Ana Carolina Garcia. Foto: SRzd

Ana Carolina Garcia

Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, onde também concluiu sua pós-graduação em Jornalismo Cultural. Em 2011, lançou seu primeiro livro, "A Fantástica Fábrica de Filmes - Como Hollywood se Tornou a Capital Mundial do Cinema", da Editora Senac Rio.

‘A Tecnologia Social’ entra em cartaz no Rio e em São Paulo

Nathalie Siqueira é a jovem protagonista de “A Tecnologia Social” (Foto: Divulgação / Crédito: Liliane Israele).

Nesta quinta-feira, dia 08, o documentário “A Tecnologia Social” (2018) entra em cartaz nas salas da Rede Itaú de Cinemas no Rio de Janeiro e em São Paulo.

 

Com direção de Patrícia Innocenti, “A Tecnologia Social” mostra a viagem de Nathalie Siqueira, designer gráfica brasileira que desenvolveu o protótipo de um aplicativo que tem como objetivo levar o máximo de informação aos jovens, voltado prioritariamente para a educação sexual e prevenção de doenças, principalmente a Aids, até a África do Sul, onde conhece uma garota que revelou ter HIV numa rede social. Ao lado de Saidy Brown, Siqueira parte numa jornada calcada nos desafios da vida adulta e que inclui uma visita à ONG Gugu Dlamini, que oferece ajuda a crianças, adolescentes e mulheres em situação de risco no país. E é nesta jornada que a dupla conhece Mandisa, filha de Dlamini, assassinada por ser portadora do vírus HIV.

 

O documentário começa mostrando a alegria de Siqueira, que venceu o Hackaton em 2016, ao atravessar o Atlântico e conhecer Saidy Brown e conhecer uma nova realidade, sobretudo em Ntuzuma. É nesta cidade, considerada a mais pobre da África do Sul, que Mandisa mora e realiza um importante trabalho social na ONG que leva o nome de sua mãe, na antiga casa da família. E a chegada de Mandisa fortalece esta produção, pois é dela o depoimento mais importante acerca do HIV por englobar não apenas o medo no primeiro momento do diagnóstico, mas também o preconceito.

 

“A Tecnologia Social” não é uma produção tecnicamente primorosa, mas vale pelo conteúdo, pois leva às telas a realidade difícil de pessoas que, apesar dos problemas, ainda conseguem reunir forças para ajudar ao próximo. E esta realidade leva a jovem Nathalie, feminista engajada, a refletir sobre as teorias discutidas na internet, pois as confronta com o trabalho realizado por mulheres com poucos recursos numa cidade que não atende às necessidades básicas da população.

 

Assista ao trailer oficial:

Comentários

 




    gl