Como diziam os locutores de antigamente, “já ao apagar das luzes do ano” estreia nos cinemas este que é, para mim, um dos melhores filmes de 2016: “Invasão Zumbi”.
Depois de tantas besteiras cinematográficas cometidas em nome do subgênero “filme de zumbi”, não parecia possível que alguém conseguisse realizar algo inteligente, diferenciado e emocionante nesta área. Mas os sulcoreanos conseguiram. Da mesma forma que, nos anos 60, os italianos recriaram o faroeste com qualidade até superior à dos seus inventores norte-americanos, o cinema da Coreia do Sul tem reinventado o terror com talento surpreendente.
O filme não requer sinopse, pois seu título já diz tudo, mas dois importantes fatores o diferenciam dos demais, colocando-o muitos degraus acima em relação ao que tem sido feito ultimamente. Em primeiro lugar, a crítica social. De maneira similar – embora bem diferenciada – ao que o romeno Radu Mihaileanu fez com seu fabuloso “Trem da Vida”, aqui também o trem para Busan (o título internacional do filme é “Train to Busan”) se transforma num microcosmo da sociedade atual. O perigo e o desespero iminentes e inesperados extraem o que há de melhor e de pior da alma humana. Quase sempre, de pior. Brotam ao mesmo tempo o egoísmo, a traição, a solidariedade, o medo, e um dos traços mais marcantes da nossa contemporaneidade: o individualismo. O trem, assim como a vida, não pode parar. Não há tempo para pensar e a luta pela sobrevivência atinge níveis de competição exponenciados ao máximo.
O segundo ponto que chama a atenção é a construção cinematográfica de “Invasão Zumbi”. Os tempos, os ritmos, os silêncios, os enquadramentos, as surpresas e as ações de cada sequência funcionam com uma perfeição raramente vista nos modernos filmes de aventura/terror. Sem trocadilhos, o espectador efetivamente embarca na exasperadora viagem de horror deste trem.
“Invasão Zumbi” é o primeiro filme do roteirista e diretor Sang-Ho Yeon a chegar no circuito brasileiro, e também seu primeiro em live-action. Vindo da animação, Yeon tem chamado a atenção pelas suas brilhantes participações em festivais internacionais, principalmente os dedicados ao cinema fantástico. Seu talento está sento reconhecido: “Invasão Zumbi” custou US$ 8,5 milhões (segundo estimativa do site Imdb) e faturou perto de US$ 100 milhões nas bilheterias de todo o mundo.
A estreia no Brasil é nesta quinta, 29 de dezembro.
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