Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019: ‘Chacrinha – O Velho Guerreiro’ é líder de indicações
A Academia Brasileira de Cinema (ABC) divulgou nesta segunda-feira, dia 17, a lista de indicados da 18o edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. E o líder de indicações deste ano é “Chacrinha – O Velho Guerreiro” (2018), que concorre a 12 categorias, incluindo as de melhor longa-metragem de ficção, direção para Andrucha Waddington e ator para Stepan Nercessian.
A cinebiografia de Abelardo Barbosa é seguida de perto por “O Grande Circo Místico” (2018), de Cacá Diegues. Representante do Brasil na corrida por uma vaga dentre os finalistas de melhor filme estrangeiro este ano, a produção recebeu 10 indicações, incluindo a de melhor longa-metragem de ficção.
Adversário direto de “Chacrinha- O Velho Guerreiro” e “O Grande Circo Místico” na categoria de melhor longa-metragem de ficção, “Benzinho” totaliza nove indicações, dentre elas, a de direção para Gustavo Pizzi, ator para Otávio Müller, atriz para Karine Telles e atriz coadjuvante para Adriana Esteves.
O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é dividido em 33 categorias, sendo quatro delas novas: melhor filme ibero-americano lançado no Brasil e as melhores séries brasileiras de produção independente de ficção, documentário e animação exibidas na TV por assinatura e no OTT.
“O Grande Prêmio apresenta um vasto panorama da indústria audiovisual brasileira e os profissionais e filmes finalistas refletem a pluralidade do nosso cinema. O objetivo da Academia é representar todas as gerações de cineastas”, diz o presidente da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Peregrino, presidente da Academia.
A ABC também anunciou que Zezé Motta será a grande homenageada do GP deste ano. Comemorando 50 anos de carreira, Motta é uma das profissionais mais respeitadas do país, reconhecida, também, por sua luta contra o racismo.
Com o tema “A música no cinema”, a cerimônia de entrega do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro será realizada no dia 14 de agosto, com transmissão ao vivo do Canal Brasil, mas o local ainda não foi definido pela Academia, que dará início ao segundo turno do processo de votação na próxima sexta-feira, dia 21 – o público também poderá votar nas categorias de longas de ficção, documentário, estrangeiro e ibero-americano.
Confira a lista de indicados ao Troféu Otelo:
Melhor longa-metragem de ficção:
– “A Voz do Silêncio” (2018), de André Ristum;
– “Benzinho”, de Gustavo Pizzi;
– “Chacrinha – O Velho Guerreiro”, de Andrucha Waddington;
– “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues;
– “O Paciente: O Caso Tancredo Neves” (2018), de Sérgio Rezende.
Melhor longa-metragem documentário:
– “A Luta do Século” (2018), de Sérgio Machado;
– “Ex-Pajé” (2018), de Luiz Bolognesi;
– “My Name is Now, Elza Soares” (2018), de Elizabete Martins Campos;
– “O Processo” (2018), de Maria Augusta Ramos;
– “Todos os Paulos do Mundo” (2018), de Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira.
Melhor longa-metragem infantil:
– “Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano” (2018), de Viviane Jundi;
– “O Colar de Coralina” (2018), de Reginaldo Gontijo.
Melhor longa-metragem comédia:
– “Minha Vida em Marte” (2018), de Susana Garcia;
– “Mulheres Alteradas” (2018), de Luis Pinheiro;
– “Não se Aceitam Devoluções” (2018), de André Moraes Torres;
– “Os Farofeiros” (2018), de Roberto Santucci;
– “Todas as Razões Para Esquecer” (2018), de Pedro Coutinho;
– “Uma Quase Dupla” (2018), de Marcus Baldini.
Melhor direção:
– Aly Muritiba – “Ferrugem” (2018);
– Andrucha Waddington – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;
– Carolina Jabor – “Aos Teus Olhos” (2017);
– Gabriela Amaral Almeida – “O Animal Cordial” (2018);
– Gustavo Pizzi – “Benzinho”.
Melhor ator:
– Daniel de Oliveira – “10 Segundos para Vencer” (2018);
– Lázaro Ramos – “O Beijo no Asfalto”;
– Murilo Benício – “O Animal Cordial”;
– Otávio Müller – “Benzinho”;
– Othon Bastos – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”;
– Stepan Nercessian – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”.
Melhor atriz:
– Adriana Esteves – “Canastra Suja” (2018);
– Débora Falabella – “O Beijo no Asfalto”;
– Grace Passô – “Praça Paris” (2018);
– Karine Telles – “Benzinho”;
– Marjorie Estiano – “As Boas Maneiras” (2018).
Melhor ator coadjuvante:
– Ailton Graça – “Mare Nostrum” (2018);
– Enrique Diaz – “Ferrugem”;
– Matheus Nachtergaele – “O Nome da Morte” (2018);
– Milhem Cortaz – “Canastra Suja”;
– Otávio Müller – “O Beijo no Asfalto” (2018);
– Otávio Müller – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”.
Melhor atriz coadjuvante:
– Adriana Esteves – “Benzinho”;
– Fernanda Montenegro – “O Beijo no Asfalto”;
– Gilda Nomacce – “As Boas Maneiras”;
– Laura Cardoso – “Encantados” (2018);
– Marjorie Estiano – “Paraíso Perdido” (2018);
– Sandra Corveloni – “10 Segundos para Vencer”.
Melhor direção de fotografia:
– Fernando Young – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;
– Gustavo Hadba – “Motorrad” (2018);
– Gustavo Hadba – “O Grande Circo Místico”;
– Lula Carvalho – “10 Segundos para Vencer”;
– Mauro Pinheiro Jr. – “Unicórnio” (2018);
– Walter Carvalho – “O Beijo no Asfalto”.
Melhor roteiro original:
– Aly Muritiba e Jéssica Candal – “Ferrugem”;
– André Ristum – “A Voz do Silêncio”;
– Cláudio Paiva, Júlia Spadaccini e Carla Faour – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;
– Gabriela Amaral Almeida – “O Animal Cordial”;
– Juliana Rojas e Marco Dutra – “As Boas Maneiras”;
– Karine Telles e Gustavo Pizzi – “Benzinho”.
Melhor roteiro adaptado:
– Carlos Diegues e George Moura – “O Grande Circo Místico”;
– Felipe Hirsch – “Severina” (2018);
– Gustavo Lipstein – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”;
– Jorge Furtado, Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno – “Rasga Coração” (2018);
– Murilo Benício – “O Beijo no Asfalto”.
Melhor direção de arte:
– André Weller – “Unicórnio”;
– Artur Pinheiro – “O Grande Circo Místico”;
– Dina Salém Levy – “Benzinho”;
– Marcos Flaksman – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”;
– Rafael Targat – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”.
Melhor figurino:
– Diana Leste – “Benzinho”;
– Flávia Lhacer – “O Doutrinador – O Filme” (2018);
– Kika Lopes – “O Grande Circo Místico”;
– Kika Lopes – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”;
– Marcelo Pies – “10 Segundos para Vencer”;
– Marcelo Pies – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”.
Melhor maquiagem:
– Adriano Manques – “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”;
– André Anastácio – “O Animal Cordial”;
– Catherine Leblanc Caraes e Emmanuelle Fèvre – “O Grande Circo Místico”;
– Marlene Moura – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;
– Martín Macías Trujillo – “10 Segundos para Vencer”.
Melhor efeito visual:
– Cláudio Peralta – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;
– Cyrille Bonjean, Guilherme Ramalho, Hugo Gurgel, Guillaume Castagné, Nicolas Herlin e Eduardo Schaal – “As Boas Maneiras”;
– Marcelo Siqueira e Thierry Delobel – “O Grande Circo Místico”;
– Marcelo Siqueira – “Motorrad”;
– Marco Prado – “O Doutrinador – O Filme”.
Melhor montagem ficção:
– Gustavo Giani – “A Voz do Silêncio”;
– Idê Lacreta – “O Animal Cordial”;
– Lívia Serpa – “Benzinho”;
– Lucas Gonzaga – “Motorrad”;
– Mair Tavares e Daniel Garcia – “O Grande Circo Místico”;
– Thiago Lima – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”.
Melhor montagem documentário:
– Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira – “Todos os Paulos do Mundo”;
– Karen Akerman – “O Processo”;
– Karen Harley – “Hilda Hilst pede Contato” (2018);
– Lorena Ortiz e Pablo Paniagua – “My Name is Now, Elza Soares”;
– Natara Ney – “A Última Abolição” (2018);
– Ricardo Farias – “Ex-Pajé”;
– Yan Motta – “Soldados do Araguaia”.
Melhor som:
– Christophe Penchenat, Simone Petrillo e Emmanuel Croset – “O Grande Circo Místico”;
– Gabriela Cunha, Bernardo Uzeda e Christophe Vingtrinier – “As Boas Maneiras”;
– Gabriela Cunha, Daniel Turini e Fernando Henna – “O Animal Cordial”;
– George Saldanha, Roberto Ferraz e André Tadeu – “Legalize Já – A Amizade Nunca Morre” (2018);
– Jorge Rezende, Eduardo Hamerschlak, Alan Zilli e Armando Torres Jr. – “O Doutrinador – O Filme”;
– Jorge Saldanha, Armando Torres Jr., Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”.
Melhor trilha sonora original:
– Antonio Pinto – “Chacrinha – O Velho Guerreiro”;
– Antonio Pinto – “O Banquete”;
– Berna Ceppas – “10 Segundos para Vencer”;
– Edu Lobo – “O Grande Circo Místico”;
– Elza Soares e Alexandre Martins – “My Name is Now, Elza Soares”.
Melhor trilha sonora:
– Fábio Góes – “Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano”;
– Frejat, Leoni e Vinícius Cantuária – “Intimidade entre Estranhos” (2018);
– Maria Gadú – “Todas as Canções de Amor”;
– Maurício Nader – “Rasga Coração”;
– Sinai Sganzerla – “O Desmonte do Monte” (2018);
– Yan Motta – “Soldados do Araguaia”;
– Zeca Baleiro – “Paraíso Perdido”.
Melhor longa-metragem estrangeiro:
– “A Forma da Água” (The Shape of Water – 2017, EUA), de Guillermo del Toro;
– “Bohemian Rhapsody” (Idem – 2018, EUA), de Bryan Singer;
– “Eu, Tonya” (Eu, Tonya – 2017, EUA), de Craig Gillespie;
– “Infiltrado na Klan” (BlacKkKlansman – 2018, EUA), de Spike Lee;
– “Me Chame Pelo Seu Nome” (Call me by Your Name – 2017, EUA), de Luca Guadagnino;
– “Nasce Uma Estrela” (A Star is Born – 2018, EUA), de Bradley Cooper;
– “The Square – A Arte da Discórdia” (The Square – 2017, Suécia, Alemanha, França e Dinamarca), de Ruben Östlund;
– “Três Anúncios Para um Crime” (Three Bilboards Outside Missouri – 2017, EUA), de Martin McDonagh.
Melhor longa-metragem ibero-americano:
– “A Noiva do Deserto” (La Novia Del Desierto – 2017, Argentina), de Cecilia Atán e Valeria Pivato;
– “Alguém Como Eu” (Idem – 2017, Brasil e Portugal), de Leonel Vieira;
– “As Herdeiras” (Las Herederas – 2018, Paraguai, Alemanha, Brasil, Uruguai, Noruega e França), de Marcelo Martinessi;
– “Cachorros” (Los Perros – 2017, Chile), de Marcela Said;
– “Uma Noite de 12 Anos” (La Noche de 12 Años – 2018, Argentina, Espanha e Uruguai), de Álvaro Brechner.
Melhor curta-metragem animação:
– “Aquário” (2018), de Alice Andreoli Hirata;
– “Guaxuma” (2018), de Nara Normande;
– “Lé com Cré” (2018), de Cassandra Reis;
– “O Malabarista” (2018), de Iuri Moreno;
– “Sobre a Gente” (2018), de Alunos do Projeto Animação.
Melhor curta-metragem documentário:
– “Azul Vazante” (2018), de Júlia Alquéres;
– “Copacabana Auschwitz” (2018), de Jaiê Saavedra;
– “Cor de Pele” (2018), de Lívia Perini;
– “Maré” (2018), de Amaranta César;
– “Um Corpo Feminino” (2018), de Thaís Fernandes.
Melhor curta-metragem ficção:
– “Adeus à Carne” (2018), de Júlia Anquier;
– “Nova Iorque” (2018), de Léo Tabosa;
– “O Menino Pássaro” (2018), de Diogo Leite;
– “O Órfão” (2018), de Carolina Markowicz;
– “Peripatético” (2018), de Jéssica Queiroz.
Melhor série brasileira de ficção, de produção independente, para TV fechada ou plataforma OTT:
– “Bóris e Rufus” (2018);
– “Cupcake e Dino: Serviços Gerais” (2018);
– “Irmão do Jorel” (2018);
– “Vivi Viravento” (2018);
– “O Show da Luna! – 4a temporada” (2018).
Melhor série brasileira de documentário, de produção independente, para TV fechada ou plataforma OTT:
– “Aeroporto – Área Restrita – 2a temporada” (2018);
– “Arquitetos” (2018);
– “De Carona com os Óvnis” (2018);
– “Inhotim – Arte Presente” (2018);
– “Mil Dias – A Saga da Construção de Brasília” (2018).
Melhor série brasileira de animação, de produção independente, para TV fechada ou plataforma OTT:
– “A Lei do Riso – Crimes Bizarros” (2018);
– “Escola de Gênios – 1a temporada” (2018);
– “Mostra Tua Cara!” (2018);
– “Natália – 2a temporada” (2018);
– “Z4” (2018).
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