Ana Carolina Garcia. Foto: SRzd

Ana Carolina Garcia

Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, onde também concluiu sua pós-graduação em Jornalismo Cultural. Em 2011, lançou seu primeiro livro, "A Fantástica Fábrica de Filmes - Como Hollywood se Tornou a Capital Mundial do Cinema", da Editora Senac Rio.

Especial Oscar 2023: categoria de melhor filme

O Oscar é concedido pela da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Foto: Divulgação – Crédito: Richard Harbaugh / ©A.M.P.A.S.®).

Jimmy Kimmel será o mestre de cerimônias do Oscar 2023 (Foto: Divulgação / Crédito: ©A.M.P.A.S.®).

Nos últimos anos, o Oscar refletiu a divisão de duas correntes da comunidade hollywoodiana, pró e contra a ascensão do streaming em grandes premiações, colocando produções de estúdios tradicionais e de plataformas digitais em pé de igualdade. Isso se evidenciou no período mais crítico da pandemia de Covid-19, quando muitas instituições afrouxaram suas regras de elegibilidade em decorrência dos inúmeros adiamentos e cancelamentos impostos pelo fechamento tanto das salas de exibição quanto dos centros de produção. Com os cinemas fechados e o cenário epidemiológico negativo, o entretenimento doméstico se tornou a única opção segura por muitos meses. E, com isso, seus títulos tiveram mais chances nas temporadas de prêmios de 2021 e 2022, ano em que o público retornou, de fato, às salas de exibição.

 

No final do primeiro semestre de 2022, um longa-metragem inicialmente agendado para 2020 chegou ao circuito exibidor, arrastando multidões para as salas de exibição, sendo considerado o grande responsável por salvar o modelo tradicional de cinema ameaçado de extinção pelo streaming: “Top Gun: Maverick” (Top Gun: Maverick – 2022, EUA), de Joseph Kosinski. Produzido e estrelado por Tom Cruise, o filme chegou a ser apontado como um dos títulos mais fortes para o Oscar 2023, mas, nos meses seguintes, conheceu adversários de peso que o enfraqueceram na disputa. Dentre eles, um que ganhou força gradualmente e, hoje, é o franco favorito à estatueta principal, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” (Everything Everywhere All at Once – 2022, EUA), de Dan Kwan e Daniel Scheinert.

 

Os 10 indicados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) à categoria principal do Oscar 2023 são: “Top Gun: Maverick”, “Os Fabelmans” (The Fabelmans – 2022, EUA), “Os Banshees de Inisherin” (The Banshees of Inisherin – 2022, Irlanda / Reino Unido / EUA), “Tár” (Tár – 2022, EUA), “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, “Elvis” (Elvis – 2022, EUA / Austrália), “Nada de Novo no Front” (Im Westen nichts Neues – 2022, Alemanha / EUA / Reino Unido), “Triângulo da Tristeza” (Triangle of Sadness – 2022, Suécia / França / Reino Unido / Alemanha / Turquia / Grécia / EUA / Dinamarca / Suíça / México), “Entre Mulheres” (Women Talking – 2022, EUA) e “Avatar: O Caminho da Água” (Avatar: The Way of Water – 2022, EUA). Dentre os concorrentes, somente “Nada de Novo no Front” foi produzido para o streaming, no caso, Netflix.

 

“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” é protagonizado por Michelle Yeoh (Foto: Divulgação).

 

Líder de indicações nessa edição, 11 ao todo, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” é o título mais engenhoso dentre os indicados. Com 336 prêmios recebidos até o momento, o longa apresenta qualidades artísticas que sobressaem a cada sequência, algo inegável até mesmo para quem não conseguiu embarcar na trama proposta, que mostra uma aventura pelo multiverso, calcada num elenco em total comunhão. Maior exemplar de representatividade da disputa atual, ganhou o status de favorito devido ao desempenho na temporada de premiações, principalmente por vencer dois indicativos do Oscar de melhor filme: o The Darryl F. Zanuck Award, do PGA Awards, concedido pelo Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (Producers Guild of America – PGA); e o Actor de melhor elenco do SAG Awards, do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (Screen Actors Guild – SAG).

 

Neste ponto, é imprescindível ressaltar que o PGA Awards e o SAG Awards são os termômetros mais importantes, pois parte dos membros dos dois sindicatos pertence à Academia e tem direito a voto. Criada em 1995, a categoria de melhor elenco de filme do SAG Awards é um termômetro, mas apenas 13 de seus 26 vencedores receberam o Oscar principal nos anos anteriores. Mas o maior indicativo da categoria principal do prêmio da Academia é o PGA Awards, pois nos últimos 33 anos, 23 longas-metragens agraciados com o The Darryl F. Zanuck Award também venceram o Golden Boy de melhor filme.

 

No entanto, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” perdeu o prêmio principal, o de melhor filme de drama, em outro termômetro importante do Oscar, o Globo de Ouro, que, ao contrário do PGA e do SAG, exerce influência somente na campanha dos indicados, não na votação propriamente dita, pois é concedido pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (Hollywood Foreign Press Association – HFPA), composta por jornalistas que não integram a AMPAS.

 

“Os Fabelmans” é dirigido por Steven Spielberg (Foto: Divulgação / Crédito: Universal Studios e Amblin Entertainment).

 

O Globo de Ouro de melhor filme de drama ficou com “Os Fabelmans”, que, até a presente data, totaliza apenas 26 prêmios. Inspirado na juventude de seu realizador, Steven Spielberg, o longa, assim como “Top Gun: Maverick”, é uma celebração do modelo tradicional de cinema, calcado na experiência cinematográfica proporcionada pela sala de exibição, inclusive como local de socialização. E, acima de tudo, uma declaração de amor de Steven Spielberg à sua família e à arte cinematográfica que tanto lhe deve. Tudo isso com um elenco em total sintonia, concedendo o máximo de veracidade e emoção a cada cena.

 

“Os Banshees de Inisherin” é dirigido por Martin McDonagh (Foto: Divulgação).

 

Vencedor do Globo de Ouro de melhor filme de comédia / musical, “Os Banshees de Inisherin”, neste momento, se destaca como o oponente mais forte de “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”. Dirigido por Martin McDonagh, o longa utiliza o desespero de seu protagonista como fio condutor de uma trama de múltiplas camadas, que passeia entre o sensível e o grotesco com a mesma potência, mas se desenvolvendo como uma produção sobre amor e amizade, mostrados como a base mais sólida do indivíduo, especialmente de quem precisa de ajuda para seguir em frente, mesmo quando não quer que ninguém se aproxime. E isso funciona, também, pela força cênica de seu elenco. Ao todo, o filme já venceu 127 prêmios.

 

Com 84 prêmios recebidos até a presente data, “Top Gun: Maverick” segue a mesma fórmula do clássico que o originou, “Top Gun – Ases Indomáveis” (Top Gun – 1986, EUA), apostando em sequências de ação primorosas, mas sem relegar o drama ao segundo plano, apoiado num elenco afinado. Assim, apresenta uma trama cuidadosamente estruturada sobre laços afetivos que jamais poderão ser desfeitos, seja por qual motivo for. Além disso, proporciona ao espectador uma viagem ao tempo em que o cinema encantava com cenas filmadas com vigor e realismo sem a muleta do CGI que, apesar de sua importância para inúmeros blockbusters, tem sido usada em demasia até mesmo por produções cujas tramas não exigem o emprego de tanta tecnologia.

 

“Top Gun: Maverick” é produzido e estrelado por Tom Cruise (Foto: Divulgação).

 

Assim como “Top Gun: Maverick”, “Elvis” é apontado desde o ano passado como um título de peso na corrida pela estatueta dourada mais cobiçada do cinema mundial. Baseado na história de Elvis Presley, o filme, dirigido por Baz Luhrmann, faz um duro retrato da trajetória do Rei do Rock, tendo como fio condutor fatos políticos e sociais importantes da História dos Estados Unidos, principalmente a luta por Direitos Civis. Isso é mostrado sob a ótica do empresário de Elvis, Coronel Tom Parker, com elementos que, em diversos momentos, remetem a uma ópera-rock. Até o momento, o longa recebeu 72 prêmios.

 

Com direção de Todd Field, “Tár” é um título potente sobre abuso de poder que acaba por debater a cultura do cancelamento por meio da conduta de uma protagonista irascível. É uma produção conduzida com esmero que desperta variadas emoções na plateia. Com 66 prêmios recebidos até agora, o longa tem como um de seus principais alicerces a atuação de Cate Blanchett, que surge em cena de forma avassaladora.

 

Totalizando 55 prêmios até o momento, “Entre Mulheres”, de Sarah Polley, leva às telas uma importante discussão sobre o papel da mulher numa colônia religiosa, contrapondo fé e realidade para levar o espectador à reflexão. É uma produção que aborda temas complexos e urgentes, apoiada num elenco em sintonia, mas com uma direção carente de potência.

 

Campeão de bilheteria em 2022, “Avatar: O Caminho da Água” segue a mesma fórmula do original, “Avatar” (Avatar – 2009, EUA), bem como o desempenho em bilheterias. Contudo, há uma diferença entre os dois filmes, pois o segundo prioriza os efeitos visuais e sonoros em detrimento da trama, superficial e repleta de clichês. Dirigido por James Cameron, o longa soma, até a presente data, 58 prêmios.

 

Com 30 prêmios até agora, “Nada de Novo no Front” é um filme tenso, repleto de cenas de violência gráfica que concedem ao (tel)espectador uma noção do drama das tropas entrincheiradas na Europa durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918). Com direção de Edward Berger, o longa se destaca dentre os demais por levar a plateia à reflexão para que os erros do passado não sejam repetidos no presente nem no futuro, tendo a atuação de Felix Kammerer como força motriz.

 

Totalizando 20 prêmios até o momento, “Triângulo da Tristeza”, de Ruben Östlund, dividiu público e crítica ao levar às telas o debate sobre a sociedade do espetáculo, calcado na superficialidade do mundo atual, mais preocupado com a aparência e posts em redes sociais do que no ser humano. Contrapondo diferentes classes sociais num cruzeiro, mostrando o abismo entre tripulantes e passageiros, o filme ganha novos rumos após o naufrágio para explorar o eco de mentes vazias num cenário no qual o dinheiro não é, de fato, a moeda mais valiosa. Tudo isso misturando humor e drama nas doses exatas.

 

Considerando o PGA Award e o SAG Award, pode-se dizer que “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” é o filme que ocupa a posição mais confortável na disputa pela estatueta dourada, tendo como maiores ameaças “Os Banshees de Inisherin”, seguido por “Top Gun: Maverick”, “Elvis” e “Tár”. Neste cenário, “Avatar: O Caminho da Água” e “Entre Mulheres” têm chances menores de vitória, sendo “Nada de Novo no Front”, “Os Fabelmans” e “Triângulo da Tristeza” as grandes “zebras” da categoria.

 

Apresentada por Jimmy Kimmel, a 95a cerimônia de entrega do Oscar será realizada no próximo domingo, dia 12, no Ovation Hollywood, do Dolby Theatre, em Los Angeles. No Brasil, a maior festa do cinema mundial será transmitida ao vivo pelo canal por assinatura TNT e pela plataforma HBO Max.

 

Conheça os indicados:

“Top Gun: Maverick”:

“Top Gun: Maverick” é dirigido por Joseph Kosinski (Foto: Divulgação).

Título original: “Top Gun: Maverick”.

País: Estados Unidos.

Direção: Joseph Kosinski.

Roteiro: Ehren Kruger, Eric Warren Singer e Christopher McQuarrie.

Gênero(s): Ação e drama.

Elenco: Tom Cruise (Pete ‘Maverick’ Mitchell), Miles Teller (Bradley ‘Rooster’ Bradshaw), Jennifer Connelly (Penny Benjamin), Val Kilmer (Tom “Iceman” Kazansky), Jon Hamm (Almirante Beau ‘Cyclone’ Simpson), Monica Barbaro (Natasha ‘Phoenix’ Trace), Glen Powell (Jake ‘Hangman’ Seresin), Bashir Salahuddin (Bernie ‘Hondo’ Coleman), Jay Ellis (Reuben ‘Payback’ Fitch), Lewis Pullman (Robert ‘Bob’ Floyd), Charles Parnell (Almirante Solomon ‘Warlock’ Bates), entre outros.

Sinopse: Sequência de “Top Gun – Ases Indomáveis”, o longa, ambientado nos dias atuais, mostra Pete “Maverick” Mitchell ainda com problemas disciplinares que o impedem de ascender na Marinha. Atuando como piloto de testes, Maverick é chamado por Iceman, agora Almirante, para voltar a ser instrutor na escola de caças, conhecida como Top Gun, treinando jovens pilotos para uma missão complexa que envolve bombardear uma usina nuclear em construção e pode custar as suas vidas. Entre eles, Rooster, filho do parceiro de voo cuja morte Maverick não consegue superar, Nick ‘Goose’ Bradshaw (Anthony Edwards).

Recebeu seis indicações ao Oscar: melhor filme para Tom Cruise, Christopher McQuarrie, David Ellison e Jerry Bruckheimer; roteiro adaptado para Ehren Kruger, Eric Warren Singer, Christopher McQuarrie, Peter Craig e Justin Marks; edição (montagem) para Eddie Hamilton; som para Mark Weingarten, James Mather, Al Nelson, Chris Burdon e Mark Taylor; efeitos visuais para Ryan Tudhope, Seth Hill, Bryan Litson e Scott R. Fisher; e canção original para “Hold My Hand”, de Lady Gaga e BloodPop.

Entre os 84 prêmios já recebidos, estão: o Actor, no SAG Awards, de melhor equipe de dublês; o Saturn Award, da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, USA, de filme de ação / aventura, ator para Tom Cruise e edição (montagem) para Eddie Hamilton; o BFCC Award, do Black Film Critics Circle Awards, de fotografia para Claudio Miranda; o Critics Choice Award, da Critics’ Choice Association (CCA), de fotografia; o Sierra Award, da Las Vegas Film Critics Society Awards, de filme de ação e fotografia; o NBR Award, National Board of Review, USA, de filme e fotografia; o SDFCS Award, da San Diego Film Critics Society Awards, de design de som; o Sant Jordi, do Sant Jordi Awards, de filme estrangeiro; o SLFCA Award, da St. Louis Film Critics Association, US, de filme de ação; e o WAFCA Award, da Washington DC Area Film Critics Association Awards, de fotografia e edição.

 

“Os Fabelmans”:

“Os Fabelmans” é dirigido por Steven Spielberg (Foto: Divulgação).

Título original: The Fabelmans.

País: Estados Unidos.

Direção: Steven Spielberg.

Roteiro: Steven Spielberg e Tony Kushner.

Gênero(s): Drama.

Elenco: Gabriel LaBelle (Sam Fabelman, adolescência), Michelle Williams (Mitzi Fabelman), Paul Dano (Burt Fabelman), Mateo Zoryan (Sam Fabelman, infância), Seth Rogen (Bennie Loewy), Judd Hirsch (Tio Boris), entre outros.

Sinopse: Inspirado na história de Spielberg, “Os Fabelmans” começa em 10 de janeiro de 1952 com o casal Burt e Mitzi levando seu filho, o pequeno Sam, ao cinema pela primeira vez para assistir ao clássico de Cecil B. DeMille, “O Maior Espetáculo da Terra” (The Greatest Show on Earth – 1952, EUA). Inicialmente amedrontado pela tela grande da sala escura, Sam descobre a grande paixão de sua vida, tentando, nos anos seguintes, encontrar seu lugar no mundo mesmo quando tudo ao seu redor começa a ruir devido ao divórcio dos pais. Tudo isso em meio ao bullying no ambiente escolar, promovido por estudantes antissemitas.

Recebeu sete indicações ao Oscar: melhor filme para Steven Spielberg, Tony Kushner e Kristie Macosko Krieger; direção para Spielberg; atriz para Michelle Williams; ator coadjuvante para Judd Hirsch; roteiro original para Spielberg e Kushner; trilha sonora para John Williams; e design de produção para Rick Carter e Karen O’Hara.

Entre os 26 prêmios já recebidos, estão: os já citados Globos de Ouro de melhor filme de drama e direção para Steven Spielberg; o Critics Choice Award de ator jovem para Gabriel LaBelle; o Truly Moving Picture Award, da Heartland Film; o IFC Award, do Iowa Film Critics Awards, de trilha sonora para John Williams; o Sierra Award de performance masculina jovem (menor de 21) para Gabriel LaBelle; o NBR Award de Top Ten Films, direção e performance de estreia masculina para Gabriel LaBelle; o NFCS Award, da Nevada Film Critics Society, de design de produção para Rick Carter; o NMFC Award, do New Mexico Film Critics, de direção e roteiro original; o Chairman’s Vanguard Award, do Palm Springs International Film Festival, para Steven Spielberg, Michelle Williams, Paul Dano, Seth Rogen, Gabriel LaBelle e Judd Hirsch; e o People’s Choice Award, do Toronto International Film Festival, de filme.

 

“Os Banshees de Inisherin”:

“Os Banshees de Inisherin” é dirigido por Martin McDonagh (Foto: Divulgação).

Título original: The Banshees of Inisherin.

País: Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos.

Direção: Martin McDonagh.

Roteiro: Martin McDonagh.

Gênero(s): Comédia e drama.

Elenco: Colin Farrell (Pádraic Súilleabháin), Kerry Condon (Siobhán Súilleabháin), Brendan Gleeson (Colm Doherty), Barry Keoghan (Dominic Kearney), Gary Lydon (Peadar Kearney), Pat Shortt (Jonjo Devine), Sheila Flitton (Mrs. McCormick), entre outros.

Sinopse: Ambientado em 1923, “Os Banshees de Inisherin” conta a história de Pádraic Súilleabháin, homem que fica desnorteado quando seu melhor amigo, Colm Doherty, lhe vira as costas da noite para o dia. Inconformado com a indiferença de Colm, Pádraic faz o possível para reatar a amizade que sempre considerou inabalável, apesar das reconhecidas brigas. Sem entender as angústias de Colm, Pádraic acaba envolvendo parte dos habitantes da fictícia ilha de Inisherin, na costa da Irlanda, que assiste passivamente às explosões nos conflitos da Guerra Civil Irlandesa (1922 – 1923) no continente.

Recebeu nove indicações ao Oscar: melhor filme para Graham Broadbent, Peter Czernin e Martin McDonagh; direção para McDonagh; ator para Colin Farrell; ator coadjuvante para Brendan Gleeson; ator coadjuvante para Barry Keoghan; atriz coadjuvante para Kerry Condon; roteiro original para McDonagh; edição (montagem) para Mikkel E.G. Nielsen; e trilha sonora para Carter Burwell.

Entre os 127 prêmios já recebidos, estão: o já citado Globo de Ouro de melhor filme de comédia / musical, ator em filme de comédia / musical para Colin Farrell e roteiro para Martin McDonagh; o BAFTA Film Award, do BAFTA Awards, de melhor filme britânico do ano, ator coadjuvante para Barry Keoghan, atriz coadjuvante para Kerry Condon e roteiro original; o Special Award, do AFI Awards, USA; o BSFC Award, da Boston Society of Film Critics Awards, de filme em língua inglesa, ator para Farrel, também por “After Yang” (After Yang – 2021, EUA), atriz coadjuvante para Condon e roteiro original; o CFCA Award, da Chicago Film Critics Association Awards, de filme, ator para Farrel, atriz coadjuvante para Condon e roteiro original; o GWNYFCA Award, da Greater Western New York Film Critics Association Awards, de filme, direção e roteiro para McDonagh, ator para Farrel e atriz coadjuvante para Condon; o ALFS Award, do London Critics Circle Film Awards, de filme britânico / irlandês do ano, ator do ano para Farrel, ator coadjuvante do ano para Keoghan, atriz coadjuvante do ano para Condon e roteirista do ano para McDonagh; o NBR Award de Top Ten Films, ator para Farrell, ator coadjuvante para Brendan Gleeson e roteiro original; o NYFCO Award, do New York Film Critics, Online, de Top Films of the Year, filme, direção, roteiro, ator para Farrell e ator coadjuvante para Gleeson; e a Volpi Cup de ator para Farrell e o Golden Osella de roteiro, no Festival de Veneza.

 

“Tár”:

“Tár” é dirigido por Todd Field (Foto: Divulgação).

Título original: Tár.

País: Estados Unidos.

Direção: Todd Field.

Roteiro: Todd Field.

Gênero(s): Drama e musical.

Elenco: Cate Blanchett (Lydia Tár), Noémie Merlant (Francesca Lentini), Nina Hoss (Sharon Goodnow), Sophie Kauer (Olga Metkina), Adam Gopnik (Adam Gopnik), Mark Strong (Eliot Kaplan), entre outros.

Sinopse: O filme conta a história de Lydia Tár, regente da Filarmônica de Berlim cuja genialidade caminha lado a lado com a crueldade, mostrando como o ego e o poder transformam o indivíduo. Tudo isso em meio à preparação da protagonista para lançar seu primeiro livro e gravar a Quinta Sinfonia de Mahler.

Recebeu seis indicações ao Oscar: melhor filme para Todd Field, Alexandra Milchan e Scott Lambert; direção para Todd Field; atriz para Cate Blanchett; roteiro original para Field; edição (montagem) para Monika Willi; e fotografia para Florian Hoffmeister.

Entre os 66 prêmios já recebidos, estão: o Globo de Ouro de melhor atriz em filme de drama para Cate Blanchett; o BAFTA Film Award de atriz para Blanchett; o BSFC Award de direção para Todd Field; o Critics Choice Award de atriz para Blanchett e trilha sonora para Hildur Guðnadóttir; o Gotham Independent Film Award, do Gotham Awards, de roteiro para Field; o ALFS Award de filme do ano, diretor do ano e atriz do ano para Blanchett; o LAFCA Award, Los Angeles Film Critics Association Awards, de filme, empatado com “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, direção, performance principal para Blanchett, empatada com Bill Nighy por “Living” (Living – 2022, Reino Unido / Japão / Suécia), e roteiro; o NSFC Award de filme, atriz para Blanchett e roteiro; o NYFCC Award, do New York Film Critics Circle Awards, de filme e atriz para Blanchett; e o Volpi Cup de atriz para Blanchett.

 

“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”:

“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” é dirigido por Dan Kwan e Daniel Scheinert (Foto: Divulgação).

Título original: Everything Everywhere All at Once.

País: Estados Unidos.

Direção: Dan Kwan e Daniel Scheinert.

Roteiro: Dan Kwan e Daniel Scheinert.

Gênero(s): Ação, aventura e comédia.

Elenco: Michelle Yeoh (Evelyn Wang), Ke Huy Quan (Waymond Wang), Stephanie Hsu (Joy Wang / Jobu Tupaki), Jamie Lee Curtis (Deirdre Beaubeirdre), James Hong (Gong Gong), Tallie Medel (Becky Sregor), entre outros.

Sinopse: O filme conta a história de Evelyn Wang, mulher de meia-idade cuja vida pessoal está prestes a desmoronar, assim como a lavanderia que garante o sustento da família. Lidando com diversas questões, Evelyn se aventura pelo multiverso, explorando realidades paralelas enquanto luta contra uma ameaça implacável.

Recebeu 11 indicações ao Oscar: melhor filme para Dan Kwan, Daniel Scheinert e Jonathan Wang; direção para Kwan e Scheinert; atriz para Michelle Yeoh; ator coadjuvante para Ke Huy Quan; atriz coadjuvante para Stephanie Hsu; atriz coadjuvante para Jamie Lee Curtis; roteiro original para Kwan e Scheinert; edição (montagem) para Paul Rogers; figurino para Shirley Kurata; trilha sonora para Son Lux; e canção original para “This is a Life”, de Ryan Lott, David Byrne e Mitski.

Entre os 336 prêmios já recebidos, estão: o já citado PGA Awards; o SAG Awards de melhor elenco, atriz para Michelle Yeoh, ator coadjuvante para Ke Huy Quan e atriz coadjuvante para Jamie Lee Curtis; os Globos de Ouro de atriz em filme de comédia / musical para Yeoh e ator coadjuvante para Quan; o BAFTA Film Award de edição (montagem) para Paul Rogers; o WGA Awards, do Sindicato dos Roteiristas (Writers Guild of America – WGA), de roteiro original; o Saturn Award de filme de fantasia, atriz para Yeoh e ator coadjuvante para Quan; o Critics Choice Award de filme, direção e roteiro original para Dan Kwan e Daniel Scheinert, ator coadjuvante para Quan e edição (montagem); o GWNYFCA Award de atriz para Yeoh, ator coadjuvante para Quan, performance de estreia para Stephanie Hsu e edição (montagem); o IFCS Award, da Internet Film Critic Society, de filme experimental; o Sierra Award de filme, filme de horror / ficção-científica, direção, roteiro original, atriz para Yeoh, ator coadjuvante para Quan e edição; e o WAFCA Award de filme, direção, ator coadjuvante para Quan e roteiro original.

 

“Elvis”:

“Elvis” é dirigido por Baz Luhrmann (Foto: Divulgação).

Título original: Elvis.

País: Estados Unidos e Austrália.

Direção: Baz Luhrmann.

Roteiro: Baz Luhrmann, Sam Bromell e Craig Pearce.

Gênero(s): Biografia, drama e musical.

Elenco: Austin Butler (Elvis), Tom Hanks (Coronel Tom Parker), Olivia DeJonge (Priscilla), Helen Thomson (Gladys), Richard Roxburgh (Vernon), Kelvin Harrison Jr. (B.B. King), David Wenham (Hank Snow), Kodi Smit-McPhee (Jimmie Rodgers Snow), entre outros.

Sinopse: O filme mostra a trajetória de Elvis Presley, da infância à morte precoce, passando pelo estrelato, o romance com Priscilla e a turbulenta relação com seu empresário, Coronel Tom Parker. Tudo é apresentado sob a ótica de Parker, em seus últimos dias no hospital.

Recebeu oito indicações ao Oscar: melhor filme para Baz Luhrmann, Catherine Martin, Gail Berman, Patrick McCormick e Schuyler Weiss; ator para Austin Butler; edição (montagem) para Matt Villa e Jonathan Redmond; fotografia para Mandy Walker; design de produção para Catherine Martin, Karen Murphy e Beverley Dunn; figurino para Catherine Martin; som para David Lee, Wayne Pashley, Andy Nelson e Michael Keller; e maquiagem e cabelo para Mark Coulier, Jason Baird e Aldo Signoretti.

Entre os 72 prêmios já recebidos, estão: o Globo de Ouro de melhor ator em filme de drama para Austin Butler; o BAFTA Film Award de ator para Butler, escolha de atores para Denise Chamian e Nikki Barrett, figurino para Catherine Martin e cabelo e maquiagem para Jason Baird, Mark Coulier, Louise Coulston e Shane Thomas; o Capri Director Award, do Capri, Hollywood, de direção para Baz Luhrmann; o Critics Choice Award de cabelo e maquiagem; o Sierra Award de figurino e canção original (“Vegas”) para Doja Cat, Rogét Chahayed, David Sprecher, Jerry Leiber e Mike Stoller; o NCFCA Award, da North Carolina Film Critics Association, de performance para Butler e cabelo e maquiagem; o Breakthrough Performance Award, do Palm Springs International Film Festival, para Butler; o PFCS Award, da Phoenix Film Critics Society Awards, de performance para Butler; o PCA Award, da Portland Critics Association Awards, de figurino; e o SFC Award, do Sunset Film Circle Awards, de ator para Butler.

 

“Nada de Novo no Front”:

“Nada de Novo no Front” é dirigido por Edward Berger (Foto: Divulgação / Crédito: Netflix).

Título original: “Im Westen nichts Neues”.

País: Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido.

Direção: Edward Berger.

Roteiro: Edward Berger, Lesley Paterson e Ian Stokell.

Gênero(s): Ação, drama e guerra.

Elenco: Felix Kammerer (Paul Bäumer), Albrecht Schuch (Stanislaus Katczinsky), Aaron Hilmer (Albert Kropp), Moritz Klaus (Franz Müller), Daniel Brühl (Matthias Erzberger), Adrian Grünewald (Ludwig Behm), Edin Hasanovic (Tjaden Stackfleet), Thibault de Montalembert (General Ferdinand Foch), Devid Striesow (General Friedrichs), entre outros.

Sinopse: Ambientado no período da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), o filme mostra os horrores do conflito, também conhecido como Guerra das Trincheiras, por meio da trajetória de um jovem soldado, Paul Bäumer, que precisa driblar o medo para tentar sobreviver ao inferno, perdendo amigos e a esperança de dias melhores.

Recebeu nove indicações ao Oscar: melhor filme para Malte Grunert; filme internacional (Alemanha); roteiro adaptado para Edward Berger, Lesley Paterson e Ian Stokell; som para Viktor Prasil, Frank Kruse, Markus Stemler, Lars Ginzel e Stefan Korte; efeitos visuais para Frank Petzold, Viktor Muller, Markus Frank e Kamil Jaffar; fotografia para James Friend; design de produção para Christian M. Goldbeck e Ernestine Hipper; trilha sonora para Volker Bertelmann; e maquiagem e cabelo para Heike Merker e Linda Eisenhamerova.

Entre os 30 prêmios já recebidos, estão: o BAFTA Film Award de filme, filme em língua não-inglesa, direção para Edward Berger, roteiro adaptado para Berger, Lesley Paterson e Ian Stokell, fotografia para James Friend, trilha sonora original para Volker Bertelmann e som para Lars Ginzel, Frank Kruse, Viktor Prasil e Markus Stemler; o BSC Award, da British Society of Cinematographers, de fotografia em cinema; o Capri Foreign Language Film Award, do Capri, Hollywood; o European Film Award, do European Film Awards, de cabelo e maquiagem para Heike Merker e efeitos visuais para Frank Petzold, Viktor Muller e Markus Frank; o Sierra Award de filme estrangeiro; o NBR Award de Top Five International Films e roteiro adaptado; o NDFS Award, da North Dakota Film Society, de filme internacional; o PFCS Award de filme estrangeiro; o Variety Artisans Award, do Santa Barbara International Film Festival, de som para Frank Kruse; e o VFCC Award, do Vancouver Film Critics Circle, de filme em língua estrangeira.

 

“Triângulo da Tristeza”:

“Triângulo da Tristeza” é dirigido por Ruben Östlund (Foto: Divulgação).

Título original: Triangle of Sadness.

Países: Suécia, França, Reino Unido, Alemanha, Turquia, Grécia, Estados Unidos, Dinamarca, Suíça e México.

Direção: Ruben Östlund.

Roteiro: Ruben Östlund.

Gênero(s): Comédia e drama.

Elenco: Woody Harrelson (Capitão), Thobias Thorwid (Lewis), Harris Dickinson (Carl), Charlbi Dean (Yaya), Jiannis Moustos (Motorista), Vicki Berlin (Paula), Dolly De Leon (Abigail), Alicia Eriksson (Alicia), entre outros.

Sinopse: O filme mostra o casal Carl e Yaya embarcando num cruzeiro cujo capitão é um homem desequilibrado. O passeio é direcionado à parcela extremamente abastada da sociedade, mas o inesperado naufrágio coloca os sobreviventes na mesma situação, lutando pela própria sobrevivência numa ilha isolada, onde classe social não significa absolutamente nada.

Recebeu três indicações ao Oscar: melhor filme para Erik Hemmendorff e Philippe Bober; direção para Ruben Östlund; e roteiro original para Östlund.

Entre os 20 prêmios já recebidos, estão: a Palma de Ouro e o CST Artist – Technician Prize, no Festival de Cannes; o Capri European Director Award, do Capri Hollywood, para Ruben Östlund; o Robert, do Danish Film Awards (Robert), de filme em língua inglesa; o European Film Award de filme europeu, diretor e roteirista europeu para Östlund e ator europeu Zlatko Buric; o LAFCA Award de performance coadjuvante para Dolly De Leon, empatada com Ke Huy Quan por “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”; o NDFS Award de atriz coadjuvante para De Leon; e o de edição, do Woodstock Film Festival, para Mikel Cee Karlsson e Ruben Östlund.

 

“Entre Mulheres”:

“Entre Mulheres” é dirigido por Sarah Polley (Foto: Divulgação).

Título original: Women Talking.

País: Estados Unidos.

Direção: Sarah Polley.

Roteiro: Sarah Polley.

Gênero(s): Drama.

Elenco: Rooney Mara (Ona), Claire Foy (Salome), Frances McDormand (Scarface Janz), Jessie Buckley (Mariche), Judith Ivey (Agata), Emily Mitchell (Miep), Kate Hallett (Autje), Liv McNeil (Neitje), entre outros.

Sinopse: Baseado no livro homônimo de Miriam Toews, o longa é ambientado em 2010 e mostra um grupo de mulheres isolado numa colônia religiosa, seguindo os preceitos da Igreja Menonita. Quando o grupo descobre alguns segredos dos homens da colônia, se vê num dilema que contrapõe fé e realidade, repleta de agressões, inclusive sexuais, obrigando-o a tomar uma importante decisão o quanto antes.

Recebeu duas indicações ao Oscar: melhor filme para Jeremy Kleiner, Dede Gardner e Frances McDormand; e roteiro adaptado para Sarah Polley.

Entre os 55 prêmios já recebidos, estão: o WGA Awards de roteiro adaptado; o BSFC Award de elenco; o CFCA Award de roteiro adaptado para Sarah Polley e Miriam Toews; o Windie, do Chicago Indie Critics Awards (CIC), de roteiro; o Critics Choice Award de roteiro adaptado; o Jury Award, do DiscussingFilm Critics Awards, de elenco; o IFJA Best Special Presentation Award, do Heartland International Film Festival; o KCFCC Award, do Kansas City Film Critics Circle Awards, de roteiro adaptado; o NBR Award de Top Ten Films e elenco; o Director of the Year Award, do Palm Springs International Film Festival, para Polley; e o VFCC Award, do Vancouver Film Critics Circle, de atriz coadjuvante para Jessie Buckley.

 

“Avatar: O Caminho da Água”:

“Avatar: O Caminho da Água” é dirigido por James Cameron (Foto: Divulgação).

Título original: “Avatar: The Way of Water”.

País: Estados Unidos.

Direção: James Cameron.

Roteiro: James Cameron, Rick Jaffa e Amanda Silver.

Gênero(s): Ação, aventura e fantasia.

Elenco: Sam Worthington (Jake), Zoe Saldana (Neytiri), Sigourney Weaver (Kiri), Stephen Lang (Quaritch), Kate Winslet (Ronal), Cliff Curtis (Tonowari), Joel David Moore (Norm), CCH Pounder (Mo’at), Edie Falco (General Ardmore), entre outros.

Sinopse: Sequência de “Avatar”, o filme mostra Jake vivendo com sua família tranquilamente em Pandora, novamente ameaçada por humanos que desejam colonizá-la, instalando uma base no local e colocando Jake como alvo de uma vingança. Assim, Jake precisa proteger Pandora e sua família.

Recebeu quatro indicações ao Oscar: melhor filme para James Cameron e Jon Landau; som para Julian Howarth, Gwendolyn Yates Whittle, Dick Bernstein, Christopher Boyes, Gary Summers e Michael Hedges; efeitos visuais para Joe Letteri, Richard Baneham, Eric Saindon e Daniel Barrett; e design de produção para Dylan Cole, Ben Procter e Vanessa Cole.

Entre os 58 prêmios já recebidos, estão: o BAFTA Film Award de efeitos visuais para Richard Baneham, Daniel Barrett, Joe Letteri e Eric Saindon; o AACTA International Award, do AACTA International Awards, de filme; o Advanced Imaging Society Lumiere Award, da Advanced Imaging Society Lumiere Awards, de filme em live-action; o Critics Choice Award de efeitos visuais; o FFCC Award, do Florida Film Critics Circle Awards, de efeitos visuais; o Sierra Award de efeitos visuais; o LAFCA Award de design de produção para Dylan Cole e Ben Procter; o NBR Award de Top Ten Films; o PFCS Award de Top Ten Films e efeitos visuais; e o PCA Award de efeitos visuais.

 

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