Logo na concentração, podiam-se notar diversos componentes com olhos puxados espalhados pela escola. Descendentes de japoneses estavam na bateria, nas alas e até com camisa da diretoria. O carnavalesco Mario Borrielo, com trajes orientais, veio na frente da escola e se mostrou animado com o enredo.
– Nós convidamos muitos descendentes de japoneses para desfilar .O único problema é que eles são um pouco tímidos. Mas espero que, aos poucos, eles se sintam mais à vontade e se divirtam com a nossa homenagem ‘ revelou o carnavalesco.
A comissão de frente, coreografada por João Paulo Machado, veio representando samurais e fez uma coreografia simples. Não pareceu ser a apresentação oficial, já que os componentes não se mostravam muito entrosados. Logo atrás estava o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Robson e Ana Paula, que estréia na vermelha e branca. A dupla, ao contrário da comissão, mostrou um perfeito entrosamento e fez bonito apresentando o pavilhão gonçalense.
O ensaio começou um pouco tímido e foi esquentando aos poucos. Os componentes das primeiras alas pareciam um pouco desanimados, principalmente da primeira, que utilizava coreografias com leques. Conforme iam passando as alas, aumentava a vibração da escola. Apesar de estarem presos à coreografia de balançar os braços e bater palmas nos refrões, os componentes se mostraram bastante descontraídos. Muitos deles estavam com adereços de mão e pequenas fantasias. Tripés, representando palanquins, desfilaram no lugar das 7 alegorias com belas sambistas em uns e drag queens em outros. O samba cresceu na avenida e contagiou a pequena torcida que estava nas arquibancadas.
– O canto e a garra dos nossos componentes são os nossos pontos fortes. A escola é espontânea e se diverte. Acho que começamos bem no nosso primeiro ensaio do outro lado da baía ‘ avaliou o diretor geral de harmonia, Marcelo Varanda.
A bateria de mestre Louro, apesar de pequena, também se apresentou muito bem. Os cerca de 100 componentes fizeram 3 paradinhas, sendo 2 delas coreografadas. A cadência deu boa sustentação ao samba, interpretado por Luizinho Andanças com maestria, e veio no mesmo ritmo do início ao fim. Pequenas falhas de evolução, porém, devem ser observadas e corrigidas para os próximos ensaios. Alguns buracos se formavam quando a bateria parava em frente às cabines julgadoras. Despois do primeiro recuo, que ocorreu sem problemas, a escola pareceu correr um pouco para se acertar.
– As falhas aconteceram e todos os diretores de harmonia e presidentes de ala vão me passar relatórios para que as correções sejam feitas. Não queremos apenas participar do desfile oficial. Queremos atravessar a ponte para brigar pelo título, sempre respeitando as nossas co-irmãs ‘ afirmou Marcelo Varanda.
A rainha da bateria Angela Bismarchi compareceu, mas não brilhou. Com pouco carisma e samba no pé, a modelo só cantava os refrões e tentava puxar aplausos do público sem sucesso. Faixas nas arquibancadas do setor 3 pediam a volta de Elaine Ribeiro, antiga rainha da bateria eleita pela comunidade, que foi destronada por Angela no meio do ano.
O próximo ensaio da Porto da Pedra na Marquês de Sapucaí será no dia 12 de janeiro.
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