Ana Carolina Garcia. Foto: SRzd

Ana Carolina Garcia

Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, onde também concluiu sua pós-graduação em Jornalismo Cultural. Em 2011, lançou seu primeiro livro, "A Fantástica Fábrica de Filmes - Como Hollywood se Tornou a Capital Mundial do Cinema", da Editora Senac Rio.

Especial Oscar 2022: categoria de melhor atriz coadjuvante

A 94a cerimônia do Oscar está agendada para 27 de março de 2022 (Foto: Divulgação – Crédito: Richard Harbaugh / ©A.M.P.A.S.).

O Oscar 2022 será realizado no Dolby Theatre, em Los Angeles, no formato presencial (Foto: Divulgação / Crédito: AMPAS).

Primeira atriz de descendência afro-latina a disputar o Oscar, Ariana DeBose é considerada a favorita à estatueta dourada por sua atuação em “Amor, Sublime Amor” (West Side Story – 2021, EUA). Sob a direção de Steven Spielberg, DeBose apresenta uma performance poderosa, que tem como principal alicerce sua experiência teatral. É um trabalho que ofusca seus colegas de cena, brindando o público com momentos especiais, sobretudo ao contracenar com a porto-riquenha Rita Moreno, que interpretou a mesma personagem, Anita, no clássico homônimo que o originou, dirigido por Jerome Robbins e Robert Wise, e rendeu à veterana o Oscar de melhor atriz coadjuvante há 60 anos.

 

As cinco indicadas ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) são: Ariana DeBose por “Amor, Sublime Amor”, Jessie Buckley por “A Filha Perdida” (The Lost Daughter – 2021, EUA / Reino Unido / Israel / Grécia), Kirsten Dunst por “Ataque dos Cães” (The Power of the Dog – 2021, Reino Unido / Canadá / Austrália / Nova Zelândia / EUA), Aunjanue Ellis por “King Richard: Criando Campeãs” (King Richard – 2021, EUA) e Judi Dench por “Belfast” (Belfast – 2021, Reino Unido). Das cinco indicadas, Buckley e Dunst são as únicas que concorrem por produções originais do streaming, ambas da Netflix.

 

Rita Moreno e Ariana DeBose em cena de “Amor, Sublime Amor” (Foto: Divulgação).

 

Com 25 prêmios individuais até o momento, Ariana DeBose é o nome mais forte na corrida pela estatueta dourada por ter vencido o Actor, no SAG Awards, e o Globo de Ouro, concedidos, respectivamente, pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (Screen Actors Guild – SAG) e pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (Hollywood Foreign Press Association – HFPA). Estes dois prêmios são os principais termômetros do Oscar nas categorias de atores, principais e coadjuvantes, sendo que o Globo de Ouro não influencia diretamente o resultado, exercendo papel fundamental somente na campanha rumo ao palco do Dolby Theatre, pois a HFPA é composta por jornalistas que não integram a Academia (mesmo com a Associação no limbo durante toda a temporada atual, devido à uma sucessão de escândalos que abalaram suas estruturas, colocando em xeque sua credibilidade, o peso do Globo de Ouro não pode ser ignorado). Ao contrário do Actor, pois o SAG é composto por atores, muitos deles membros da AMPAS e com direito a voto.

 

Ariana DeBose tem como maior oponente, Kirsten Dunst, que, até a presente data, conquistou 10 prêmios individuais por sua atuação em “Ataque dos Cães”, de Jane Campion. Contracenando com o seu marido na vida real, o também indicado ao Oscar de coadjuvante, Jesse Plemons, a atriz construiu sua personagem calcada na sensatez e civilidade que faltam cenário composto por caubóis preconceituosos que não aceitam nem compreendem indivíduos que não sigam sua cartilha.

 

Kirsten Dunst em cena de “Ataque dos Cães” (Foto: Divulgação / Crédito: Netflix).

 

Também concorrendo por uma personagem guiada pela sensatez em “King Richard: Criando Campeãs”, Aunjanue Ellis apresenta Oracene Williams como o pilar da família que precisa seguir os planos traçados pelo marido, especialmente para as filhas Venus e Serena, que, anos mais tarde, se tornariam duas das maiores tenistas da História. Dirigida por Reinaldo Marcus Green, a atriz conquistou sete prêmios individuais, até agora, pelo longa baseado em fatos reais.

 

Até o momento com apenas três prêmios individuais recebidos por seu desempenho em “A Filha Perdida”, Jessie Buckley realizou um trabalho complexo calcado no egoísmo de uma mulher impaciente para com as próprias filhas, negligenciadas para que pudesse viver uma aventura amorosa em meio à ascensão profissional, explorando a questão da maternidade versus o desejo de liberdade.

 

Colega de elenco de Buckley em “Branagh Theatre Live: The Winter’s Tale” (Branagh Theatre Live: The Winter’s Tale – 2015, Reino Unido), de Kenneth Branagh, a veterana Judi Dench venceu somente um prêmio por sua atuação em “Belfast”, também de Branagh. Vivendo uma personagem inspirada nas memórias do diretor e roteirista, Dench brinda o público com um desempenho que tem na emoção sua mola propulsora, tornando-se uma das maiores referências para o protagonista, comovendo o espectador ao tornar crível a relação entre os dois. Sem dúvida, esta performance é uma das melhores da carreira da veterana.

 

Considerando não apenas os resultados do Globo de Ouro e do SAG Awards, mas o fato de a AMPAS raramente surpreender tanto a comunidade hollywoodiana quanto os telespectadores, pode-se dizer que Ariana DeBose é quem tem chances reais de vencer o Golden Boy, tendo Kirsten Dunst e Aunjanue Ellis no seu encalço. Neste cenário, Jessie Buckley e Judy Dench correm por fora como as “zebras” da competição.

 

A 94ª cerimônia de entrega do Oscar será realizada em formato presencial no próximo domingo, dia 27, no Dolby Theatre, em Los Angeles, com apresentação de Amy Schumer, Regina Hall e Wanda Sykes. No Brasil, a maior festa do cinema mundial será transmitida ao vivo pelo canal por assinatura TNT e pela Globoplay.

 

Confira um pequeno perfil das indicadas:

Ariana DeBose:

Ariana DeBose em “Amor, Sublime Amor” (Foto: Divulgação).

Nascida em 25 de janeiro de 1991 em Raleigh, no estado americano da Carolina do Norte, Ariana Nicole DeBose se tornou a primeira atriz de descendência afro-latina a ser indicada ao Oscar. Mas a paixão pela dança antecedeu à pela atuação, o que a levou, aos 18 anos de idade, à audição de “So You Think You Can Dance” (So You Think You Can Dance – desde 2005, EUA). A experiência fracassada no reality-show serviu como incentivo para estudar teatro em Nova York, logo depois de abandonar a Western Carolina University, onde participou da montagem de “A Chorus Line”.

 

Focada no teatro, apostando suas fichas em musicais que a ajudaram a se estabelecer profissionalmente, Ariana DeBose começou a trabalhar, paralelamente, na televisão americana até estrear no cinema, como protagonista, no thriller “Seaside” (Seaside – 2018, EUA), de Sam Zalutsky. No mesmo ano, um de seus trabalhos no palco, “A Smartphone User’s Guide to Etiquette” (A Smartphone User’s Guide to Etiquette – 2018), invadiu a tela grande sob a direção de Mary John Frank, tal qual “Hamilton” (Hamilton – 2020, EUA), de Thomas Kail, dois anos mais tarde.

 

Com a carreira consolidada no teatro e na televisão, Ariana DeBose passou a investir mais em longas-metragens de ficção produzidos tanto por estúdios tradicionais quanto por plataformas de streaming, como a Netflix, que lhe permitiu dividir a cena com nomes como Meryl Streep, Nicole Kidman, Keegan-Michael Key e James Corden na comédia “A Festa de Formatura” (The Prom – 2020, EUA), de Ryan Murphy. Sob a direção de Steven Spielberg, a atriz ganhou sua primeira personagem de destaque num título hollywoodiano, “Amor, Sublime Amor”, que lhe deu reconhecimento global.

 

Essa é a sua primeira indicação ao Oscar.

 

* Entre os 25 prêmios individuais recebidos por sua performance em “Amor, Sublime Amor”, estão: os já citados Globo de Ouro e Actor (SAG Awards); o BAFTA Film Award, do BAFTA Awards; o Critics Choice Award, da Critics’ Choice Association (CCA); o Capri Supporting Actress Award, do Capri, Hollywood; o FFCC Award, do Florida Film Critics Circle Awards; o HCA Award, do Hollywood Critics Association; o Sierra Award, da Las Vegas Film Critics Society Awards; o LAFCA Award, da Los Angeles Film Critics Association Awards; e o SFCS Award, do Seattle Film Critics Society.

 

Jessie Buckley:

Jessie Buckley em “A Filha Perdida” (Foto: Divulgação / Crédito: Netflix).

Nascida em 28 de dezembro de 1989 em Killarney, Irlanda, Jessie Buckley se interessou pela música ainda na infância, influenciada pela mãe professora, e, logo em seguida, começou a participar de montagens teatrais no colégio. Aluna da Royal Irish Academy of Music e da The Association of Irish Musical Societies (AIMS), Buckley começou a atuar profissionalmente nos palcos londrinos no final dos anos 2000, estreando na televisão na série “This September” (This September – 2010, Alemanha).

 

Jessie Buckley estreou no cinema como dubladora na animação “Jack e a Mecânica do Coração” (Jack et la mécanique du coeur – 2013, França / Bélgica), de Stéphane Berla e Mathias Malzieu, em 2013, mesmo ano em que concluiu o curso na The Royal Academy of Dramatic Art. Nos dois anos seguintes, a atriz participou de duas peças teatrais que chegaram às salas de exibição, “The Tempest” (The Tempest – 2014, Reino Unido), de Jeremy Herrin e Ian Russell, e a já citada “Branagh Theatre Live: The Winter’s Tale”.

 

Conciliando teatro, TV e cinema, Buckley fez seu primeiro longa-metragem em live-action somente em 2017, “Beast” (Beast – 2017, Reino Unido), de Michael Pearce, seguido por “As Loucuras de Rose” (Wild Rose – 2018, Reino Unido / EUA / Canadá), de Tom Harper, “As Loucuras de Rose” (Judy – 2019, Reino Unido / França / EUA), de Rupert Goold, “Estou Pensando em Acabar com Tudo” (I’m Thinking of Ending Things – 2020, EUA), de Charlie Kaufman, e “Dolittle” (Dolittle – 2020, EUA / China / Reino Unido / Japão), de Stephen Gaghan. À época, a atriz já havia se tornado conhecida mundialmente devido ao trabalho na minissérie “Chernobyl” (Chernobyl – 2019, EUA / Reino Unido), dirigida por Craig Mazin para a HBO.

 

Essa é a sua primeira indicação ao Oscar.

 

* Entre os três prêmios individuais recebidos por sua performance em “A Filha Perdida”, estão: o BSFC Award, da Boston Society of Film Critics Awards; e o TFCA Award, da Toronto Film Critics Association Awards.

 

Kirsten Dunst:

Kirsten Dunst em “Ataque dos Cães” (Foto: Divulgação / Crédito: Netflix).

Nascida em 30 de abril de 1982 em Point Pleasant, no estado americano de New Jersey, Kirsten Caroline Dunst começou a carreira na infância, trabalhando em comerciais até estrear no cinema em “Contos de Nova York” (New York Stories – 1989, EUA), de Woody Allen, numa participação não creditada, seguido pela dublagem na animação “O Serviço de Entregas da Kiki” (Majo no takkyûbin – 2018, Japão), de Hayao Miyazaki, na versão americana.

 

Atuou em filmes como “A Fogueira das Vaidades” (The Bonfire of the Vanities – 1990, EUA), de Brian De Palma, e “Minha Vida é um Inferno” (High Strung – 1992, EUA), de Roger Nygard, até ser alçada à fama ao contracenar com Tom Cruise, Brad Pitt e Antonio Banderas em “Entrevista com o Vampiro” (Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles – 1994, EUA), de Neil Jordan. E foi como a vampira Claudia que Dunst não apenas deu seu primeiro beijo (vida real e profissional, em Brad Pitt), como também abriu as portas da indústria cinematográfica.

 

Nos anos seguintes, continuou conciliando televisão e cinema, trabalhando em longas como “Mera Coincidência” (Wag the Dog – 1997, EUA), de Barry Levinson, “Teenagers: As Apimentadas” (Bring It On – 2000, EUA), de Peyton Reed, “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (Eternal Sunshine of the Spotless Mind – 2004, EUA), de Michel Gondry, “Tudo Acontece em Elizabethtown” (Elizabethtown – 2005, EUA), de Cameron Crowe, “Entre Segredos e Mentiras” (All Good Things – 2010, EUA), de Andrew Jarecki, “Melancolia” (Melancholia – 2011, Dinamarca / Suécia / França / Alemanha, de Lars von Trier, além da trilogia “Homem-Aranha” (Spider-Man – 2002 – 2007), de Sam Raimi, e de “As Virgens Suicidas” (The Virgin Suicides – 1999, EUA) e “Maria Antonieta” (Marie Antoinette – 2006, EUA / França / Japão), ambos de Sofia Coppola.

 

Essa é a sua primeira indicação ao Oscar.

 

* Entre os 10 prêmios individuais recebidos por sua performance em “Ataque dos Cães”, estão: o EDA Award, da Alliance of Women Film Journalists; o AFCA Award, da Austin Film Critics Association; o NDFS Award, da North Dakota Film Society; o OFCC Award, do Oklahoma Film Critics Circle Awards; e o SFBAFCC Award, do San Francisco Bay Area Film Critics Circle.

 

Aunjanue Ellis:

Aunjanue Ellis em “King Richard: Criando Campeãs” (Foto: Divulgação).

Nascida em 21 de fevereiro de 1969 em San Francisco, no estado americano da Califórnia, Aunjanue Ellis se formou em Arte Afro-Americana pela Brown University, onde participou de peças de teatro, antes de ingressar na Tisch School of the Arts (New York University). Estreou profissionalmente como atriz em 1995, na montagem de “The Tempest”, na Broadway. No mesmo ano, Ellis pisou pela primeira vez num estúdio de televisão para gravar uma participação na série “New York Undercover” (New York Undercover – 1994 – 1999, EUA).

 

A estreia no cinema aconteceu somente em 1996, no longa-metragem “Girls Town” (Girls Town – 1996, EUA), de Jim McKay, seguido por “Um Caipira em Nova York” (Ed’s Next Move – 1996, EUA), de John Walsh. E assim como suas oponentes no Oscar deste abo, Aunjanue Ellis conciliou trabalhos no teatro, na televisão e no cinema, tornando-se uma das mais respeitadas atrizes de sua geração, passeando por gêneros cinematográficos variados.

 

Nos anos seguintes, Aunjanue Ellis atuou em filmes como “Sem Limites” (In Too Deep – 1999, EUA), de Michael Rymer, “Ray” (Ray – 2004, EUA), de Taylor Hackford, “No Limite – A História de Ernie Davis” (The Express – 2008, EUA / Alemanha), de Gary Fleder, “The Tested” (The Tested – 2010, EUA), de Russell Costanzo, “Histórias Cruzadas” (The Help – 2011, EUA), de Tate Taylor, “O Nascimento de Uma Nação” (The Birth of a Nation – 2016, EUA / Canadá), de Nate Parker, “Se a Rua Beale Falasse” (If Beale Street Could Talk – 2018, EUA), de Barry Jenkins, além de “Homens de Honra” (Men of Honor – 2000, EUA) e “Notorious B.I.G. – Nenhum Sonho é Grande Demais” (Notorious – 2009, EUA), ambos de George Tillman Jr.

 

Esta é a sua primeira indicação ao Oscar.

 

* Entre os sete prêmios individuais recebidos por sua performance em “King Richard: Criando Campeãs”, estão: o AAFCA Award, da African-American Film Critics Association (AAFCA); o BFCC Award, do Black Film Critics Circle Awards; o CACF Award, da Critics Association of Central Florida Awards; o NBR Award, da National Board of Review, USA; o NFCS Award, da Nevada Film Critics Society; e o Outstanding Performer of the Year Award, do Santa Barbara International Film Festival.

 

Judy Dench:

Judi Dench em “Belfast” (Foto: Divulgação).

Nascida em 09 de dezembro de 1934 em York, North Yorkshire (Inglaterra), Judith Olivia Dench se interessou pela atuação ainda na infância, participando de montagens teatrais no colégio. Aluna da conceituada Central School of Speech and Drama, Dench logo entrou para a Royal Shakespeare Company e, em seguida, para o National Theatre e Old Vic Theatre. Com o caminho nos palcos ingleses pavimentado, a atriz estreou na televisão em 1959, no papel título da série “Hilda Lessways” (Hilda Lessways – 1959, Reino Unido), e trabalhou em várias séries até conseguir seu primeiro papel no cinema em “Verdade Oculta” (The Third Secret – 1964, Reino Unido), de Charles Crichton, seguido por “Four in the Morning” (Four in the Morning – 1965, Reino Unido), de Anthony Simmons. Sempre conciliando teatro, TV e cinema, a atriz consolidou sua carreira com personagens marcantes que a tornaram uma profissional aclamada pelo público e pela crítica.

 

Conhecida por interpretar membros da realeza britânica, Dench foi homenageada pela Rainha Elizabeth II e recebeu três títulos: Oficial da Ordem do Império Britânico (Officer of the Order of the British Empire – OBE), em 1970, Dama-Comendadora da Ordem do Império Britânico (Dame Commander of the Order of the British Empire – DBE), em 1988, e Membro da Ordem dos Companheiros de Honra (Member of the Order of the Companions of Honour – CH), em 2005.

 

Primeira mulher a interpretar M nos filmes da franquia “007” (007 – iniciada em 1962), Judy Dench é dona de uma vasta filmografia, que inclui longas como “Sombras do Passado” (Wetherby – 1985, Reino Unido), de David Hare, “Uma Janela para o Amor” (A Room with a View – 1985, Reino Unido), de James Ivory, “007 Contra GoldenEye” (GoldenEye – 1995, Reino Unido / EUA), de Martin Campbell, “007 – O Amanhã Nunca Morre” (Tomorrow Never Dies – 1997, Reino Unido / EUA), de Roger Spottiswoode, “Shakespeare Apaixonado” (Shakespeare in Love – 1998, EUA), de John Madden, “Chá com Mussolini” (Un tè con Mussolini – 1999, Itália / Reino Unido), de Franco Zeffirelli, “007 – O Mundo Não é o Bastante” (The World Is Not Enough – 1999, Reino Unido / EUA), de Michael Apted, “007 – Um Novo Dia Para Morrer” (Die Another Day – 2002, Reino Unido / EUA), de Lee Tamahori, “007: Cassino Royale” (Casino Royale – 2006, Reino Unido / República Tcheca / EUA / Alemanha / Bahamas), de Martin Campbell, “007 – Quantum of Solace” (Quantum of Solace – 2008, Reino Unido / EUA), de Marc Forster, “O Exótico Hotel Marigold” (The Best Exotic Marigold Hotel – 2011, Reino Unido), de John Madden, “007 – Operação Skyfall” (Skyfall – 2012, Reino Unido / EUA / Turquia), de Sam Mendes, ale´m de “Philomena” (Philomena – 2013, Reino Unido / EUA / França) e “Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha” (Victoria & Abdul – 2017, Reino Unido / EUA), ambos de Stephen Frears.

 

Assumindo a função de diretora no teatro diversas vezes, Judi Dench dirigiu apenas um longa-metragem, o telefilme “Look Back in Anger” (Look Back in Anger – 1989, Reino Unido), estrelado por Emma Thompson e Kenneth Branagh, que a dirigiu em “Henrique V” (Henry V – 1989, Reino Unido), “Hamlet” (Hamlet – 1996, Reino Unido / EUA), “Branagh Theatre Live: The Winter’s Tale”, “Assassinato no Expresso do Oriente” (Murder on the Orient Express – 2017, EUA / Reino Unido / Malta), “A Pura Verdade” (All Is True – 2018, Reino Unido), “Artemis Fowl: O Mundo Secreto” (Artemis Fowl – 2020, EUA) e “Belfast”.

 

Esta é a sua oitava indicação ao Oscar, sendo a terceira como coadjuvante. Vencedora da estatueta de melhor atriz coadjuvante por “Shakespeare Apaixonado”, Judi Dench concorreu nesta categoria também por “Chocolate” (Chocolat – 2000, Reino Unido / EUA) e outras cinco vezes como atriz principal por “Sua Majestade, Mrs. Brown” (Mrs. Brown – 1997, Reino Unido / Irlanda / EUA), “Iris” (Iris – 2001, Reino Unido / EUA), “Sra. Henderson Apresenta” (Mrs Henderson Presents – 2005, Reino Unido / EUA) e “Notas Sobre um Escândalo” (Notes on a Scandal – 2007, Reino Unido) e “Philomena”.

 

* O único prêmio individual recebido por sua performance em “Belfast” é: o AACTA International Award, do AACTA International Awards.

 

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