Apostando cada vez mais em produções originais, a Netflix decidiu se aventurar pela animação no ano passado com “Klaus” (Idem – 2019). Dirigido por Sergio Pablos, o longa obteve resultado para lá de positivo, chegando, inclusive, à corrida pela estatueta do Oscar de melhor animação este ano, mas perdeu para “Toy Story 4” (Idem – 2019), o grande favorito que foi lançado sob a marca Disney, que há décadas domina este gênero cinematográfico, tendo na DreamWorks Animation sua principal rival. No último dia 22, a gigante do streaming disponibilizou no catálogo seu segundo longa-metragem deste filão, “Os Irmãos Willoughby” (The Willoughbys – 2020).
Dirigido por Kris Pearn, de “Tá Chovendo Hambúrguer 2” (Cloudy with a Chance of Meatballs 2 – 2013), “Os Irmãos Willoughby” conta a história de quatro irmãos que decidem enviar os pais para uma viagem sem volta após anos de maus tratos. Acreditando que teriam a casa e a despensa só para eles, Tim (voz de Will Forte), Jane (voz de Alessia Cara) e os gêmeos Barnaby A e B (voz de Sean Cullen) se surpreendem com a chegada de Linda (voz de Maya Rudolph), babá que muda suas vidas para sempre.
Baseado no livro “The Willoughbys”, de Lois Lowry, o longa passeia pelo lúdico com simplicidade, abusando das cores para encantar os baixinhos, sobretudo nas sequências ambientadas numa fábrica de doces. Cuidadosa na técnica, esta produção derrapa um pouco na maneira com a qual desenvolve sua trama, pois negligencia questões que mereciam aprofundamento, como por exemplo, o passado da babá que surge como uma mistura de Mary Poppins e Maria, personagens que transformaram Julie Andrews em estrela de Hollywood em “Mary Poppins” (Idem – 1964) e “A Noviça Rebelde” (The Sound of Music – 1965), respectivamente.
Buscando o tom politicamente incorreto num primeiro momento, “Os Irmãos Willoughby” é uma animação de essência tradicional que fala sobre a importância da família enquanto base e porto seguro para o indivíduo. Neste contexto, chama a atenção por transpor a barreira do preconceito racial na apresentação do conceito de perfeição e felicidade e, também, por transmitir a mensagem de que os laços familiares não são definidos pelo sangue, mas pelo amor. Pouco atrativo para os adultos devido à superficialidade da trama, o longa é uma opção interessante para as crianças neste momento de isolamento social.
Assista ao trailer oficial:
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