visita dos sogros e a ansiedade da esposa, responsável pela apresentação de Natal.
“Presente de Natal” é guiado pela mensagem de que a religião é a solução para todos os males da humanidade. Assim, a Igreja é apresentada como porto seguro, refúgio e, também, local de socialização, onde divergências familiares, parte delas originadas pelo preconceito, são debatidas por todos, inclusive os assuntos mais íntimos. É uma dinâmica de intromissão em nome da fé, tentando catequizar o espectador a cada cena.
Com diálogos minuciosamente pensados para dar a ideia de que “famílias de comercial de margarina” existem, sobretudo se forem religiosas, o longa apresenta viés arcaico, permitindo que o preconceito contra quem sonha com uma vida diferente, seguindo seu próprio caminho apesar das dificuldades, fique entranhado nas entrelinhas. Isto pode ser observado no diálogo entre George e Don sobre Celia (Marissa Ghavami) e seu trabalho num filme de terror. É um momento que beira o constrangimento.
Batendo na tecla de que promessas às famílias são mais importantes que sonhos, “Presente de Natal” é uma produção que dividirá opiniões até mesmo entre religiosos devido ao já citado preconceito enraizado em seu conteúdo e, principalmente, por apresentar a fé não como, apoio para o indivíduo, algo que possa ajudá-lo nos bons e maus momentos, mas como fonte de imposições graças não à religião propriamente dita, e, sim, às atitudes de seus fiéis.
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