Ana Carolina Garcia. Foto: SRzd

Ana Carolina Garcia

Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, onde também concluiu sua pós-graduação em Jornalismo Cultural. Em 2011, lançou seu primeiro livro, "A Fantástica Fábrica de Filmes - Como Hollywood se Tornou a Capital Mundial do Cinema", da Editora Senac Rio.

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019: ‘Chacrinha – O Velho Guerreiro’ é líder de indicações

“Chacrinha – O Velho Guerreiro” recebeu 12 indicações ao Troféu Otelo (Foto: Divulgação / Crédito: Suzanna Tierrie).

A Academia Brasileira de Cinema (ABC) divulgou nesta segunda-feira, dia 17, a lista de indicados da 18o edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. E o líder de indicações deste ano é “Chacrinha – O Velho Guerreiro” (2018), que concorre a 12 categorias, incluindo as de melhor longa-metragem de ficção, direção para Andrucha Waddington e ator para Stepan Nercessian.

 

A cinebiografia de Abelardo Barbosa é seguida de perto por “O Grande Circo Místico” (2018), de Cacá Diegues. Representante do Brasil na corrida por uma vaga dentre os finalistas de melhor filme estrangeiro este ano, a produção recebeu 10 indicações, incluindo a de melhor longa-metragem de ficção.

 

Adversário direto de “Chacrinha- O Velho Guerreiro” e “O Grande Circo Místico” na categoria de melhor longa-metragem de ficção, “Benzinho” totaliza nove indicações, dentre elas, a de direção para Gustavo Pizzi, ator para Otávio Müller, atriz para Karine Telles e atriz coadjuvante para Adriana Esteves.

 

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é dividido em 33 categorias, sendo quatro delas novas: melhor filme ibero-americano lançado no Brasil e as melhores séries brasileiras de produção independente de ficção, documentário e animação exibidas na TV por assinatura e no OTT.

 

“O Grande Prêmio apresenta um vasto panorama da indústria audiovisual brasileira e os profissionais e filmes finalistas refletem a pluralidade do nosso cinema. O objetivo da Academia é representar todas as gerações de cineastas”, diz o presidente da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Peregrino, presidente da Academia.

 

A ABC também anunciou que Zezé Motta será a grande homenageada do GP deste ano. Comemorando 50 anos de carreira, Motta é uma das profissionais mais respeitadas do país, reconhecida, também, por sua luta contra o racismo.

 

Com o tema “A música no cinema”, a cerimônia de entrega do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro será realizada no dia 14 de agosto, com transmissão ao vivo do Canal Brasil, mas o local ainda não foi definido pela Academia, que dará início ao segundo turno do processo de votação na próxima sexta-feira, dia 21 – o público também poderá votar nas categorias de longas de ficção, documentário, estrangeiro e ibero-americano.

 

Confira a lista de indicados ao Troféu Otelo:

Melhor longa-metragem de ficção:

– “A Voz do Silêncio” (2018), de André Ristum;

– “Benzinho”, de Gustavo Pizzi;

– “Chacrinha – O Velho Guerreiro”, de Andrucha Waddington;

– “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues;

– “O Paciente: O Caso Tancredo Neves” (2018), de Sérgio Rezende.

Melhor longa-metragem documentário:

– “A Luta do Século” (2018), de Sérgio Machado;

– “Ex-Pajé” (2018), de Luiz Bolognesi;

– “My Name is Now, Elza Soares” (2018), de Elizabete Martins Campos;

– “O Processo” (2018), de Maria Augusta Ramos;

– “Todos os Paulos do Mundo” (2018), de Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira.

Melhor longa-metragem infantil:

– “Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano” (2018), de Viviane Jundi;

– “O Colar de Coralina” (2018), de Reginaldo Gontijo.

Melhor longa-metragem comédia:

– “Minha Vida em Marte” (2018), de Susana Garcia;

– “Mulheres Alteradas” (2018), de Luis Pinheiro;

– “Não se Aceitam Devoluções” (2018), de André Moraes Torres;

– “Os Farofeiros” (2018), de Roberto Santucci;

– “Todas as Razões Para Esquecer” (2018), de Pedro Coutinho;

– “Uma Quase Dupla” (2018), de Marcus Baldini.

Melhor direção:

– Aly Muritiba – “Ferrugem” (2018);

– Andrucha Waddington – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;

– Carolina Jabor – “Aos Teus Olhos” (2017);

– Gabriela Amaral Almeida – “O Animal Cordial” (2018);

– Gustavo Pizzi – “Benzinho”.

Melhor ator:

– Daniel de Oliveira – “10 Segundos para Vencer” (2018);

– Lázaro Ramos – “O Beijo no Asfalto”;

– Murilo Benício – “O Animal Cordial”;

– Otávio Müller – “Benzinho”;

– Othon Bastos – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”;

– Stepan Nercessian – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”.

Melhor atriz:

– Adriana Esteves – “Canastra Suja” (2018);

– Débora Falabella – “O Beijo no Asfalto”;

– Grace Passô – “Praça Paris” (2018);

– Karine Telles – “Benzinho”;

– Marjorie Estiano – “As Boas Maneiras” (2018).

Melhor ator coadjuvante:

– Ailton Graça – “Mare Nostrum” (2018);

– Enrique Diaz – “Ferrugem”;

– Matheus Nachtergaele – “O Nome da Morte” (2018);

– Milhem Cortaz – “Canastra Suja”;

– Otávio Müller – “O Beijo no Asfalto” (2018);

– Otávio Müller – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”.

Melhor atriz coadjuvante:

– Adriana Esteves – “Benzinho”;

– Fernanda Montenegro – “O Beijo no Asfalto”;

– Gilda Nomacce – “As Boas Maneiras”;

– Laura Cardoso – “Encantados” (2018);

– Marjorie Estiano – “Paraíso Perdido” (2018);

– Sandra Corveloni – “10 Segundos para Vencer”.

Melhor direção de fotografia:

– Fernando Young – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;

– Gustavo Hadba – “Motorrad” (2018);

– Gustavo Hadba – “O Grande Circo Místico”;

– Lula Carvalho – “10 Segundos para Vencer”;

– Mauro Pinheiro Jr. – “Unicórnio” (2018);

– Walter Carvalho – “O Beijo no Asfalto”.

Melhor roteiro original:

– Aly Muritiba e Jéssica Candal – “Ferrugem”;

– André Ristum – “A Voz do Silêncio”;

– Cláudio Paiva, Júlia Spadaccini e Carla Faour – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;

– Gabriela Amaral Almeida – “O Animal Cordial”;

– Juliana Rojas e Marco Dutra – “As Boas Maneiras”;

– Karine Telles e Gustavo Pizzi – “Benzinho”.

Melhor roteiro adaptado:

– Carlos Diegues e George Moura – “O Grande Circo Místico”;

– Felipe Hirsch – “Severina” (2018);

– Gustavo Lipstein – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”;

– Jorge Furtado, Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno – “Rasga Coração” (2018);

– Murilo Benício – “O Beijo no Asfalto”.

Melhor direção de arte:

– André Weller – “Unicórnio”;

– Artur Pinheiro – “O Grande Circo Místico”;

– Dina Salém Levy – “Benzinho”;

– Marcos Flaksman – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”;

– Rafael Targat – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”.

Melhor figurino:

– Diana Leste – “Benzinho”;

– Flávia Lhacer – “O Doutrinador – O Filme” (2018);

– Kika Lopes – “O Grande Circo Místico”;

– Kika Lopes – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”;

– Marcelo Pies – “10 Segundos para Vencer”;

– Marcelo Pies – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”.

Melhor maquiagem:

– Adriano Manques – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”;

– André Anastácio – “O Animal Cordial”;

– Catherine Leblanc Caraes e Emmanuelle Fèvre – “O Grande Circo Místico”;

– Marlene Moura – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;

– Martín Macías Trujillo – “10 Segundos para Vencer”.

Melhor efeito visual:

– Cláudio Peralta – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;

– Cyrille Bonjean, Guilherme Ramalho, Hugo Gurgel, Guillaume Castagné, Nicolas Herlin e Eduardo Schaal – “As Boas Maneiras”;

– Marcelo Siqueira e Thierry Delobel – “O Grande Circo Místico”;

– Marcelo Siqueira – “Motorrad”;

– Marco Prado – “O Doutrinador – O Filme”.

Melhor montagem ficção:

– Gustavo Giani – “A Voz do Silêncio”;

– Idê Lacreta – “O Animal Cordial”;

– Lívia Serpa – “Benzinho”;

– Lucas Gonzaga – “Motorrad”;

– Mair Tavares e Daniel Garcia – “O Grande Circo Místico”;

– Thiago Lima – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”.

Melhor montagem documentário:

– Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira – “Todos os Paulos do Mundo”;

– Karen Akerman – “O Processo”;

– Karen Harley – “Hilda Hilst pede Contato” (2018);

– Lorena Ortiz e Pablo Paniagua – “My Name is Now, Elza Soares”;

– Natara Ney – “A Última Abolição” (2018);

– Ricardo Farias – “Ex-Pajé”;

– Yan Motta – “Soldados do Araguaia”.

Melhor som:

– Christophe Penchenat, Simone Petrillo e Emmanuel Croset – “O Grande Circo Místico”;

– Gabriela Cunha, Bernardo Uzeda e Christophe Vingtrinier – “As Boas Maneiras”;

– Gabriela Cunha, Daniel Turini e Fernando Henna – “O Animal Cordial”;

– George Saldanha, Roberto Ferraz e André Tadeu – “Legalize Já – A Amizade Nunca Morre” (2018);

– Jorge Rezende, Eduardo Hamerschlak, Alan Zilli e Armando Torres Jr. – “O Doutrinador – O Filme”;

– Jorge Saldanha, Armando Torres Jr., Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”.

Melhor trilha sonora original:

– Antonio Pinto – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;

– Antonio Pinto – “O Banquete”;

– Berna Ceppas – “10 Segundos para Vencer”;

– Edu Lobo – “O Grande Circo Místico”;

– Elza Soares e Alexandre Martins – “My Name is Now, Elza Soares”.

Melhor trilha sonora:

– Fábio Góes – “Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano”;

– Frejat, Leoni e Vinícius Cantuária – “Intimidade entre Estranhos” (2018);

– Maria Gadú – “Todas as Canções de Amor”;

– Maurício Nader – “Rasga Coração”;

– Sinai Sganzerla – “O Desmonte do Monte” (2018);

– Yan Motta – “Soldados do Araguaia”;

– Zeca Baleiro – “Paraíso Perdido”.

Melhor longa-metragem estrangeiro:

– “A Forma da Água” (The Shape of Water – 2017, EUA), de Guillermo del Toro;

– “Bohemian Rhapsody” (Idem – 2018, EUA), de Bryan Singer;

– “Eu, Tonya” (Eu, Tonya – 2017, EUA), de Craig Gillespie;

– “Infiltrado na Klan” (BlacKkKlansman – 2018, EUA), de Spike Lee;

– “Me Chame Pelo Seu Nome” (Call me by Your Name – 2017, EUA), de Luca Guadagnino;

– “Nasce Uma Estrela” (A Star is Born – 2018, EUA), de Bradley Cooper;

– “The Square – A Arte da Discórdia” (The Square – 2017, Suécia, Alemanha, França e Dinamarca), de Ruben Östlund;

– “Três Anúncios Para um Crime” (Three Bilboards Outside Missouri – 2017, EUA), de Martin McDonagh.

Melhor longa-metragem ibero-americano:

– “A Noiva do Deserto” (La Novia Del Desierto – 2017, Argentina), de Cecilia Atán e Valeria Pivato;

– “Alguém Como Eu” (Idem – 2017, Brasil e Portugal), de Leonel Vieira;

– “As Herdeiras” (Las Herederas – 2018, Paraguai, Alemanha, Brasil, Uruguai, Noruega e França), de Marcelo Martinessi;

– “Cachorros” (Los Perros – 2017, Chile), de Marcela Said;

– “Uma Noite de 12 Anos” (La Noche de 12 Años – 2018, Argentina, Espanha e Uruguai), de Álvaro Brechner.

Melhor curta-metragem animação:

– “Aquário” (2018), de Alice Andreoli Hirata;

– “Guaxuma” (2018), de Nara Normande;

– “Lé com Cré” (2018), de Cassandra Reis;

– “O Malabarista” (2018), de Iuri Moreno;

– “Sobre a Gente” (2018), de Alunos do Projeto Animação.

Melhor curta-metragem documentário:

– “Azul Vazante” (2018), de Júlia Alquéres;

– “Copacabana Auschwitz” (2018), de Jaiê Saavedra;

– “Cor de Pele” (2018), de Lívia Perini;

– “Maré” (2018), de Amaranta César;

– “Um Corpo Feminino” (2018), de Thaís Fernandes.

Melhor curta-metragem ficção:

– “Adeus à Carne” (2018), de Júlia Anquier;

– “Nova Iorque” (2018), de Léo Tabosa;

– “O Menino Pássaro” (2018), de Diogo Leite;

– “O Órfão” (2018), de Carolina Markowicz;

– “Peripatético” (2018), de Jéssica Queiroz.

Melhor série brasileira de ficção, de produção independente, para TV fechada ou plataforma OTT:

– “Bóris e Rufus” (2018);

– “Cupcake e Dino: Serviços Gerais” (2018);

– “Irmão do Jorel” (2018);

– “Vivi Viravento” (2018);

– “O Show da Luna! – 4a temporada” (2018).

Melhor série brasileira de documentário, de produção independente, para TV fechada ou plataforma OTT:

– “Aeroporto – Área Restrita – 2a temporada” (2018);

– “Arquitetos” (2018);

– “De Carona com os Óvnis” (2018);

– “Inhotim – Arte Presente” (2018);

– “Mil Dias – A Saga da Construção de Brasília” (2018).

Melhor série brasileira de animação, de produção independente, para TV fechada ou plataforma OTT:

– “A Lei do Riso – Crimes Bizarros” (2018);

– “Escola de Gênios – 1a temporada” (2018);

– “Mostra Tua Cara!” (2018);

– “Natália – 2a temporada” (2018);

– “Z4” (2018).

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