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‘Knives and Skin’: drama adolescente chega aos cinemas na quinta

Produções de temática adolescente ganharam muita força no cinema e na televisão a partir dos anos 1980 e 1990, conquistando o público não apenas com comédia e romance, mas com drama e suspense. Nesta quinta-feira, dia 08, chega aos cinemas brasileiros um filme que se enquadra na segunda opção, “Knives and Skin” (Knives and Skin – 2019), dirigido e roteirizado por Jennifer Reeder.

 

“Knives and Skin” é dirigido e roteirizado por Jennifer Reeder (Foto: Divulgação).

“Knives and Skin” utiliza como ponto de partida o desaparecimento de Carolyn (Raven Whitley), aluna do Ensino Médio ignorada pelos colegas, para explorar a disfuncionalidade das famílias de outros jovens e suas consequências, bem como a vulnerabilidade dos estudantes num ambiente cada vez mais hostil que tem o assédio como problema nunca solucionado.

 

Tentando abordar diversas questões paralelamente ao desaparecimento da jovem, “Knives and Skin” se perde devido à frágil construção de sua trama, que parece uma colcha de retalhos mal costurada. Incapaz de desenvolver de maneira minimamente interessante as questões que se propôs a falar, o longa assume ritmo narrativo lento que expõe ainda mais as pontas soltas do roteiro.

 

Além disso, o filme também sofre o impacto da falta de sintonia entre os atores, que não conseguem assimilar as características de seus respectivos personagens, agravando ainda mais a situação. Neste contexto, o único destaque acima da média é Marika Engelhardt (Lisa Harper), que explora o desespero em torno da falta de notícias da filha, concedendo veracidade ao que é apresentado na tela grande.

 

“Knives and Skin” desperdiça uma premissa interessante apesar de “batida” por não tratar com a devida seriedade as histórias propostas, principalmente os constantes abusos contra as mulheres, físicos e morais, e o comportamento do jovem que se tornará um homem monstruoso simplesmente por se julgar superior e intocável, não manifestando nenhum remorso por seus atos. Isto faz todo o sentido na cena em que um grupo de alunos se reúne no telhado do colégio para observar, mesmo que de longe, a rodovia que significa sua única saída do ambiente tóxico no qual estão presos.

Ana Carolina Garcia

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