Durante seus primeiros anos de existência, o cinema vivia em constante transformação, e até construir narrativas ficcionais com começo, meio e fim, produziu todo o tipo de curtas, da fantasmagoria à escatologia, passando por situações cômicas e as chamadas atualidades reconstituídas, algumas delas contando com os envolvidos na ação do mundo real. Nas décadas seguintes, já estabelecido e respeitado não apenas como meio de comunicação, mas também como arte, o cinema continuou escalando testemunhas dos fatos reais que inspiraram filmes. Uma dessas produções foi dirigida por John Stix e Charles Guggenheim, “O Grande Roubo de St. Louis” (The St. Louis Bank Robbery – 1959). Também conhecido como “Facínoras Mascarados”, o clássico estrelado por Steve McQueen recria o planejamento e execução de um crime que chocou a cidade de St. Louis, no estado americano do Missouri.
O assalto ao Southwest Bank, em 1953, estampou manchetes de jornais pela violência e ousadia, mas 65 anos depois um evento inesperado deixou o mundo inteiro grudado em frente à televisão à espera de notícias após um time de futebol juvenil e seu treinador ficarem presos na caverna tailandesa de Tham Luang. Ao todo, 12 crianças e adolescentes viveram dias de medo e incerteza, tendo o técnico Ekkapol ‘Ake’ Chantawong (Ekawat Niratvorapanya), de 25 anos, como pilar para que conseguissem superar as adversidades e sobreviver. Esta história é contada em “Milagre da Caverna” (The Cave – 2019, Tailândia / Irlanda), que estreou recentemente no Brasil em VoD e, assim como ” O Grande Roubo de St. Louis “, também conta com pessoas que sentiram na pele a tensão de dias angustiantes em seu elenco.
Com direção de Tom Waller, “Milagre na Caverna” começa mostrando os meninos do time Javalis Selvagens passeando de bicicleta até a entrada da caverna onde ficaram presos. Por curiosidade, o grupo decidiu explorar o local, mas não conseguiu voltar devido à inundação que bloqueou a saída, o que levou o governo tailandês a recorrer a outros países em busca de ajuda urgente.
“Milagre na Caverna” é um filme interessante pela história propriamente dita, mas a opção de recriar cada etapa da operação com não atores o deixou sem a emoção necessária em títulos dramáticos. Além disso, há neste longa a predominância da linguagem documental em detrimento da cinematográfica, levando à inevitável comparação com outra produção baseada em fatos reais, “Os 33” (The 33 – 2015), que mostra o resgate dos mineiros chilenos que ficaram presos por 69 dias, mas com elenco prioritariamente profissional e com nomes de peso, como Antonio Banderas, Gabriel Byrne e o brasileiro Rodrigo Santoro.
Com cenas rodadas na caverna de Tham Luang, “Milagre na Caverna” se preocupa mais em recriar fatos e diálogos do que em criar uma narrativa consistente, perdendo a oportunidade de se tornar um filme encorpado em termos de drama. E é neste ponto que o longa se aproxima um pouco do conceito de atualidades reconstituídas do Primeiro Cinema (1985 – 1910), mas sem o exibicionismo inerente às produções do início do século passado.
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